Capítulo 38

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Assim, que Aline saiu, Rafa ficou pensativa, seria uma loucura sair sozinha pra outro lugar, um lugar desconhecido, mas loucura maior, ela sabia, seria deixar Felippe colocar as mãos nela novamente. Estava decidido.
 Rafa tomou um banho, a marca da mão de Felippe em seu rosto ainda era visível.

Arrumou sua pequena bolsa. Era por volta de umas 13h30, ela saiu em direção ao aeroporto. Comprou sua passagem só de ida para o Rio de Janeiro, para seu novo futuro.
O vôo só iria sair ás 16h00 então Rafa entrou e ficou lá esperando. Lembrou-se de todos os fatos do dia anterior e suspirou.

Por volta de 15h30 anunciaram o vôo, e ela foi em direção à aeronave, colocando uma mexa atrás da orelha, Rafa olhou para a passagem em sua mão. Destino: Rio de Janeiro.  Após mostrar a passagem para o homem que mandava as pessoas para dentro do avião, Rafa entrou, acomodou-se, estava com medo, muito medo, não sabia o que iria enfrentar. Durante o vôo houve duas escalas, o que acabou atrasando a viagem. Quando o avião aterrissou a morena finalmente sentiu-se livre e feliz como não se sentia há tempos.Tinha conseguido!  Estava livre de Vargas. E ela esperava que fosse pra sempre.

Rafaella sentou-se na cadeira com um suspiro. Olhou pela pequena janela, e seu nervosismo por ir sozinha para outra cidade começou a aparecer, ela nunca tinha saído do estado, e agora estava abandonando tudo (até os pais) numa fuga impulsiva para o Rio. Só esperava que desse tudo certo ao chegar lá.

* * *
Quando Rafaella finalmente desembarcou no Rio de Janeiro, apertou sua pequena mala na mão e olhou ao redor. Ali era tão diferente... chegou a sentir medo.
Cansada, com o pescoço doendo por ter dormido de mau jeito no avião, Rafa começou a andar, sem nem saber ao certo para qual direção ir. Logo um táxi passou por ela, e ela ergueu a mão. Entrou no táxi.
Agora tinha que procurar algum tipo de Hotel para ficar; pelo menos por enquanto.

Quando Rafaella finalmente desembarcou no Rio de Janeiro, apertou sua pequena mala na mão e olhou ao redor. Ali era tão diferente... chegou a sentir medo.
Cansada, com o pescoço doendo por ter dormido de mau jeito no avião, Rafa começou a andar, sem nem saber ao certo para qual direção ir. Logo um táxi passou por ela, e ela ergueu a mão. Entrou no táxi.
Agora tinha que procurar algum tipo de Hotel para ficar; pelo menos por enquanto.

Dizendo ser sua primeira visita ali, e precisando de um lugar para ficar, Rafa pediu ajuda ao motorista. Ele disse que conhecia um ótimo lugar para hospedar turistas, e a viagem até lá foi demorada. Quando desceu, Rafa tirou uma mexa do rosto e olhou pra frente. Viu uma Mansão enorme,
com uma placa que dizia “Hotel RJ”. Era uma pensão.
Gostando do que via, sorriu de leve e foi na direção do portão do lugar. Bateu em um tipo de sino que tinha lá para indicar sua presença, e alguns minutos depois um senhor veio abrir o portão.
- Boa noite, senhorita.- E le cumprimentou com um sorriso. Rafa pensou em corrigi-lo e dizer “Senhora”, mas resolveu não dizer nada sobre ser casada, ou poderia ter muita dor de cabeça.

- Boa noite.- Sorriu docemente, entrando. - Eu a acompanho até a recepção. - O velho ofereceu, e Rafa assentiu, seguindo-o.
Na recepção, Rafa pediu um quarto não muito grande. Após acertar tudo, foi levada até a porta de seu dormitório, agradeceu à mulher que a levara ali e entrou no quarto. Colocou a mala em um canto, acendeu uma luz e se jogou na cama. Precisava comer algo, seu estomago fazia altos barulhos e só então ela percebeu que ainda não havia comido nada.
Saiu do quarto encontrando o mesmo senhor que a recebeu e pediu que lhe indicasse algum lugar barato para comer. Prontamente o velho indicou, era na esquina da pensão. Rapidamente Rafa estava de volta. A comida era boa e barata, um lampejo de positividade ardeu dentro de si.

Cansada pela viagem de muitas horas, e com a cabeça doendo por tanta coisa que lhe passara naqueles últimos dias, Rafa pôs uma mão no rosto, ajeitou-se na cama e no segundo seguinte estava dormindo profundamente.
Acordou horas depois, totalmente sem noção de tempo e de espaço.
Apertando os olhos na escuridão, por um segundo ela não soube onde estava. Mas então lembrou-se que estava num quarto de Hotel, no Rio.
Olhou no relógio, na parede à sua frente, e viu que já passava da meia noite. Tinha dormindo pouco tempo! Em um flash todas as cenas desde seu casamento com Felippe veio a mente, fazendo-a apertar os olhos numa tentativa fracassada de esquecer o que viveu naquela mansão. Decidiu que no dia seguinte iria procurar um emprego, iria se estabilizar e quem sabe conhecer um novo amor, ficou alguns minutos deitada pesnando

A morena ia sentar-se na cama, quando sentiu uma presença no quarto e viu uma sombra se movendo.
Com o coração descompassado, Rafa ia gritar, quando a sombra veio para frente.
A luz da lua, que iluminava parte do quarto através da janela, mostrou aos poucos os traços da figura forte e alta.
O grito de Rafaella morreu na garganta. Pálida, sem voz, ela observou a luz cinza da lua iluminando parte de um rosto másculo e feroz. A outra parte do rosto estava obscura, quando

Um Casamento forçado Where stories live. Discover now