2nd • SUMMERS

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Chegamos no carro do Nick, que era arrumado e cheirava bem, ele parecia ter o maior cuidado com ele

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Chegamos no carro do Nick, que era arrumado e cheirava bem, ele parecia ter o maior cuidado com ele.

Esperamos pouco tempo até sua irmã entrar, toda acelerada, parecendo um furacão e mexendo em tudo no carro, espelho, compartimentos e até o rádio. Quando finalmente nos notou, a Megan, abriu o maior e mais simpático sorriso que eu já tinha visto, seus cabelos eram um pouco abaixo do ombro, castanhos, ondulados e bagunçados, mas de um jeito estiloso. Percebi algumas mechas mais claras e pensei ser pelo tempo no sol, o que a deixava ainda mais bonita, principalmente com os olhos verdes e atentos. A garota era um amor e parecia que nós quatro nos conhecíamos há séculos.

Falamos sobre tanta coisa que foi quase difícil de acompanhar: música, animais, hobbies, tudo. E claro que o Nick entrou na conversa também.

Foi bastante divertido e trocamos logo os telefones — ideia da Kass, óbvio – e o Nick, muito gentil, nos deixou na casa do tio Donny e da tia Judie.

— Alguém em casa? — gritei.

— Lilian! — tia Judie saiu da cozinha vindo me abraçar.

— Minha pequena! — tio Donny veio atrás.

Ele estava diferente da última vez que o vi, estava mais velho e um pouco mais barrigudo, mas seu cabelo castanho grisalho e cheio de gel até que combinava com a pele extremamente bronzeada e os olhos verdes. Tia Judie até parece que não envelhecia nunca, seu cabelo loiro continuava intacto, seu corpo sempre lindo, aparência bem cuidada e apenas seus olhos azuis – sangue da minha mãe – possuíam poucas rugas quando ela sorria, mas acabava sendo charmoso. Achava ela bem parecida com uma versão mais velha da minha irmã, Ash.

— Como chegou aqui? — meu tio perguntou, me soltando um pouco do abraço.

— Pegamos uma carona com um novo amigo, Nick — eu respondi, enquanto meus tios iam falar com Kass.

— Nick? Patrick Summers? — Ele quis saber.

— Sim! Ele disse que te conhecia, tio.

— Ele é um menino de ouro! É uma pena o pai dele ter falecido ano passado... Ele ficou cada vez mais próximo de nós. Acho que vê esse lugar como um refúgio, e eu estou mais do que feliz em ajudá-lo sempre. — Tia Judie disse com um sorriso triste.

— Eu... Wow. Ele parece ótimo. — Kass comentou copiando a expressão da minha tia.

Passamos um momento em silêncio, mas logo tio Donny limpou a garganta e disse:

— Judie, por que não mostra o quarto das meninas? Devem estar querendo se instalar.

— Seria ótimo. — Falei com um sorriso.

Judie ficou toda emocionada, dando nossas malas para meu tio carregar para cima enquanto ela "fazia o tour completo", em suas palavras.

A casa dos meus tios era uma cabana beira mar linda! Tinha dois andares grandes; por fora ela era verde claro, toda de madeira pintada.

No primeiro andar havia a cozinha, a sala de estar e jantar, um quarto de hóspedes e um banheiro. Me lembrava muito às casas de praia de filmes: bem aconchegante, bonito e colorido. Na sala de estar, que era logo depois da porta, tinha uma prancha com alguns desenhos e assinaturas de várias pessoas de um jeito meio bagunçado, parecia uma memória de uma prancha do meu tio na adolescência presa na parede na vertical. Tinha uma televisão e um sofá – daqueles que me fazia querer me jogar nele para sempre – e uns objetos de decoração espalhados por todo canto, a maioria de madeira. Indo para direita tinha a sala de jantar, a casa era em conceito aberto, então não tinha bem uma divisão entre as duas salas. Era simples, uma mesa, seis cadeiras.

Ao lado da prancha, tinha uma porta que dava na cozinha e na escada – cozinha à esquerda e escada à direita – e eu me apaixonei, por toda aquela área, nos mesmos tons de madeira do resto da casa e com uma ilha gigante no meio, que seria um sonho para cozinhar. Por último, na esquerda da cozinha, tinham duas portas, uma para a área externa da casa e estacionamento e a outra para o estúdio do meu tio.

O andar de cima tinha dois quartos e ambos eram suítes. Um era dos meus tios e outro para mim e para a Kass.

Quando entrei no nosso quarto, percebi que Donny e Judie decoraram cada canto pra nós. As paredes eram nudes, uma delas com um papel de parede meio florido, mas discreto. Duas camas grandes de solteiro, uma em cada lado do quarto, encostadas nas paredes, e entre as duas, tinha uma janela com um banco embutido com vista para o mar e cortinas esvoaçantes. Perto da porta tinha uma estante de livro, uma escrivaninha – que também podia ser penteadeira, já que tinha um espelho – e uma porta que dava em um closet e no banheiro. Era perfeito, bem mais do que eu poderia pedir.

— NOSSA! — Kass gritou entrando no quarto, com os olhos brilhando.

A observei se jogar na cama da direita e só aceitei que aquela seria a dela, me sentei na outra e olhei em volta mais uma vez.

Senti meu rosto corar. Meu pai fez questão de reforçar mil vezes que não era para eu dar trabalho, alegando ser um lugar mais simples que nossa casa em Malibu e me pedindo para manter os pés no chão se quisesse modificar algo. Mas estava tudo perfeito.

— Tia, não precisava de tudo isso... — Falei chocada.

— Bobagem, Lilly! Vocês vão passar bastante tempo aqui, precisam de um espaço para vocês.Tia Judie se encostou na porta, com um sorriso que parecia dizer que estava feliz em me ver feliz e faria tudo novamente sem nem pensar duas vezes.

— É! Bobagem Lilly, deixa a gente ficar com o quarto lindo e grande! — Kass jogou um travesseiro em mim e me repreendeu com o olhar.

Eu e minha tia caímos na gargalhada com o jeito da minha amiga, que apenas deu de ombros e começou a mexer nas gavetas da escrivaninha.

— Vou deixar vocês descansarem. — Minha tia sorriu já pegando na maçaneta da porta, para fechar. — Jantar às seis e meia, certo? Mas se ficarem com fome antes Lilly sabe onde é a dispensa, podem atacar, a casa é de vocês. — Ela piscou e saiu.

Me levantei e sentei no banco da janela, olhando as ondas quebrarem com força e delicadeza, daquele jeito único do mar. Sorri e suspirei, pensando em como eu só queria chorar de alegria: eu estava vivendo algo melhor que um sonho, estava no paraíso em forma de praia e mal podia esperar para ter as nuvens em forma de ondas nos meus pés.

Eu não conseguia acreditar!

Eu não conseguia acreditar!

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oii lindos!

quanto tempo né? 💗

mas eu volteiii!! pra esse capítulo que vocês conheceram os amorzinhos dos tios da Lilly. amo eles do fundo do meu coração

não saiam se deixar o voto, pfvrr ⭐️

xx, izzy

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