Capítulo 04

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Olá amoras, mil perdões não ter postado ontem, mas a internet não funcionou de jeito nenhum! E o técnico só veio hoje.

Vou postar agora o 4 e o 5.

Um beijão pra vocês!

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Quando Maria abriu os olhos já estava quase anoitecendo. Sentou-se na grama do castelo sentindo uma terrível dor no corpo e na cabeça, e a garganta ardendo. Usou a força que lhe restava para se levantar e cambaleou até a porta. Bateu com toda força que pôde naquele momento, mas não ouviu resposta. Voltou vagarosamente para frente do castelo, nenhuma luz acesa, nenhum sinal de nada. Será que ele havia saído? Bateu novamente, agora na porta da frente, mas não houve nenhum sinal de dentro do castelo. Pegou sua bolsa e resolveu ir embora, sua cabeça parecia que ia explodir.

Ao invés de ir para casa, passou numa farmácia e foi para a biblioteca. Precisava falar com Jessica. Assim que entrou na biblioteca, Jessica correu para que ela se apoiasse e a sentou numa cadeira.

— O que aconteceu com você? Maria, por que está assim? — Jessica parecia em pânico.

— O lago — Maria queria responder, mas sua garganta ardia muito.

— Que lago? Onde?

— No castelo — sussurrou ela.

— Ele tentou matar você? Tentou te afogar?

Maria negou com a cabeça, tentou falar que ao contrário, ele havia salvado sua vida, mas sua garganta doía muito e não saiu som algum de sua boca.

Um rapaz que estava sentado numa mesa próxima lendo, abandonou o livro e se aproximou para ajudar.

— O que aconteceu?

— Moisés, você pode levar a minha amiga para a casa da dona Marta? Ela não está passando muito bem.

Moisés concordou e pegou Maria no colo saindo com ela dali.

Maria pegou um forte resfriado e uma inflamação na garganta. Juntando com a dor de cabeça que já estava sentindo, estava derrubada, de cama, sem conseguir falar. Cláudia havia ligado tantas vezes, que Marta desligou o telefone fixo, já que Maria não poderia falar com ela. Jessica passava todos os dias na sua casa para ver como ela estava, e Maria agradeceu muito a amiga em pensamento por não ter dito nada a Marta sobre onde ela esteve. Até mesmo Moisés, que Maria descobriu, trabalhava no mercado, na área do sacolão, passou a visitá-la, e muitas vezes, levava frutas deliciosas e macias, que eram as únicas coisas que Maria conseguia engolir. Já não aguentava mais o mingau aguado da tia. Talvez por causa da febre que se instalou nela por três dias, Maria viu quase todas as noites a figura da mulher loira que pedia ajuda, então quase não conseguia dormir.

Oito dias após o ocorrido, Maria finalmente conseguiu falar, sua febre estava sob controle e a inflamação na garganta bem melhor, a incomodava só mesmo na hora de engolir. Desde que acordou, ficou esperando anoitecer para que Jessica fosse a sua casa, precisava falar com ela. Para a sorte de Maria, assim que Jessica chegou, Marta pediu que ela tomasse conta dela, pois precisava sair para fazer umas compras, e assim, teve a oportunidade perfeita para conversar com ela.

— Obrigada por não dizer nada — foi a primeira coisa que Maria disse a Jessica.

— Você já consegue falar! Ótimo! Agora me explica pelo amor de Deus o que aconteceu com você? Tem ideia de quantas coisas passaram pela minha cabeça?

— Eu caí no lago, que fica atrás do castelo.

— Tem um lago atrás do castelo? Eu não fazia ideia que havia um lago nessa cidade. E por que estava perto do lago que fica atrás do castelo? Você não disse que o jardim fica na frente?

O assassino - DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now