Sofya Voronova

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                          MAYA ON

Entro na mansão Mikaelson no exato momento em que Marcel aparece puxando Niklaus, o mesmo está acorrentado e com uma feição de cansaço e fome. Todos os inimigos no local começam a gritar altamente com a sua presença.
E o encaram com superioridade, por ele estar daquela maneira, destruído por fora, com a feição de cansaço e fome.

No momento seguinte, fico paralisada. Não consigo mais ouvir nada, só consigo encarar de longe o homem que eu tanto amei, que tanto me fez feliz. Por uns segundos, meus olhos se enchem de lágrimas, queria correr pra ele, solta- lo e matar todos os seres que estavam ali, felizes por ele estar daquela maneira.
Espanto as lágrimas rapidamente assim que percebo olhares em mim. Entro no meio dos vampiros por ali, me escondendo.

-- Como todos queriam! Aqui está ele...- Marcellus grita fazendo todos gritarem mais alto ainda. Niklaus encara a todos com sarcasmo. - Alistair? Não era você que queria ficar frente a frente com ele? - ele pergunta pro mesmo homem do bar.

O homem se aproxima do círculo que prende Niklaus com magia; e começa a rir histericamente. 

-- Niklaus, é bom reve-lo novamente! E melhor ainda é vê-lo assim, acorrentado, espancado e com fome! - diz superior e com um sorriso enorme e divertido. - Só seria melhor se a sua cabeça estivesse cravada em uma estaca..

Meu coração acelera ao ver Marcel se aproximar de Alistair com uma espada em suas mãos.

-- O que esta esperando então? Faça as honras! - Marcel entrega a espada á ele, fazendo todos gritarem.

-- Será um prazer! - ele responde entrando no círculo, segurando a espada e batendo em Niklaus. Quando estou pronta pra se aproximar e matar Alistair por deixa-lo assim tão vulnerável a morte, o espancando; Klaus reage e usa as correntes para o atacar e o morde dolorosamente matando Alistair ali, na frente de todos. Sorrio disfarçadamente, pra ninguém perceber, enquanto todos o encaram assustados; por ele conseguir fazer isso, mesmo estando fraco!

-- Quem é o próximo? - meu Híbrido pergunta com um sorriso vitorioso nos lábios. Ninguém ousa se aproximar dele e o seu sorriso se alarga.- Conheçam seu criador!

Marcel esmurra o Klaus ,o fazendo cair desacordado no chão. E eu o encaro com ódio.
Ele ainda não havia me visto.

-- Alistair Duquesne o subestimou e olha no que deu! - nesse momento Marcel percebe a minha presença e diz dirigindo a palavra á mim. - Que isso sirva de exemplo pra todos vocês! Inclusive para aqueles que ousam me desafiar. Nova Orleans é minha! Eu comando essa cidade. Todos podem visitar quando quiserem, mas terão que seguir as minhas regras...

A mansão fica silenciosa, todos encaram o que se subjuga "Rei de Nova Orleans". Ninguém ousa o desafiar, o temem por ele ser mais poderoso e até mais forte que os Originais.

Eu o encaro sorrindo sarcástica. Não tenho medo dele, apesar de tudo. Sei que a mordida dele pode me matar em questão de minutos, mas confio em mim mesma e sou forte o bastante pra detê-lo.

                       **********

Se passaram alguns minutos, e a mansão esta praticamente vazia. Restam apenas eu, Marcel, e uma vampira. Ela me encara séria, assim como Marcel. Tentam me intimidar com o olhar.

-- Porquê não se aproximou? Viu o fim trágico que Alistair teve e ficou com medo? - O vampiro me pergunta irônico; e eu apenas ignoro sua irônia.

-- Ela é a tal da Cora? - a mulher ao seu  pergunta e Marcel assente.

-- Quem é ela Marcel? Algum brinquedinho? - pergunto rindo e encarando a vampira dos pés a cabeça; e ela me encara com ódio.

-- Não. Sofya trabalha pra mim. É praticamente meu braço direito...

-- Não sou uma qualquer como você pensa. Sou o contrário de você... - ela se aproxima de mim me dando um olhar mortal; e eu fecho meu semblante também a encarando mortalmente.

-- Se não quiser vê-la morta Marcel... é e melhor adestra-la melhor. - fico cara a cara com a mesma.

-- Eu não me amedronto assim tão fácil... - me dá um sorriso de lado e se dirige a Marcel. - Não confie nela, tem algo muito estranho acontecendo. Ela não é confiável...

Me irrito e a jogo pra longe apenas com um aceno de mão. Ela se levanta rapidamente e bem vem pra cima de mim; sou mais rápida e faço seu sangue ferver; ela se abaixa gritando de dor, literalmente se ajoelhando diante de mim. Marcel tenta se aproximar e crio uma barreira impedindo sua passagem.

-- A próxima vez que tentar me intimidar você morre vadia! - digo pra ela que desmaia logo em seguida. Olho pra Marcel que está com raiva e sorrio pro mesmo.

-- A nossa conversa ainda não acabou Marcellus! Eu volto...- olho pro meu Híbrido ainda caído no chão desmaiado e logo em seguida saio rapidamente da mansão.

Amanhã. Amanhã o tiramos dali...

A Hérege : O Primeiro amor de Niklaus Mikaelson (EM REVISÃO)  Where stories live. Discover now