Além do Poder - DEGUSTAÇÃO

Treze

Galeraaaa, o lançamento da nossa história poderosa é amanhã!

Estou morrendo de ansiedade para dividir completinha essa história poderosa, e espero que o amor de Iron e Alicy possa encher o coração de vocês de muita alegria, porque o meu está transbordando felicidade.

Aguardo todo mundo amanha na Amazon, hein rs.

Super beijo.

E agora bora de capítulo.

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- NÃO! – Eu gritei enlouquecido. – Isso não pode ser verdade, mãe.

Abracei minha mãe com todas as minhas forças e chorei desesperado em seu colo, ao ouvir o relato do acidente. A dor que eu sentia era insuportável.

Alicy havia sido atropelada, por um motorista que estava bêbado, enquanto andava na calçada. Ela foi atingida em cheio, ficando presa entre o carro e a parede do atelier que ia visitar.

Tudo em minha vida desabou naquele momento. Eu não queria acreditar no que estava ouvindo. Não podia ser verdade... Mas era.

Aquele foi o anúncio da minha morte, pois o que tinha acabado de saber, acabou comigo.

"De novo não." – Pensei revoltado.

- Se acalma, filho. – Minha mãe acariciava meus cabelos, enquanto eu chorava sem controle em seus braços. - A Alicy é muito forte. Ela vai superar mais essa. Vai ser só mais um susto.

- Esse é o problema mãe. Mais um. Outro causado por mim. – Olhei para ela tentando buscar respostas. – Porque, mãe? Porque tinha que acontecer isso novamente? Ela não vai me perdoar. Não dessa vez.

- Mas a culpa não foi sua, Iron. – Segurou meu rosto e me fez olhar em seus olhos. – Não foi sua culpa no passado, e não é sua culpa hoje. – Falou brava.

- A culpa é sempre minha...

- Parentes de Alicy Monteiro. – Um homem grande, de aparência cansada e vestindo roupas azuis, entrou na sala de espera e nos chamou.

Automaticamente todos se levantaram, causando espanto ao homem que, com certeza, era o médico.

- Eu sou o marido. – Falei sem pensar, me levantando aflito e limpando as lágrimas. Os pais de Alicy se colocaram ao meu lado e falaram:

- Nós somos os pais.

- Eu sou o doutor Ramon, fui o responsável pelo atendimento dela no pronto socorro e também pela cirurgia. – Falava olhando de mim para os pais. – O caso da Alicy é muito sério, muito delicado. A pancada que recebeu foi muito forte, ela teve várias fraturas, uma hemorragia interna muito intensa, além do rompimento do baço e um traumatismo craniano.

Enquanto ouvíamos aquelas amargas palavras, o desespero tomou conto de todos. O caso era mais sério do que imaginávamos.

- Ela vai morrer? – Perguntei, implorando para ouvir pelo menos uma notícia boa.

- Ainda não podemos dizer. – Foi sincero. – Durante a cirurgia ela teve uma parada cardíaca, mas conseguimos trazê-la de volta. No momento ela está estável, porém, como disse, o caso é muito delicado.

- Meu Deus! – A mãe dela desmaiou nos braços do pai e todos se aglomeraram para ajudá-la. Aproveitei o momento de distração para ter uma conversa muito sincera com o médico, pois quando ouvi seus pensamentos, eu soube que minha Lily estava à beira da morte.