Capitulo 11

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Entretanto no teu quarto, ninguém se movia, estavam em silêncio até que Francisco fala.

Francisco: estas acordada?

Tu: não, daqui fala a almofada.

Francisco: fogo quero saber o porque de me tratares assim.

Tu: estou a tratar-te como sempre te tratei.

Francisco: não, isso não é verdade nós tínhamos uma química e agora só me desprezas.

Tu: só não gosto muito de rapazes mulherengos.

Francisco: ainda é por causa daquela noite? Oh meu deus eu não tive nada com ela, juro por tudo.

Tu: eu não tenho nada a haver com isso, é a tua vida.

Francisco: não tive nada com ela. Estavas triste por tua causa e do Diogo e bebi demais só isso.

Tu permanecias em silêncio, estavas digerir aquela informação toda.

Francisco: não dizes nada?

Tu: queres que te conte carneirinhos é?

Francisco: fogo a Tânia sempre é mais sociável.

Tu: mas tu gostas é de mim.

Calas-te depois de perceberes o que tinhas dito, foi algo que te saiu não querias dizer aquilo, nem sabias bem o porquê de dizeres uma coisa daquelas.

Ficaste muito quietinha pois tinhas medo da resposta ou do que o Francisco poderia fazer. Ele vai-se chegando a ti e cada vez mais, e agarra-te e ficam tipo conchinha. Os braços dele estavam enroscados em ti e tu foste-te chegando mais pra ele e ele pra ti, já não havia mais espaço entre vocês, tu agarras-te os braços dele e ficaram assim agarrados.

Francisco: vês até gostas (e sorri com aquele seu sorriso todo meigo).

Tu: estou a fingir que és o Diogo.

Francisco: não sejas parva, fogo estragas sempre tudo.

Ele preparava-se para te largar mas tu agarraste-lhe os braços e ele deu-te um beijo no pescoço e continuam agarrados.

Passado algum tempo ainda estavam em silêncio e ele diz: já dormes?

Tu: não.

Francisco: não dizias nada.

Tu: está-se bem assim.

Francisco: és mesmo parva ainda querias tu o Diogo.

Tu: ele é mais fofo.

Francisco: ok então vai lá ter com ele, chama-o que eu bazo (e larga-te e tu viras-te para ele).

Tu: ciúmes? (e começas-te a rir).

Francisco: achas mesmo? Vai masé dormir.

Tu: eu não acredito que ficaste nesse estado Francisco.

Francisco: não fiquei de maneira nenhuma não querias dormir? Força.

Tu: e pronto amuas-te.

Francisco: não é amuar, se queres o Diogo não sei o porquê de estares aqui comigo já que é um sacrifício tão grande.

Tu começas-te a rir bué, achavas aquela cena de ciúmes bem fofa.

Tu: ficas tão lindo com ciúmes.

Trincas-te o lábio, pois não acreditavas no que tinhas acabado de dizer, mas pronto não podias voltar atrás.

Francisco: aiii agora sou lindo.

Quem vê caras, não vê coraçõesWhere stories live. Discover now