Carros e seus problemas

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Ela começou a sorrir.

— O que foi? — Perguntei.

— Você. — Ela respondeu, dando de ombros.

— O que tem eu? — Perguntei novamente enquanto me levantava do chão.

— Você é lindo com cabelos bagunçados e graxa espalhada pelo corpo. — Ela falou com o sorriso mais amplo. Não pisquei enquanto olhava para ela, pois eu sabia que isso era super raro..

Cheguei até ela, me encontrando na beirada do carro, me inclinando e podendo beija-la. Quando os lábios dela encontraram os meus, senti um calor intenso. Uma vontade de fazer mais do que simplesmente beija-la.
E para minha infelicidade, ela quebrou o beijo.

— O que foi? — Eu perguntei, visivelmente chateado.

— Ensine-me a trocar um pneu. — ela me obrigou, cruzando as pernas, com aquele sorriso superior no rosto. Eu havia caído no joguinho dela.

Eu revirei os olhos. Não é que eu não queria ensinar a Jade a trocar um pneu. Sabe, vem aquela coisa de cavalheirismo, que sempre é o cara que conserta carros e não a namorada frágil ( Mesmo a Jade não sendo tão frágil.. mas.. ela é mulher não é?). Não quero ser machista e nem fazer ela parar de ser independente... Mas eu não gostaria de ter uma namorada que soubesse trocar um pneu, sendo que eu poderia trocar para ela... Ganhando uma espécie de recompensa mais tarde.

Eu suspirei — Você realmente vai trocar um pneu, usando salto? — Perguntei tentando fazer asa desculpa dar certo.

— Eu consigo fazer muitas.. muitas coisas usando salto Beck, por que eu não poderia trocar um pneu? — Ela pergunta, levantando uma sobrancelha.

— É por que.. — Eu não consegui pensar em nada. — Você pode quebra-lo e...

Ela me interrompeu — Ah, por favor Beck, Não seja estúpido...

Ela desceu de cima do carro, andando até o pneu da frente. Parou e bateu o pé no chão cautelosamente, fazendo uma espécie de barulho, quando seu salto encontrava o cascalho.

— ...Do primeiro passo. — Ela fala com os braços cruzados.

— Tudo bem então... — Eu digo, indo até a caminhonete e pegando um pneu. — ... É lógico que você sempre tem que ter certeza de que tem um pneu a sobra em perfeito estado de conservação para usar. Um macaco, parafusos e a chave de roda.

— Ahm.. tá, e depois? — Ela pergunta.

— Você vai usar primeiro o macaco. — Eu a respondo, indo até o carro dela ( Que já estava estacionado aqui, desde a noite passada, ainda com seu pneu furado.)

— Por que o nome disso é macaco? Afinal não se parece com um.. — Ela diz em seu tom típico. Enquanto parava perto do carro.

— Ah, eu não sei. Se quiser saber, faça algum curso em alguma oficina... Talvez falarão porque o nome é macaco. — Eu realmente não presto atenção no que eu digo. Me abaixo, e coloco o macaco ao lado do pneu.

— E agora? — Ela diz, tentando esconder a curiosidade em sua voz.

— Você se abaixa, e coloca o macaco em baixo da lataria, perto do pneu furado. — Eu falo enquanto faço e ela se abaixa ao meu lado.

— Onde tá o controle? — Ela pergunta, olhando para o macaco.

— Que controle? — Eu pergunto, com minhas sobrancelhas arqueadas.

— O controle que faz o macaco funcionar. — Ela diz, dando de ombros. Eu tenho o maior esforço consciente para não rir. Afinal aqui o trabalho é manual, não existe macaco que tenha controle.

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