VIDEOGAME

5K 241 133
                                    

att 2020: oi, sumidas. alguém aqui ainda?  

NOTAS: EIIIIII. esse é o cap prometido porque as bonitas acertaram que a @ é a eitu0205.
oi, linda, turubo. brigada por ser essa lindeza toda que tu é. num sei nem dizer o tanto que tua presença me faz bem, vai embora mais não 💖✈.

ANA

Acordei e, sem abrir os olhos, passei a mão sobre a cama ao não sentir Vitória. Será que tinha sido só um sonho? Levantei da cama e senti um cheiro de café vindo lá de baixo. Então não, não tinha sido um sonho. Me dei conta de que estava só de calcinha e peguei a primeira camisola que vi na frente, escovei os dentes e prendi meu cabelo num coque bagunçado. Desci até a cozinha e Vi estava de costas mexendo em alguma coisa sobre a bancada. Ela estava só de calcinha e com a blusa que estava ontem, o cabelo também preso num coque bagunçado no alto da cabeça. Foi inevitável sorrir.

— Hey. — Ela disse sorrindo ao me ver parada na porta a olhando e se virou de novo. Fui até ela e a abracei por trás, dando um beijo em seu ombro e apoiando meu rosto em suas costas.

— Não me diga que está fazendo panqueca. — Falei rindo ao lembrar do que Luna tinha me falado.

— Por que?

— Luna me disse que as minhas são melhores. — Disse ainda rindo e ela virou de frente pra mim fazendo biquinho. Mordi de leve seu lábio inferior dando um selinho em seguida e ela sorriu.

— Acho melhor irmos tomar café em outro lugar então. Ou abandonarmos as minhas panquecas. — Falou voltando a fazer uma carinha triste.

— Não. Agora eu quero ver se Luna tem razão.

— Vai me fazer passar vergonha mesmo?

— Claro que não, quem sabe você não me prova o contrário...

— Duvido muito...

Sentei sobre a bancada ao seu lado e fiquei assistindo ela fazer as panquecas. Quando ficaram prontas, peguei as xícaras e Vitória colocou o café sobre a bancada também.

— Come primeiro, porque se alguém tiver que morrer vai ser você. — Falei analisando quando ela colocou no meu prato.

— Engraçadinha, tu. Eu disse que não queria mais fazer... — Provei um pedacinho e não tinha absolutamente nada de diferente da minha.

— E então? — Ela me olhava ansiosa.

— Ou você caprichou hoje ou Luna mentiu pra me agradar. — Dito isso, ela abriu um sorriso lindo.

— Já devia ter notado que minha filha gosta de enaltecer você, Ana Clara. — Ela revirou os olhos e eu ri. — Daqui uns dias ela vai passar a me chamar de Vitória e você de mãe.

— Vi, o pai dela nunca a procurou?

— Não. E espero que ele nem pense nisso.

— Você acha que tem probabilidade disso aconteceu algum dia?

— Tenho quase certeza que não. Você sabe que ele disse até que Luna não era filha dele.

— O que você vai fazer se isso chegar a acontecer?

— Eu não sei. A última coisa que quero na vida é vê-lo de novo. Ainda mais se ele estiver procurando por Luna. Minha filha é meu ponto fraco e meu ponto forte, Ana, eu não quero alguém que não a aceitou quando soube da sua existência por perto.

— Se um dia, por algum acaso, ele tentar chegar perto da nossa princesa, quero ser a primeira pessoa a socar ele.

— Ok, eu vou me lembrar disso. — Vitória riu e acabamos de tomar nosso café, ela fez questão de lavar a louça como eu havia feito na sua casa, apesar de eu ter insistido pra ela deixar de lado.

COLISÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora