Tentação Perigosa (No Telegram)

Capítulo 27 (R) *

— Por que saiu da cama?

— Fui no Banheiro. — Ela vem pra cima do colchão — Tá muito barulho.

— Não tá tanto filha, o baile é no meio da favela e a gente tá bem distante.

— Mesmo assim. — Resmunga encaixando o pescoço na curva do meu, abro um sorriso e passo minhas mãos pelo seus cabelos cacheados.

— Tenta dormir tudo bem? — Ela concorda e fecha os olhos, me acomodo ao seu lado e tento dormir também.

(...) Sábado/ 11:05

A vozes altas que ouço soar do primeiro andar,provávelmente de uma Dr do Caleb e da Giovanna me forçam a levantar antes do pranejado.

Antes de descer, passo no banheiro e jogo uma água no rosto pra acordar de vez, prendo meus cabelos e visto o roupão. Conforme me aproximo mais da escada mais alto os gritos ficam, quando chego já ponta avisto Giovanna tentando acalmar um Caleb descontrolado.

— Eu vi Giovanna. — Ele grita dando dois passos rápidamente até ela que se encolhe, uno as sobrancelhas ao vê minha amiga daquela maneira. — Eu vi caralho. — Ele repete de modo grosseiro — Tu não imagina a vontade que eu tô de meter o..— Eu não deixo ele terminar

— Caleb que isso? — Franzo o cenho me aproximando, nunca o vi tomar tal atitude. — Você não tá com vontade de nada, tá maluco caraio? — Ele nega com a cabeça se afastando da gente.

— Caleb! — Giovanna tenta ir atrás mas eu interfiro.

— Seja o que for, vocês não vão resolver nada com ele de cabeça quente. — Ela assente bem tristonha pra a Giovanna que conheço.

Acompanho com o olhar ela se sentar no sofá, sinto um movimento no andar de cima e ergo o olhar, encontro Nem encostado no guarda corpo da escada observando o andar inferior com uma xícara de café em mãos.

Impressionante que ele sempre tá no meio de uma dessas discursão, se não é dele ele também ta envolvido.

— MÃE!! — O grito de Miranda chama minha atenção, quase que imediatamente me coloco de pé e acompanho seu grito de socorro até a varnada.

A cena de horror que vejo sob meus olhos me deixa apavorada, um Pitbull de quase um metro está em cima dela, rosnando no seu rosto.

— DARLEY!! — Chamo por ele assustada, corro pra tirar o cachorro de cima da minha filha mas antes que pudesse o alcançar um dos vigia surge e pega o cão pela coleira.

Miranda está aos prantos, a puxo do chão e a trago para o meu colo, ela chora tudo o que tem pra chorar e eu a aperto em meus braços.

— Calma amor, tá tudo bem, tá tudo bem.

—Esse cachorro tava preso. — Ouço a voz de Darley soar so meu lado.

— Pelo visto não como você imaginava. — olho pra ele enquanto afagava os cabelos de Miranda. — calma. — olho pra ela que não tinha nem voz pra chorar.

— Ele tava preso sim.— Quem se manifesta e o vigia — Ele não iria tirar a corrente sozinho. — Olha pra a miranda, semicerro os olhos e olho na sua direção.

— Miranda tu foi brincar com o Cachorro? —Nem pergunta antes de mim, ela assente em meio ao choro. — e tu soltou o cachorro? — Ela não responde mas já dá pra ter uma noção que sim.