Capítulo II - Arco 2

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Não podia estar mais feliz, estava em minha casa onde moraria com Sasuke e nossos futuros filhos. Arrumando nosso quarto, lembrei-me de momentos felizes que passei ao seu lado. O tempo se passou muito rápido, já era noite quando terminara aquele cômodo da casa. Preparei uma comida instantânea, comi e logo fui tomar meu banho. Fiquei um tempo após o banho andando pela, para admirar como era linda. 

Após meu pequeno momento de admiração, sentei-me à mesa e comecei a preencher os papéis sobre o treinamento dos recrutas médicos. Nas instruções dizia que deveria mandar uma carta para cada um dos futuros ninjas médicos.

-Vou preparar logo estas cartas.- pego meu notebook e começo a escrever as cartas, todas seguindo um texto completamente idênticos, mudando apenas o nome dos recrutas. Vendo no relógio, já era uma e meia da manhã.-Terminei.- em espreguiço, salvo os arquivos apaguei as luzes e fui dormir. 

Foi uma noite particularmente agradável. Como esperado, acordei tarde, era uma segunda-feira fria devido a nevasca que caíra na noite passada. Preguiçosamente me levanto e vou rumo ao banheiro para meu banho matinal, aquela água quente caindo nas minhas costas me acordou por completo.

Saio enrolada na toalha e secando meu cabelo com outra toalha.

-Vamos ver o que tenho para fazer hoje.- quando iria me concentrar nas coisas que iria fazer, o telefone toca.- Alô.

-Senhora Sakura?- uma voz feminina fala.

-Sim é ela.

-A senhora Misuto terminou suas roupas. Então a qualquer hora a senhora poderá vir buscar.

-Nossa que rápido, fui na loja ontem.- fico surpresa com a rapidez da senhora Misuto.

-Sim. Ela se emprenhou muito para que ficasse prontas o mais rápido possível. Ela sempre fez as roupas dos clãs de Konoha, e vendo que o clã Uchiha havia ressurgido não conseguiu se segurar e passou a noite acordada com mais duas costureiras.

-Ela não precisava se incomodar tanto.- digo me sentindo honrada pela preocupação especial de dona Misuto  deu a meu pedido de roupas.- Está bem. Daqui a algum tempo passo aí para pegar as roupas. Obrigada.

-Por nada. Aguardamos a sua vinda.

Desligo o telefone, me troco e vou rumo a loja, levo os papeis que havia preenchido na noite anterior e as cartas para levar ao hospital. 

Chegando a loja, vou até a recepção pego minhas coisas e as paguei. Antes que pudesse sair ouço alguém me chamar.

-Senhora Uchiha.- dona Misuto me chama.- Posso lhe pedir uma coisa?

-Sim.- o fato de chamar de Senhora Uchiha ainda era novidade para mim e não sabia exatamente como lidar com aquilo. Caminho em sua direção.- Claro.- dou um sorriso.

-Quando tiver seu ou seus filhos, me permita fazer as roupinhas deles.-coro com o pedido, pois ainda não pensava  em filhos e creio que Sasuke também não.

-C-claro.-dou-lhe um abraço.- Muito obrigada.- agradeço pelo tempo que ela havia gastado fazendo minhas roupas, eu não merecia tal coisa e não me importaria se as pegasse no final da semana.

-Não a de que minha filha.- me desvencilho da senhora Misuto me despeso e saio da loja. 

Vou até o hospital, para comunicar a Shizune que havia terminado as cartas.

-Mas que rapidez.- ela pega os papéis e olha para minha sacola.- O que é isto?

-Minhas novas roupas com o símbolo Uchiha .- a vejo se espantar com a notícia.

-Então você e Sasuke se entenderam mesmo.- ela faz uma pequena pausa.- Fico feliz pelos dois.  E quando será o casamento?

-Pode-se dizer que já somos casados. Concordamos que não há necessidade de nos casarmos oficialmente.

-Bem essa é uma decisão suas. De qualquer forma, o importante é vocês estarem juntos.

-Realmente. Bem tenho que ir.-me viro para ir embora, mas me lembro de falar algo.- Shizune, vou tirar o resto da semana de folga. Tenho que arrumar a mudança lá em casa, e creio que isso tomará muito o meu tempo.

