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PV. Eliza....

Essa filha da puta estava para me tirar a sanidade,  nunca fui assim,  nunca gostei que minhas lolitas fizessem jogo de sedução comigo,  eu era a dominadora,  eu quem fazia os jogos,  mais essa garota estava mudando minhas regras,  e eu não gostava disso,  só duas semanas que ela chegou e já estou desse jeito,  não quero nem pensar quando o tempo passar.

Vadia miserável porque tinha que ser tão gostosa desse jeito,  tão doce e inocente,  mais tão quente e selvagem,  droga,  essa patinha me excitava até de longe,  só em pensar nela já fico assim,  e que droga foi aquela?  Nunca fui irracional,  quase transei com ela na frente dos seguranças, e pior,  transei com ela fora do quarto,  isso nunca tinha acontecido antes,  tenho que tomar as rédeas dessas coisas ou vai tudo fugir do meu controlo,  mais nada melhor que começar o dia com os gemidos de súplica da minha patinha.

Ela não tinha gemida meu nome ontem,  mais hoje ela gemeu e foi alucinante,  droga,  ela era perigosa de mais,  aquele jeitinho de menina não me enganava,  eu estava certa,  é  uma selvagem gostosa,  louca para se libertar,  minha selvagem,  minha patinha,  minha lolita,  só minha.

-Sorrindo para o vento?  Raven fala entrando na minha sala.

-Não mesmo,  só lembrando de momentos maravilhosos.

-Deixa eu adivinhar,  sua nova lolita?

-Acertou.  Digo sorrindo de lado.

-Harper disse que ela é muito bonita.  Não gostei de saber que Harper falava dela.
-Os meninos também comentaram.

-Então em vez de salvar vidas,  estão falando da minha garota?

-Sua garota?  UI,  que medo  ninguém liga Liza, só achamos estranho você fazer as consultas na sua casa e não trazer ela aqui como as outras.

-Só prefere fazer dessa vez em casa,  nada de mais.

-Entendo,  você falou que ela não era tão atraente quanto as outras,  porque tá com ela?

-Já falei Raven,  pagamento,  e já que eu tenho ela como pagamento porque não usá-la para me satisfazer.

-Entende,  mais isso não vai te impedir de ir a caçada comigo não é?

-Claro que não minha gostosa.  Digo beijando seus lábios.

-Tamara disse que tem novas meninas para nos mostrar,  que tal depois do plantão?

-Bela ideia,  já tem um perfil em mente?

-Minha última Lolita foi uma asiática,  acho que agora quero uma mulata.

-Mulatas São quentes,  fiquei três meses com uma mulata gostosa.

-Eu lembro Letícia não era?

-Leticia delicia,  o mulher gostosa  Raven.  Sorri lembrando da morena gostosa,  e aqueles peitos meu deus que mulher era aquela.

-E você?

-Acho que uma alta,  pele levemente bronzeada, cabelos castanhos, boca rosada, rosto delicado,  olhos verdes.

-Gostei,  ou que tal uma ruiva?

Fiquei pensando na minha descrição  e sorri,  não acredito que descreve a patinha,  eu sou mesmo uma filha da puta.

-É...  Suspirei.
-Uma ruiva.

********************

Eu tinha uma cirurgia as três,  mais precisava ir em casa antes disso,  sai as pressas do hospital,  uma péssima médica?  Claro que não,  eu era uma das melhores,  na verdade era a melhor?  Humilde?  Eu sempre fui.

Entrei no carro e mandei que fosse direto para casa, meu motorista dirigiu por uns 30 minutos antes de entrar pelos portões enormes com a inicial "G" gravado como um símbolo de poder,  adorava isso,  adorava o dinheiro,  adorava o poder,  adorava minha vida,  eu realmente era uma filha da puta sortuda.

