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Eu poderia dizer que o amo como qualquer outro no mundo, mais a um problema nisso... Não conheço todos os homens do mundo!

*****Algumas horas depois****

Ele saiu de umas das portas da sala me trazendo um pano úmido para meu pescoço e um copo da água fresca.

-O-obrigada. - Digo dando um sorriso de canto e pegando em seguida o copo e o trazendo em direção a meus lábios.

Ele balança a cabeça em sinal de entendido.

Logo em seguida sentasse na poltrona que está em minha frente. E com seus olhos negros de dar medo mais incrivelmente sexy, me encará.

- Qual seu nome? - pergunta o homem que logo em seguida ascende um cigarro.

- Layla. E o seu? - Pergunto. Não por educação, mais sim porquê realmente quero saber.

- Wilian... Wilian Verlark - Diz.

Não demorou muito. Foi o tempo de ouvir seu nome para a água que estará em minha boca me fizesse engasgar. Quando percebo Wilian já estava sentado perto de mim passando a mão em minhas costas com batidas leves que por mais estranho que pareça. Ajudo, ou talvez... Seja coisa da minha cabeça.

- Está melhor?

Pergunta quando percebe que não paro de olhar para seu rosto.

- Sim. Obrigada...- Digo quando por fim me lembro de que meu pescoço ainda dói.

Olho para o meu relógio de pulso. 01:23.

- Meu deus! - Digo e logo em seguida o olho. - Preciso ir...senhor Verlark.
Digo sem jeito me virando para olhar em seus olhos e me levantando rapidamente.

- E para onde a senhorita vai?

Diz Verlark se levantando e indo até mim.

- Ue... Pra casa. - Digo e logo solto um sorriso.

- Eu a levo.

- Não. Não obrigada. Não acho que seja bem vindo.

Digo, percebo a surpresa em seu olhar.

-Porque não? - Pergunta ele que em seguida ri.

- Meu namorado não gostou de você. - Digo e assim vejo em seu rosto, a surpresa acabará de alimentar.

- Pera...aquele homem que estava te machucando... É seu namorado? - Pergunta com cara de espanto. Mais percebo que lá no fundo está com vontade de rir disso tudo. Mais algo o impede, talvez...o fato de ter pena de mim.

- Sim, ele é. - Digo. - Mais ele não é sempre assim... é que ele não gosta quando fico até tarde no bar do Vagner...sabe, o bar da praia que fica a uns "mil km de onde estamos". - Digo de uma forma irônica.

-Sei...sei sim. - Diz o homem que em seguida coloca seu cigarro na boca.

"Pergunta besta Layla, é claro que ele sabe. Ele é um dos homens mais ricos deste lugar, não tem como passar na praia e não encontra um dos vários prédios dele. Nem mesmo sua ilha particular que fica ao horizonte do mar passa despercebida. Ele é um put@ gangster! "

- Bem...acho melhor eu ir indo. - Digo e em seguida me aproximo. - Muito obrigada por tudo.

Digo e em seguida o dou as costas. Quando estou perto da porta e a abro ouso sua voz.

- Layla... - Me viro para o encarar. Ele me olha com aquele olhar. Droga, maldito olhar. Mais diz algo simples e rápido. - Se cuida.

Fecho a porta.

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