-Está bem. É  até bom mesmo, pois quando os recrutas chegarem você terá muito trabalho.

-Obrigada.

Saindo dali, vou rumo ao mercado para comprar algumas coisas para durarem a semana toda. Aquela altura já passara do meio dia. Fui para casa, antes passei no Ichiraku e comprei um ramen para comer no almoço.

-Que bom, finalmente cheguei. Estou morta.- coloco a mão no meu ombro. Sinto duas presenças perto da casa, passo tranquilamente pela porta de vidro que havia em frente a mesa. Percebi que estavam no quintal. Pego minha kunai e espero que se aproxime. O ouço bater, mas não atendo. Então a porta se abre, era Juugo o parceiro de Sasuke no Taka.

-Espero que aja um bom motivo para que estejam aqui.- posiciono a  kunai em seu pescoço, só porque eram amigos de Sasuke não significa que iria baixar minha guarda. Vendo que o outro ou outra não apareceu decido avisar.

- SE ESTIVER TRAMANDO ALGUMA COISA, EU VOU TE MATAR.-grito. E Suigetsu temendo o que poderia-lhe acontecer aparece.-Espera. Aonde está a Karin?

-Ela está em outro esconderijo.- ele permanecia calmo o tempo todo.-Será que você pode abaixar está armas, já que viu que não somos uma ameaça.- baixo a kunai. 

-Mas então, o que querem aqui?-pergunto por fim.

  -É sobre o Sasuke.- diz ele calmante. Arregalo meus olhos.  

-Bem.-Juugo faz uma pequena pausa.-Ele desapareceu, após cair de um penhasco.-me sento após ouvir a notícia, pois havia ficado sem ar momentaneamente.-Achamos que ele está bem, e provavelmente foi ao encontro de Karin no esconderijo onde ela está.

-Será que ele está nos braços daquela mulher, me engando neste exato momento?- penso desesperada.- Ou será que ele está bem e seguiu seu caminho para outro lugar? Será que ele está ferido e precisa de ajuda? Não, Sasuke não é fraco. Ele não pode estar me enganando?- minha cabeça explodia em perguntas desesperadoras.

- Você está bem?- Juugo se aproxima de mim para ver meu estado.

-Sim estou.- lembro de Karin, e meu coração é tomado por um ódio incontrolável.- Vocês poderiam fazer um favor para mim?

-Sim.- responde Juugo gentilmente, e vejo Suigetsu fazer cara feia.- O que você quer?

-Quero que peçam a Karin para vir falar comigo. Preciso esclarecer algumas coisas com ela.

-Você não vai matá-la, vai?- Suigetsu pergunta curioso.

-Vontade não me falta.- penso.- É claro que não. Quero falar com ela, prometo que não farei nada contra ela.

-Está bem. Se ela aceitar vir até aqui, provável que chegará no sábado. Pois ainda tem o nosso tempo de viagem até o esconderijo

-Não tem problema.-me levanto.- Muito obrigada por terem me avisado, foi muita consideração por parte de vocês.-forço um sorriso gentil.

-Não a de que. Qualquer notícia de Sasuke, nos avisamos.-eles se viraram e vão embora.

Aquele sentimento de dúvida que tomava meu coração não era agradável. Mas, não podia perder as esperanças de que Sasuke possuía uma boa explicação. 

Fui até balcão pegar o ramen que havia comprado, ao abri-lo e sentir o seu cheiro uma onda de mal estar me forçou a correr rumo ao banheiro, me fazendo vomitar tudo que havia comido no café, que não era muita coisa pois desde manhã estava sem fome.

-Acho que não vou comer nada.- lavo minha boca e decido ir me deitar, antes de recomeçar a organizar as coisas que naquela altura já estava quase terminando.

Já havia acontecido várias coisas na minha história com Sasuke, e sei que passaríamos por aquela fase. Aguentaria firme e forte tudo que viesse, e sempre mantendo o amor e esperança que havia depositado em meu marido. Ele me prometeu que voltaria, então me resta ter paciência e esperar seu retorno.



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