FICA

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NOTAS: bom dia, minhas cumbuquinha de tempero! ☀
não quero ninguém me odiando, mas depois dos três dias seguidos de capítulo voltaremos a programação normal (de três vezes por semana), ok? ok!!!!! um beijim, boa leitura 💖🌻

ANA

Os outros dois dias com Luna em casa foram maravilhosos, fizemos diversas coisas juntas, fomos até andar pelo Ibirapuera. Luana veio vê-la logicamente querendo saber mais sobre a minha vida e Luna contou a ela o que tinha visto. Isso foi motivo pra que ela fizesse ainda mais gracinhas. Luana é a irmã mais nova, e na maior parte do tempo parece uma criança.

Luna estava me ajudando a arrumar suas coisas pra levá-la pra casa, Vitória já tinha chegado de viagem e disse que viria buscá-la, mas sei como viagens são cansativas e eu optei por levar.

— Se eu achar mais alguma coisa sua por aí te devolvo depois, viu? — Falei fechando sua mochila.

— Ou você pode deixar aqui pra quando eu voltar. — Ela sorriu.

— Sua mãe não vai gostar muito dessa ideia.

— Prometo ficar muito grudada nela pra ela não sentir ciúmes. — Ela me ofereceu o dedo mindinho e selei nossa promessa rindo. 

— Então vamos? Apesar de eu não querer levar você embora...

— Você poderia ficar lá em casa com a gente.

— Tenho certeza que sua mãe quer ficar um pouco sozinha com você. E outra coisa, você não cansou de mim, não?

— Nunca vou cansar de você, tia Ana.

— Eu também nunca vou me cansar de você, leãozinho! — Peguei ela no colo e recebi um abraço apertado.

Pegamos suas coisas e colocamos no carro. Por um lado estava desanimada por minha casa voltar a ser o silêncio de sempre, mas pelo menos agora Vitória está de volta.

Parei o carro do outro lado da rua em frente ao prédio onde elas moravam, peguei a mochila mais pesada de Luna e a outra ela mesma colocou nas costas. Dei a mão a ela pra atravessarmos a rua e entramos no prédio. Quando chegamos em frente a porta e eu ia bater, Vi abriu já sorrindo.

— Vi vocês chegando pela janela. — Ela pegou Luna no colo. — Que saudade de você! — A pequena recebeu inúmeros beijos no rosto e foi colocada no chão de novo. — Entra. — Ela pegou minha mão, me puxando pra dentro e fechou a porta. — Vamos analisar o quanto você está mais gordinha e provavelmente com diabetes e colesterol alto. — Vitória pegou Luna pela mão e a girou, a analisando.

— Você acha que não cuidei da sua filha direito? Só deixei ela comer algumas coisinhas fora de hora e talvez comum pouco de excesso.

— Me desobedecendo. — Ela revirou os olhos. 

— Não sei quando você vai viajar de novo, precisava aproveitar pra mimar ela enquanto pude.

— Você está insinuando que quer que eu viaje de novo pra você encher minha filha de doces e pizza?

— Talvez eu esteja.

— Vou me lembrar disso.

— Vocês parecem namoradas brigando. — Luna falou sentado no sofá e Vitória corou.

— Já tomou seu banho, criança? — ela perguntou mudando de assunto e eu agradeci mentalmente.

— Ainda não.

— Então vai.

— Tá bom. — Ela levantou do sofá e correu pro banheiro, deixando nós duas a sós.

COLISÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora