Três anos após os acontecimentos em Beacon Hills uma recém chegada simpática e misteriosa intriga os moradores da cidade. Seu objetivo ali pode ir muito além de apenas um recomeço, suas futuras ações podem trazer fantasmas antigos de volta a cidade...
Era fim de tarde quando ela chegou ao local o cheiro de sangue ainda era forte. Os corpos espalhados pelo chão deixavam claro que aquilo havia sido assassinato em massa e a sangue frio, todos que ela amava estavam ali, sua família, sua alcateia.
A raiva se misturava com a tristeza, inimigos eles sempre tiveram, mas nunca atacaram com tanta violência assim. Se ao menos ela tivesse ali no momento do ataque, talvez teria conseguido salva-los ou até mesmo morrido, mas teria morrido lutando ao lado de sua familia.
Olhando em volta absorvendo todos os detalhes que podia, torcendo para encontrar alguém vivo. Seu olhar encontrou o corpo de uma mulher, aquela responsável por sua criação após a morte de seus pais. Tentando conter as lágrimas devido a dor da perda, a garota se ajoelhou ao lado do corpo, um tiro havia acertado a cabeça e três a barriga, seu semblantes encheu se de raiva ao ver aquilo. Ela precisava de respostas e naquele momento só havia uma maneira de obter isso.
A garota levou sua mão até o braço pálido e gélido da falecida mulher, o segurou e logo em seguida fincou suas garras sobre a pele, sangue negro começou a jorrar devido ao corte profundo. Ela fechou os olhos absorvendo cada memória, os gritos, uivos, sons de tiro tudo aquilo era real, uma cena nítida em sua mente. Uma memória perturbadora.
A cada morte vista por aquela mulher antes da sua própria hora chegar, era como uma facada no coração da garota. A raiva que fazia seu sangue ferver era mesma que fazia as lágrimas inundarem seu rosto. Mas ela teve que interromper o que estava fazendo, assim que ouviu o som de alguém se aproximando.
Em silêncio ela foi para trás de uma pilastra larga de madeira. E ali ficou escondida, esperando o momento certo para atacar. Focou sua audição para poder localizar o individuo, "ele parou" pensou consigo mesma.
- Seja quem for, eu sei que está aí. - A voz soou grave e autoritária. - Não precisa ter medo, a menos que tenha um arma. - Ameaçou a voz.
Era uma voz masculina, uma voz familiar a garota vasculha em sua memória tentando lembrar quem é, até que um estalo em sua mente a faz sorri e em seguida sair de seu esconderijo.
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- Eu achei que você havia morrido! - Rebateu Alice, se aproximando.
- O que? - Perguntou, enquanto olhava ela vir em sua direção.
A menina que ele conhecia quando criança havia desabrochado e se tornando uma mulher linda e forte, com belas curvas e um rosto sexy de olhar simpático e penetrante. Mas seu semblante agora carregava tristeza, raiva e preocupação depois aos últimos acontecimentos.
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