~ A Suicida E O Psicopata ~ (Em revisão)

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Luke

Quando ouvi a voz dela, que olhei para o lado ela estava a me olhar com o semblante assustado, também quem não ficaria? Eu não me importei, soltei o braço da mãe dela e sem pensar duas vezes saio da casa sem falar nada.

Claro que a Amy acharia estranho o jeito que a mãe me olhava, ela estava com medo enquanto eu falei aquilo tudo a mesma, não sei se Amy escutou o que eu falei mas, pelo que vi ela iria me odiar, mesmo depois de tudo que a sua mãe fez com ela, ela iria defender a mãe.

"È mãe né? Fazer o que..."

Eu estava caminhando indo para o colégio, sozinho mesmo, ela não iria me perdoar e eu não iria insistir.

- Luke, espera - ouço uma voz familiar me chamar e viro-me para ver quem era.

- Oi Amy - digo olhando para a mesma que estava parada a minha frente - desculpa por aquilo, na sua casa.

- Eu que peço desculpa por demorar pra vim atrás de você.

- Pensei que estivesse com raiva de mim - falo confuso.

- Não, você salvou minha vida, de novo - fala com um sorrisinho tímido - demorei porque minha mãe não queria deixar eu vim, mas eu vim mesmo assim, preciso ir para o colégio e quero ir com você.

- Okay - falo sorrindo e fomos andando.

- Então, você... 

"Sinto no fundo do meu coração que devo protege-la, algo em mim diz que ela corre perigo, que algo ruim irá acontecer, não sei se esse mal sou eu ou alguém mais próximo, mas devo deixa-la salva, não importa de quem seja"

- Luke? está me ouvindo? - diz a garota me tirando dos meus pensamentos.

- Desculpa, me distrair - falo - o que dizia?

- Eu queria que você fosse a uma festa comigo.

- Ah, festa? 

- Sim - fala esperando a minha resposta - Topa?

- Depende Amy, a ultima festa que eu fui, causei muita confusão e não foi nada legal.

- Entendo - ela abaixa o olhar - eu irei sozinha.

- Claro que não - digo - eu irei com você.

- Sério? 

- Claro, você é minha melhor amiga e sinto no direito de proteger você.

- Obrigada Luke - ela chega mais perto e fica na ponta do pé depois deposita um beijo na minha bochecha.

- Por nada - falo - agora, temos que entrar antes que o sinal toque.

- Okay.

Assim que entramos fomos para nossos armários que era um do lado do outro, e teríamos a maioria das aulas juntos hoje, apenas uma seria separada, depois fomos para a sala conversando por assuntos aleatórios e nos sentamos nos nossos devidos lugares.

Não demorou muito e o professor entrou na sala, todos que estavam conversando ficaram em silêncio para ouvir o que ele iria falar, parecia algo importante.

- Bom, turma preciso dar um comunicado muito importante e por favor, nada de pânico - diz e todos continuam quietos - um colega de vocês foi encontrado morto no porão de sua própria casa, não sabemos o motivo e não queremos entrar em detalhes. 

Antes dele continuar a falar o barulho das vozes de noventa e nove por cento da sala começou a pairar no ar, todos estavam com medo e algumas garotas que andavam com ele estavam em pânico, os amigos de basquete dele estavam quietos e tinham a expressão estranha, com pavor ou algo do tipo.