Capítulo 13

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EU NÃO RESISTO A VOCÊ

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EU NÃO RESISTO A VOCÊ

Ela tenta me empurrar, mas logo cede e abre passagem a minha língua. Saboreio o gosto doce dos seus lábios e me sinto relaxando automaticamente. Minha semana foi um inferno sem notícias. Eu já estava quase indo atrás dela quando Bernardo me falou que Leth finalmente havia aparecido. E eu realmente achei que ela estaria ocupada demais com a amiga para ter tempo para mim, mas não.  A maldita veio passear com o amiguinho babaca no shopping e esfregar isso bem na minha cara.

— Para. Chega. Me deixa sair. — pede separando nossos lábios.

Agarro-me mais em seu corpo minúsculo e inalo o cheiro do seu pescoço. Ela cheira a rosas. É viciante. Porra. Como isso me fez falta!

— Não posso... — gemo no lóbulo da sua orelha. — Não consigo mais ficar sem você.. eu preciso.

Ela geme em resposta e isso basta para eu voltar a beija-la. Sugo sua língua com avidez e invertendo nossas posições prendo seu corpo contra a porta da pequena cabine e meu peito. Percorro a mão pelo seu corpo e quase caio de joelhos em agradecimento ao notar que ela usa um vestido floral levemente rodado ao invés do abitual short jeans. Sinto seu corpo se arrepiar a medida que minha mão passa acariciando sua pele.

Levanto sua perna esquerda e prendo próxima a minha cintura. Então faço o caminho até o meio de suas pernas e não me surpreendo ao notar o quanto ela está molhada. Roberta pode negar o quanto quiser, mas mesmo ela odiando eu sei que ela me deseja. É inevitável.

Acaricio-a levemente por cima da fina renda da calcinha e a sinto estremecer.

— Diz que sentiu minha falta, Ruiva! — sussurro descendo os lábios para o seu decote.

— Babaca...— ela resmunga com a voz fraca.

Sorrio.

— Essa é a minha Roberta. Sua bocetinha doce é minha! Não se atreva a mostrá-la para outro, ela é minha!

Aumento a pressão dos dedos e ela geme alto jogando a cabeça para trás. Rasgo o tecido e enfio um dedo dentro dela em movimentos circulares.

— Nicolas... Nicolas..

— Diz que ela é minha. Eu preciso ouvir de você falar, Roberta. De quem é essa bocetinha quente?

— É sua! — ela geme se contorcendo. — Oh... meu Deus, Nicolas! Ela é sua!

É exatamente isso. Minha. Minha menina. Minha Roberta.

Beijo seus lábios e antes de terminar o beijo sinto seu corpo convulsionando enquanto ela se desmancha nos meus dedos mordendo meu lábio inferior com mais força que o necessário. Sinto o gosto do sangue na ponta da língua mas nem isso me incomoda. Roberta parece prestes a desmaiar quando rapidamente abro a calça e libero meu pau que já está dolorido. Encaixo me na sua entrada e sem esperar deslizo com força para dentro dela que grita no mesmo momento que a porta se abre do lado de fora.

Shiiu! Fica quietinha ruiva ou vão nos escutar.

De qualquer forma seremos ouvidos. Mas ela gritando deixa muito obvio. Faço movimentos de vai e vem o mais devagar possível. Ela aperta as pernas ao redor da minha cintura e minha vontade é fode-la como um desesperado até meu pau explodir de prazer mas vozes do lado de fora da cabine me detém. Ficamos assim por um tempo que me parece longo demais.

— Mais forte, Nicolas. — ela pede em um sussurro.

Faço da forma que consigo e logo ela tem um segundo orgasmo. Roberta me parece bem mais receptiva que as mulheres normalmente são. O que me faz pensar que ela pode estar praticando com o amiguinho babaca. Porra! Afasto o rumo dos meus pensamentos e Liberando meu prazer dentro dela dou um último beijo em seus lábios.

Assim que me certifico que ela está bem coloco-a no chão e saio de dentro dela.

– Merda! O que eu acabei de fazer?! – resmunga se afastando e arrancando o resto de tecido que um dia foi uma calcinha. – Não acredito que fiz isso de novo.

— Você só fez sexo com o seu amigo no banheiro feminino do shopping. — sorrio de lado.

— Sai da minha frente. — ela pede fechando os olhos com força e já sei que o muro de indiferença voltou a ser erguido.

— Foi uma brincadeira, Ruiva. E se o fato de eu não usar camisinha que está te incomodado não se preocupe, eu faço exames regularmente e posso conseguir um remédio para você na farmácia do hospital.

Ela para os movimentos de esticar o vestido e me encara. Seus olhos verdes estão tão intensos que por um momento me esqueço de tudo.

— Remédio? — sussurra tão baixo que eu jamais entenderia se não estivéssemos tão próximos.

– É só uma garantia... para não ocorrer uma gravidez indesejada. Não é nada demais, não tem problema se você não usar com frequência. Apesar de imaginar que você já deve estar fazendo uso de anticoncepcionais.

Ela fica me encarando com a expressão séria. Quando finalmente saímos da cabine ela parece mais distante e fria do que antes. Sem me esperar ela caminha para fora do banheiro sem dizer uma única palavra.

— Os senhores poderiam me acompanhar até a administração, por gentileza? – um segurança fala se aproximando assim que saímos.

Roberta ainda não diz uma palavra. Fica distante e não permite que eu me aproxime dela em nenhum momento.

Chegamos em frente a sala da gerencia e ela não olha nos meus olhos desde que saímos do banheiro. Meu celular toca e ao notar que é do hospital atento.

— Nicolas? — falo colocando o celular no ouvido.

— Doutor Nicolas, Desculpe atrapalhar seu almoço mas, surgiu uma emergência, a paciente Keila Maria da doutora Darla irá realizar uma cirurgia de emergência e precisamos de no mínimo três pediatras no procedimento.

— Estou a caminho. — falo e desligo. — Ruiva! Eu preciso ir. Droga! Surgiu uma emergência no hospital e eu.. eu preciso mesmo ir ajudar. Porra, eu sinto muito. — falo encarando a Roberta.

— Tudo bem. Eu me viro. Pode ir. — ela  resmunga sem me encarar.

— Me Desculpa! Por favor, desbloqueia meu número e me liga se precisar de qualquer coisa.

— Tudo bem. — responde ainda encarando as mãos enlaçadas no colo.

Caminho apressado para a saída e sinto uma sensação de impotência enorme me tomando.

Deixar Roberta naquela sala foi a pior coisa que tive que fazer. Saber que ela pode precisar de alguém e está sozinha envolvida em uma situação de merda que eu causei me deixa puto. Mas, por outro lado não posso deixar de cumprir com meu dever de médico. É uma porra de uma situação fodida. Sinto como se estivesse a abandonando. Estou de mãos atadas. Minha vontade era pegá-la nos braços e perguntar o que a deixou tão aérea e quieta, o que eu fiz a incomodou tanto a ponto de causar isso?

Quando eu vou começar a enxergar a Roberta como uma mulher única? Porra. Eu agi feito um adolescente egoísta de merda, pensando com a porra do meu pau. E nem mesmo me preocupei em saber como ela estava.

Quais as chances dela me perdoar depois disso?

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