Cary, Carolina do Norte , EUA -
Dezembro, dia 12, sábado(+18)
– Sem chance– rio assim que venço a decima rodada de beer pong.
– Fala sério somos a melhor dupla daqui– Gustavo me abraça e concordo animada.
– Mais um shot de comemoração– Molly manda enquanto prepara a vodka no copo e bebemos rápido.
– Ei, o que ta rolando aqui?– Lucas pergunta tirando o copo da minha mão.
– Estamos acabando com qualquer um– Gustavo diz.
– Ganhamos dez rodadas– digo rindo e sinto as mãos do Lucas envolverem minha cintura.
– Que tal dar um pouco de atenção para o seu namorado?– Lucas cochicha no meu ouvido antes de dar um beijo no meu pescoço.
– Depois nós conversamos– digo fechando os olhos enquanto sinto meu corpo se arrepiar com os dedos gelados passando pela minha cintura.
– Eu acho melhor a gente parar, vou ver um amigo meu que já esta indo embora– Gustavo diz e abro os olhos concordando antes do Lucas me puxar para dentro da casa.
– Então se tornou a estrela do beer pong?– ele pergunta mordiscando minha orelha e sorrio me virando de frente para ele.
– Você.
– Eu?– ele ri e acabo me juntando– Está muito bebada.
– Estou consciente mas não o suficiente para lembrar o porquê estou furiosa com você– digo fechando os olhos novamente mas consigo saber que suas sobrancelhas estão arqueadas nesse exato momento sem entender o que eu disse.
– Furiosa comigo? Vai se lembrar o motivo agorinha– ele diz parecendo bravo.
– Quer falar sobre isso ou me comer lá em cima e deixar a discussão para quando eu tiver um pouco mais sóbria?– pergunto abrindo os olhos e sinto o corpo dele enrijecer.
– Amanda...
– Não quer me comer?– arregalo os olhos surpresa.
– Claro que eu quero mas...
– Não quero nenhum mas– cochicho no seu ouvido– Se não subir para me comer agora vou arrumar alguém para fazer isso por você– ele joga meu corpo no seu ombro e sobe rapidamente para o quarto.
Todos estão ocupados com pelo menos duas pessoas apagadas nas camas, escuto seu gemido de frustração e desço do seu colo para leva-lo para uma das camas no chão.
– Meu plano foi por água abaixo– brinco dando uma risada e ele se junta a mim.
– Pode me contar então por que está furiosa comigo?– ele pergunta passando os dedos pelo meu cabelo.
– Podemos fazer um acordo?– pergunto.
– Que acordo?
– Sem mentiras entre nós?– ele concorda com a cabeça.
– Claro que podemos.