Edifício Vifer

1° Capítulo

É uma vida dura essa de ser da classe c, está sempre apertado, sempre se preocupando com o fim do mês, com as contas e com tudo...

É mais um fim de mês e eu só não queria lembra de tudo isso, eu não queria me preocupar com tantas coisas, por isso preferi sair, ficar na praça sempre me ajuda a pensar.

Meu nome é Alan Ferreira de Rocha, eu tenho 21 anos, e moro sozinho em um pequeno apartamento aqui no rio de janeiro, é uma vida bem cansativa e cheia de rotinas terríveis mas eu to começando a me acostumar.

A dois meses me mudei da cidade de recife e vim tentar a sorte aqui nessa cidade tão grande, eu morava com minha mãe e meu pai mas eu me sentia sufocado lá, eu não tinha as oportunidades que eu queria então vim correr atrás.

Quando eu vim no primeiro mês fiquei na casa de uma tia minha porém eu não tinha nem uma intimidade com ela, por isso preferi por arrumar meu emprego e sair de lá.

Eu consegui um emprego num restaurante pequeno que servia de tudo, não era o melhor emprego mas eu recebia 800 reais e eles davam a refeição. Eu arrumava, lavava pratos, limpava eu era praticamente tudo.

Eu logo consegui intimidade com a dona e ela sempre me ajudava com algumas palavras, Adélia era o nome da mulher que sempre me encorajava a lutar, ela tinha 40 anos mas tinha energia de uma pessoa de 20 Anos, cabelo loiro, olhos castanhos claros, pele morena e tinha um corpo incrível pra sua idade, e sim ela é casada, não pensem que eu quero algo com ela.

Eu passei dois meses aqui mas procurar me interessar por alguém era a última coisa que eu queria, e logo agora que ainda estava conhecendo o mundo daquele lado e montando minha vida.

Quando eu sai de recife eu deixei um relacionamento bom mas que já estava desgastado, estava junto daquela garota a dois anos, a mesma se chamava Karina, tinha 19 anos, branquinha, cabelos curtos pretos, olhos negros e tinha sardas pelo rosto todo, ela era magrinha e tinha sinais sobre seu corpo todo, era incrível, gosto e hobby bem diferentes, eu amava.

Mas os erros dela me fizeram ficar cansando do nosso relacionamento, por isso preferi por um fim, mesmo que me fizesse mal.

Mas agora estou solteiro e em lugar novo em busca do meu sonho, eu amava andar de skate, mesmo com uma cara tão séria e fechada as vezes, eu curtia me divertir de formas simples, porém meu skate havia quebrado antes de eu vim.

Então eu não tinha hobby algum nesse exato momento.

Eram 23h e eu ainda estava naquela praça, então decidi que séria melhor eu ir embora daquele lugar, eram cerca de 30 minutos andando a pé, para casa e quando eu ia dobrando a esquina do meu prédio sinto algo puxar meu ombro, então me viro rapidamente com uma expressão um pouco de assustado.

- Oi meu nome é Daniela, você mora no andar de baixo Não é mesmo?

Eu com uma voz de aliviado a respondo.
- Oi, meu nome é Alan e sim, moro, mas porque, você não é nem uma psicopata não né?

Ela rir, eu com uma risada boba espero pela sua resposta até que ela retira a mão do meu ombro e fala.
- Queria só conhecer você, eu também era de Pernambuco, e não sou psicopata ta senhor Alan.

Dou um sorriso bobo e vou conversando com ela, eu morava no 3° andar e ela no 4°, então conversamos até que cheguei na porta da minha casa.

- É, foi um prazer conhecer você senhor Alan.

- O prazer foi todo meu senhorita Daniele, espero lhe ver outras vezes.

- Também espero isso, boa noite.

- Boa noite.

Então apertamos as mão ela seguiu a sobir as escadas, eu entrei e logo me joguei naquele sofá, que também era minha cama, então ai comecei a pensar na minha casa, como eu tinha tão pouca coisa.

Minha casa tinha um banheiro, a sala e a cozinha, não era nada enorme mas era confortável, eu tinha um fogão daqueles que eram pra colocar em um mármore ou em uma mesa, também tinha uma geladeira, meu sofá, minha televisão, e um pequeno guarda roupa.

Tirei o celular do bolso liguei o spotify e coloquei uma de minhas músicas favoritas "Go Fuck Youself - Two Feet" pena que só eram 2 minutos e 10 dava um desgosto a cada vez que ela terminava.

Criei coragem e fui atrás de algo pra comer, tinha pão na geladeira e uns queijos peguei minha frigideira coloquei o pedaço de queijo que parecia um mine tijolo e derreti o mesmo, ficou com uma cara bem bonita aquele queijos que era branco ficou douradinho por causa da manteiga, coloquei no pão, peguei meu prato meu copo e fiz um suco com ki-suqui.

Já eram 1h40 e eu tinha ido tomar meu banho pra dormi além do mais eu ia acorda de 7h da manhã.

Entrei no chuveiro e comecei a cantar quando escuto alguém batendo a porta, e eu pensei "cara são 1h30 da madrugada isso só pode ser algum engano" então continue no meu banho rejeitando as batidas, e então escutei a voz da Daniela, "Alan, me diz que você ta acordado", paro meu banho coloco minha toalha e sigo até a porta.

- Oi Daniela, achei que ia demorar um pouco pra gente se ver.

- Oi senhor alan, me perdoa, mas você saberia fazer curativo?

- Olha, eu não sei muito bem não, porém tenho algumas coisas.

- Eu posso entra?

- Claro.

ao entra vejo seu braço a sangra e falo pra ela sentar no sofá, creio que não estava doendo, mas era um corte um pouco grande, peguei algodão, pomada e esparadrapo.

Foi dois minutinhos e ela super deu um sorriso de agradecida, então perguntei se ela morava com alguém, a mesma disse que não balançando a cabeça então falei para ela ficar.