CULPA

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att 2020: demorei mas cheguei tá 🤧

quem for cadelinha de marina, corre aqui do lado que tem oneshot fresquinha 💖

 

ANA

— Bom dia, princesa. — Falei dando um beijo em seu rosto. Ela abriu o olho e fechou em seguida, se virando para o outro lado.

Vi levantou e foi direto pro banho, ligou para Julia avisando que ia chegar atrasada e me pediu para acordar Luna.

— Hey, você precisa acordar. Você tem aula. — Ela negou com a cabeça e escondeu o rosto no travesseiro. — Filha, vamos.

Ela virou o rosto pra mim com os olhos abertos agora e balançou a cabeça.

— Não quero ir pro colégio.

— Ninguém mais vai rir de você. Isso vai acabar, confia em mim.

— Você promete?

— Eu prometo.

Lu se sentou na cama coçando os olhos e bocejou.

— Eu pego seu uniforme, pode ir tomar banho.

Ela saiu do quarto, eu abri seu guarda-roupa e coloquei seu uniforme sobre a cama. Voltei ao quarto de Vitória e ela estava acabando de se arrumar. Me sentei na cama enquanto a olhava pelo espelho. Ela acabou de secar o cabelo e se virou pra mim.

— Ela acordou?

— Sim, não queria ir pro colégio, mas a convenci.

— Espero que isso se resolva. — Ela disse desanimada.

— Vai dar tudo certo, tudo vai voltar a ser como sempre foi. — Ela se inclinou pra me dar um selinho e saiu do quarto entrando no de Luna. Me levantei em seguida e parei na porta do quarto dela.

— Vejo vocês à noite.

— A gente não vai tomar café juntas? — Luna falou acabando de amarrar o cadarço.

— Hoje não dá tempo, prin, sua mãe precisa fazer as coisas o mais rápido possível.

— Tá bem.


VITÓRIA

Depois que Ana foi embora, Luna voltou a conversar só com Tiago. Suspeito de que ela não esteja falando comigo por eu não responder suas perguntas. Dessa vez a levei para o colégio de carro e ela estranhou quando desci junto.

— O que você tá fazendo? — Ela perguntou baixo.

— Você vai ver. — Ela entrou ao meu lado e se sentou num banco.

— Você espera Malu comigo? Não quero ficar sozinha. — Assenti e me sentei ao seu lado. Alguns minutos depois, ela apareceu no portão do colégio e veio correndo até Luna.

— Agora você pode ir, mãe, obrigada. — Ela sorriu pra mim e recebi um beijo estalado na bochecha.

— Te vejo mais tarde, leãozinho. — Retribuí o beijo em sua bochecha e ela assentiu.

Entrei no colégio e caminhei em direção à sala do diretor. Bati na porta e em segundos ele abriu já dando espaço para eu entrar.

— Você é... — Ele falou me cumprimentando com um aperto de mãos.

— Vitória Falcão.

— Mãe da pequena Luna... — Assenti e ele indicou a cadeira em frente à sua mesa. Nos sentamos e ele colocou as mãos sobre a mesma. — No que posso ajudar?

COLISÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora