~ A Suicida E O Psicopata ~ (Em revisão)

05 ( parte 1 )

Vou abrindo meus olhos vagarosamente, na esperança de já ter saído daquele lugar, olho para os lados e vejo tudo escuro, ainda estava lá.

Fico procurando aquele ser que estava lá ontem, parado. Fico confusa mas, continuo deitada onde estava.

"Ainda estou viva.. Como assim? Quem era ele? O que queria comigo?  Porque ainda estou aqui? Cadê ele? Meu Deus estou com medo "

Me levanto e vou andando até a outra porta que ficava perto da cozinha, bato na mesma mas ninguém ouve, volto para onde estava e começo a gritar por ajuda.

- Socorro, pai?? Mãe?? - sinto uma mão atrás de mim e viro-me.

Era a pessoa toda de preto estava segurando meu ombro.

"Aí meu Deus, chegou minha hora " Começo a chorar.

- Por favor, não me machuca - imploro - me deixa ir, prometo nunca mais ir atrás de você, me deixa ir - eu estava desesperada.

Ele fez sinal para eu sair da frente e assim faço, vou para trás dele, com muito medo.

A porta se abre mostrando a luz do sol, e ele me olha e sai da frente da porta.

- Vá - fala com a voz rouca.

Eu não sabia muito bem o que fazer, eu travei, não conseguia andar, ou me mexer só olhar para ele.

- Vá agora - continua com a voz rouca - vá embora!

Não hesito e vou para a frente da porta, viro-me para ele que estava ali no escuro me olhando sair.

- Obrigada - digo com lágrimas nos olhos e saio correndo.

Assim que olho para trás a porta se fecha e eu vou correndo para dentro de casa, ainda estava fraca então bati na porta quase caindo.

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Depois de alguns minutos ouço passos indo na direção da porta da frente.

- Quem é? - era a voz do meu pai.

- Pai? Sou eu - minha voz saiu fraca.

- Quem é? - fala novamente com a voz atrás da porta - não vou perguntar novamente.

- P-pai? - não conseguir aguentar, minhas pernas estavam bambas, eu estava muito fraca, sinto eu me esquivando aos poucos e logo eu estava no chão.

Ouço a porta se abrindo e sinto alguém me segurando nos braços, abro meus olhos lentamente quando me colocam na cama.

- Você está bem? - era a voz da minha mãe - Onde você estava?

- Filha, você está bem? Pensei que algo tinha acontecido com você - diz meu pai.

Eu não conseguia falar uma palavra, não saía, eu não conseguia estava muito fraca para isso.

- Vou fazer uma sopa para você - minha mãe sai.

- Onde passou a noite? Consegue falar? - eu negativei com a cabeça - assim que conseguir me conta.

Confesso que queria contar tudo a ele, mas ele é policial e iria atrás do homem de preto, ele poderia ter me matado mas não matou, pelo contrário, ele me tirou de lá, não falaria sobre ele a ninguém.

Não demorou muito e logo a minha mãe chegou com a sopa e eu logo tomei ela toda, me deitei novamente e peguei no sono.