Miami, Florida , EUA -
Julho, dia 27, segunda-feira.– Lucas, já chega– digo puxando o braço dele para longe– O que foi isso?– ele trava o maxilar sem me dar uma resposta e vou até Tyler que esta se levantando– Pode terminar a frase– digo cruzando os braços e ele solta uma risada passando os dedos pelo lábio cortado.
– Pode perguntar para o seu namorado quem ele comeu– olho para Lucas por alguns segundos e entro sem falar nenhuma palavra.
– Amanda– Lucas me chama entrando atrás de mim.
– Transou com ela Lucas? Transou com a Lisa?– pergunto olhando nos seus olhos.
– Vamos para a casa por favor.
– Você é um mentiroso de merda– digo dando um soco no seu peitoral e ando firmemente até o carro.
– Amanda...– ele me chama assim que abro o carro.
– Entra nessa merda– digo antes de entrar no banco do motorista.
Lucas entra no banco do passageiro e me ajeito antes de começar a dirigir, ele respira fundo e passa as mãos do olho até seu cabelo.
– Posso falar?– ele me pergunta.
– Pode me responder– digo e ele concorda– Transou com ela?
– Sim mas...– forço uma risada– Não sei onde estava minha cabeça.
– Quantas vezes?
– Duas
– Duas vezes? Jura? Eu sei muito bem onde estava sua cabeça– digo arqueando a sobrancelha.
– Te juro que não significou nada.
– Por que todos sabiam?
– Eu falei, da primeira vez contei o que eu fiz.
– Então por que não me falou? Lucas eu te perguntei e você mentiu pra mim.
– Não queria que você ficasse desse jeito.
– Eu to assim porque mentiu pra mim, não estávamos juntos quando transaram, não tenho nada a ver com isso mas o problema aqui foi sua falta de caráter– grito– Sabia que isso não ia dar certo.
– Eu posso explicar...
– O que tem pra explicar? Me disse que não sentia vontade de transar com outras pessoas e transava com ela?
– A primeira vez foi no dia que a conheci, eu só estava com vontade e foi, rolou.
– E a segunda?
– Você estava me evitando, foi logo depois que transamos pela primeira vez, não foi enquanto estávamos junto– ele se explica antes de colocar a mão na minha coxa– Te prometo Amanda, não quis mais ficar com ninguém– respiro fundo e continuo o resto do caminho em silêncio.
– Pronto– digo soltando o cinto de segurança e pego meu celular para entrar no aplicativo do Uber.
– Esta tarde para ir embora de Uber, eu te levo.
– Você está bebado.
– Não vou deixar você ir sozinha, posso pegar um Uber com você até sua casa depois pedir outro para voltar– ele diz enquanto vamos para a entrada da sua casa.
– Não precisa.
– Então dorme aqui– ele pede encostando na porta principal– Posso dormir no sofá do meu quarto, juro que não vou fazer nenhuma gracinha– olho novamente para o meu telefone que acaba a bateria no mesmo instante.