Rafael Abulque é um jovem cientista que trabalha em uma área de total sigilo, uma área de experimentos e descobertas, mas apenas algumas delas vão para o mundo.
A maior parte das descobertas ficam lá, em segredo, algumas coisas nem mesmo os cientis...
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(*não sei descrever roupas :v vai a imagem msm, foda-se*)
Saiu do quarto e viu o corredor manchado de sangue e isso deu enjoo no pequeno híbrido.
Desceu as escadas e parecia estar assim na casa inteira, muitas manchas de sangue pelo local.
-Que bom que levantou- levou um susto com a voz perto de suas orelhas e as abaixou imediatamente pela sensibilidade.
-Ugh- olhou com cara feia para Leo e o mesmo riu.
-Não faz essa carinha, assim me apaixono mais do que já estou- riu novamente da feição envergonhada do pequenino a sua frente e sentiu uma vontade insuportável de apertá-lo
Tentou ignorar o maior para não ficar muito envergonhado e mudou de assunto.
-Estou com fome- falando isso, sua barriga roncou fazendo as orelhas de Leo se erguerem em alerta.
-Eu vou fazer algo- e foi imediatamente para a cozinha, sendo seguido pelo menor- Acho que você vai querer ovos e pão certo? Tenho quase certeza que você não vai querer carne humana- dito isso Rafa fez uma careta de pavor e Leo abriu a geladeira para pegar os ovos.
-Que pesadelo...- sentiu a mesa na cozinha.
-Ah, tem gosto de galinha- deu de ombros.
-Certeza que tem- só queria acabar com aquele assunto traumatizante e comer logo.
-Amm... Então, não sei como essas coisas do futuro funcionam- apontou para o fogão e lembrou que Leo não viu o mundo se evoluindo por entrar em cativeiro por quase oitenta anos.
Se levantou com esforço e foi até o fogão, ensinando como usar as coisas para Leo e n o final ele acabou fazendo seu próprio café da manhã.
-Bem... Agora que sei como isso funciona, acho que não vou mais prescisar comer carne... Crua...- disse cautelosamente- se bem que... Não sei se viu me acostumar, carne crua é boa também- confirmou com segurança.
-Eca! Ok ok! Agora me deixe comer antes que eu vomite minhas tripas por não ter nada em meu estômago, esse assunto me deixa mais enjoado do que já estou- revirou os olhos e comeu seu pão, que estava realmente bom, matando sua fome- Você não vai comer?- perguntou para o maior.
-Nah...- recusou e só observava o castanho a sua frente com um certo carinho no olhar.
-Acho que não vamos poder ficar aqui- disse Rafa quebrando o Silêncio de alguns minutos que estava na cozinha.
-Que?- perguntou quase que instantaneamente.
- É! Olha o estado dessa casa- apontou ao redor- Não tem como viver aqui, e se vier alguém aqui? E se começar a feder?-
- A gente mata a pessoa e eu acho que sangue não fede por muito tempo, só mancha- ficou pensando por alguns segundos enquanto Rafa revirava novamente os olhos.
- Tão gracioso, ainda bem que já comi, porque sou outra pessoa com fome- disse sincero.
- Tá tá... Temos que sair daqui, eu sei- olhou para o chão- Que droga, já estava me familiarizando.
-Vamos, não temos tempo, alguém já deve ter suspeitado, já faz uma semana que... Você sabe- olhou ao redor vendo as manchas.
-Vamos logo então já que você está sendo muito chato!-
-Você parece uma criança que não conseguiu o que quer- riu descontraído fazendo Leo relaxar um pouco.
-Pode apostar que consegui bastante coisa- falou mais para si do que para Rafa.
-Hmm?- Não tinha ouvido.
-Nada-
~
Depois deles se arrumarem e procurarem a chave do carro pela casa inteira, eles voltaram a estrada, com Rafael na direção e Leonardo apenas aproveitando no banco do carona com a janela aberta por inteira e apreciando todo o vento que vinha em seu rosto e corpo, trazendo uma paz.
Rafa gostava quando algo o relaxava, não gostava de ver o outro tenso ou nervoso.
-Okei.. para onde?- olhou para o banco do carona.
-Você tá mesmo me perguntando isso?- olhou para Rafa - Justo eu que nem sabia usar um figão- revirou os olhos.
- Fogão- corrigiu.
- Tanto faz- se endireitou no banco- Tenta encontrar alguma cidade por perto, agora eu prometo que não vou fazer algo... Inesperado- olhou para a passagem.
-Você quer dizer capotar o carro?- olhou atravessado para o outro.
-Exatamente- sorriu e colocou um óculos de sol que tinha guardado no porta luvas do carro velho, ponto suas mãos atrás da cabeça e descansando a mesma, desfrutando de tudo e todos.
Depois de tanto tempo preso era normal aproveitar tudo como se fosse o último dia de sua vida.
~
-MERDA!- A mulher gritou com odio e jogou todas as coisas de sua mesa no chão.
Parou um pouco e respirou tentando levar oxigênio para sua cabeça em pânico.
-Me odeio, ele não vai me amar mais se eu não o achar!- seus olhos encheram de lágrimas.
-Okei ok.... Se acalme Olívia...- recompôs suas forças e agora com mais firmeza saiu de seu agora destruído escritório.
Foi em direção ao ponto de segurança do prédio luxuoso e chamou uma mulher de confiança, pois o que ela fazia não podia sair por aí falando para todos.
-Margaret!- Olívia chamou a mulher, que tinha cabelos grandes de cor fogo e ondulados com olhos castanhos.
-Sim?-
-Eu preciso das forças armadas especializadas- disse num sussurro para a moça, que entendeu na hora, ela deixaria os soldados especiais/profissionais que cuidavam das criaturas fantasiosas nas mãos de Olívia.
É Olívia não tinha uma das melhores intensões para o uso dessas forças armadas.