Sai andando a passos rápidos e imponentes,  os seguranças olhavam mais não por muito tempo,  eles sabiam que se eu visse seria morte na certa,  eu sorria internamente com isso,  eu sou uma mulher,  e sou a chefe desses filhos da puta,  eu sou de mais.  Entrei em casa dando de cara com Alycia andando com um livro na cabeça,  ela sorria tentando equilibrar o livro grosso enquanto Mark estava com uma espécie de vara elevando o peito dela para cima,  para ela ficar ereta,  Patrick estava na frente dela incentivando a mesma a continuar,  e ela sorria alto se tremendo toda pelas gargalhadas​,  fiquei parada olhando aquela cena,  então a patinha se divertia aqui,  sorri quando ela se desequilibrou e derrubou o livro no chão logo se jogando no sofá dando altas gargalhadas.

-Eliza.  Patrick fala cordial como sempre,  Mark era mais desmunhecado e sempre me chamava de toda poderosa,  eu achava totalmente escandaloso e desnecessário  mais gostava dos dois.

-Patrick,  Mark.  Disse em um balançar de cabeça.
-Alycia.  Ela me olhou,  parecia envergonhada, o rosto estava todo vermelho e ela mordia o lábio inferior com força.
-Me acompanhe por favor.

Passei por eles subindo as escadas escutando os passos dela atrás de mim,  quando chegou na parte de cima empurrei ela contra uma parede,  ela me olhou assustada e eu sorri cheirando seu pescoço.

-Adoro seu cheiro.  Disse dando vários beijos pelo pescoço dela a sentindo se arrepiar.

-Foi você quem me deu esse perfume.  Ela falou quase em um fio de voz.

-Mais foi você quem escolheu esse,  adoro esse cheirinho doce no seu pescoço,  e esse cheiro do seu cabelo me deixa louca.  Apertava ela contra a parede minha perna pressionando seu ventre e ela se remexia toda arrepiada,  era adorável.

-Você não tinha que trabalhar?  Ela pergunta suspirando quando eu mordo seu ponto de pulso.

-E vou,  tive que vim aqui antes.

-Porque?

-Tive bons motivos,  e um deles foi você.

-Não sei se isso é bom ou ruim.  Ela falou mordendo o lábio.  O jogo de mãos e pernas estava sendo travado,  e ela era atrevida,  passava a mão em minha bunda apertando de leve ora ou outra.

-Se sinta maravilhosa querida,  nem uma outra Lolita teve o que você tá tendo de mim.

-E o que eu estou tendo de você?

-Isso.  Disse grudando minha boca na dela,  aquela maldita boca que tanto me chamou a atenção,  que tanto me deixou excitada durante essas semanas,  e era mais macia e inebriante do que eu imaginava,  ela tinha um beijo feroz assim como tudo nela,  safada,  empurrei a mesma ainda mais contra a parede e ela sorriu entre o beijo.

-Nem uma outra Lolita teve um beijo de você?

-Não.  Disse voltando a grudar nossas bocas,  não estava afim de falar,  eu só queria sentir os lábios dela nos meus,  e a lingua dela engolindo a minha,  chupei os lábios carnudos logo enfiando minha lingua mais uma vez,  ela mordeu meu lábio inferior depois de segundos de beijo,  estava ofegante,  e precisava urgentemente trocar de calcinha,  filha da mãe, me deixou excitada com um simples beijo.

Me afastei sem falar nada,  eu não posso fazer isso,  não posso beijar uma Lolita,  sempre foi uma regra,  as Lolitas eram só para o sexo,  nada de muito mais íntimo que isso,  e um beijo para mim era muito íntimo,  eu era assim,  sentia que beijo levava sentimento,  e definitivamente eu não tinha sentimentos por ela.

Quando voltei ela já estava na sala com um livro na cabeça, passei sem falar nada trancando a porta atrás de mim,  indo direto para o hospital.

Better part of me "Lolita"Onde as histórias ganham vida. Descobre agora