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Cary, Carolina do Norte , EUA -
Dezembro, dia 11, sexta-feira

– Prontinho– digo estacionando o carro e vejo alguns carros a mais pela garagem.

– Mais gente chegou?– Vanessa pergunta.

– Vamos fazer uma festa hoje e uns amigos nossos vieram passar o resto do fim de semana– Molly conta enquanto sai do carro e a acompanhamos.

Assim que entramos na casa uma fumaça forte passa por nós.

– Meu Deus– Vanessa tosse enquanto andamos.

– Olha quem chegou– um garoto que não conheço diz enquanto tira o cigarro da boca.

– E ai?– Molly o cumprimenta e Lucas vem em nossa direção.

Ele esta usando uma calça jeans escura e uma camiseta de uma cor que não consigo enxergar direito pelo escuro que a casa esta mas acho que é um azul marinho ou até mesmo preto.

– Finalmente– ele diz me puxando para perto de si.

– Está arrumado demais para uma festinha– Molly diz arqueando a sobrancelha.

– Nós vamos sair– digo envolvendo meus braços pelo pescoço do Lucas.

– Ah vamos?– ele ironiza– Pensei que iamos as sete e meia.

– Nós fomos ver o por do Sol na praia e acabamos ficando um pouco mais mas eu vou me arrumar muito muito rápido e desço aqui em questão de minutos juro.

– Vamos deixar para amanhã, não vai ser bom se sairmos agora daqui– faço um biquinho triste.

– Me desculpa– digo.

– Não precisa pedir desculpa, estava se divertindo e seu cabelo ficou muito lindo– ele me puxa pela cintura e dou um beijo na sua boca.

– Amanhã sem falta então?– ele concorda.

– Quer beber alguma coisa?– Lucas pergunta me guiando até a cozinha.

– Quero uma gin tônica– ele me senta na bancada e pega um copo para preparar para mim.

– Elogiei seu cabelo antes mas aquela luz e a fumaça estavam péssimas, agora consigo ver que está realmente linda– ele diz me entregando o copo e sorrio sem graça.

– Sua irmã insistiu para eu fazer e já estava querendo clarear.

– Acertou em cheio– ele diz me dando um beijo rápido e envolvo meus braços pelo seu pescoço.

– Estou triste que não conseguimos sair hoje– digo enquanto ele acaricia minha cintura.

– Não precisa ficar triste, amanhã vamos sair– ele segura meu queixo com os dedos da outra mão e levo o lábio até o dele mais uma vez.

Coloco o copo que estava na minha mão na bancada para não ter risco de derrubar e seguro o cabelo dele com uma das mãos. O beijo se intensifica a todo segundo mas paramos assim que escutamos o barulho de um dos móveis da cozinha.

RicherdsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora