Prólogo (R) *

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Gabriella Narrando/ Quarta-Feira

—Miranda, filha come logo. — Peço a olhando comer enquanto lavava o resto de louça do Jantar.

— Eu to comendo mãe. —Ela diz com os olhos presos na televisão.

Seco as mãos no pano de prato e vou ate a sala desligando a televisão, Me abaixo na frente do Sofá para poder ficar na sua altura.

—Já são quase 12:50, Miranda, A pirua jajá chega. — Pego o prato de comida da sua mão enchendo a Colher com a Sopa. — Abre a boca. — Ela abre e eu levo a sopa até sua Boca, Faço esse mesmo procedimento ate ela terminar.

— Eu espero a pirua com ela Gabi. — Caleb murmura descendo às escada

— Cuidado viu. —Ela pega a mochila de Miranda — Vem cá —Eu tiro a mesma do sofá. — Tchau. — Beijo sua testa e arrumo sua roupa, Ela sai com Caleb e eu subo pra tomar um banho.

Eu estava um caco.

Tomo meu banho, E saio vestida apenas com peças íntimas. Opto por vestir uma Calça de Malha Preta junto de uma Blusa de Mangas Longas, Dou aquela Secada no cabelo e dispenso qualquer tipo de Maquiagem, Iria passar o dia em Casa mesmo não há porque me arrumar.

Volto a lavar minha louça, Até porque bagunça nessa casa é o que não falta, Por mais que eu arrumo,Sempre tá bagunçada.

— Um banho de chuva, O abraço que não terminou faltou pouco eu lembro.. — Cantarolo a música que tocava no rádio, já que lavar louça sem música pra mim não dá certo.

Meus pensamentos voa até Lorenzo, Se eu soubesse que ia ser esse Inferno quando nos conhecemos eu teria dado um basta, Não teria largado minha vida lá no Rio, As noitadas com as meninas, Os Pagodes na Lapa, Fundição do Progresso, Cacique..nada disso.

A idiota foi eu, Claro, Se eu tivesse ouvido a minha mãe não estaria nessa.

Meus pensamentos são Interrompidos com ele entrando na cozinha, E o cheiro de perfume bararo que irradia seu Corpo nem me deixava mais puta, Todo aquele amor? Acabou como uma simples paixão.

— Tá cheirosa.. — Diz, me agarrado por trás.

— Me larga, Lorenzo. — Eu o empurro  com o antebraço, Com a mão livre desligo a torneira e caminho pra longe dele para poder secar as mãos.

— Qual foi Gabriella.. — Eu olho pra sua cara de cínico, Ele mascava um Chiclete tentando esconder o cheiro de ressaca que nele Impregnava.

— Qual foi,Gabriella? — repito de maneira debochada — Você vira a noite fora e depois quer chegar com razão?

Ele respira fundo passando a mão no rosto em um gesto impaciente antes de se aproxima de mim

— Eu tava resolvendo meus bagulho, Vem cá. — Ele tenta, mais uma vez, me puxar contra ele.

— Sai fora. — Empurro ele — Tá escrito idiota aqui na minha cara Lorenzo? Você não tava "Resolvendo seus bagulhos" e mesmo se tivesse estaria com alguma piranha por lá.

— Para de ser Paranóica,
Gabriella.

— Paranóica? Não é ser paranóia não cara, eu tô cansada das tuas patifarias! Eu não fiz a Miranda sozinha pra cuidar dela só, quando você vai assumir o seu papel de pai? — explodi com ele, berrando o que estava preso aqui na garganta pra falar a dias.

— Eu não faço o meu papel de pai, Gabriella? — Chia indignado — Quem coloca comida nessa casa? Quem dá de tudo pra essas crianças? — Assume uma postura rígida e perspicaz

Tentação Perigosa (No Telegram)Where stories live. Discover now