Última regra: Michael Clifford

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Domingo

Ele tem regras que precisam ser seguidas por aqueles que o querem. Será que você é capaz de cumpri-las?

.oOo.

Luke acordou sentindo-se preso, e tudo fez sentido quando abriu os olhos. Sorriu ao ver Michael ainda dormindo o abraçando. Passou a mão nas mechas que tampavam seu rosto, o fazendo abrir os olhos.

— Bom dia. — Sussurrou, devolvendo o sorriso.

— Desculpe, te acordei.

— Eu já estava acordado, estava te esperando.

— Ah, está cedo, ainda podemos dormir mais um pouco. — Falou se aconchegando no peito do mais novo.

— Sim, podemos. — Concordou o abraçando, dando-lhe um beijo no topo da cabeça.

— Mike?

— Sim?

— Essa foi a melhor maneira de me dar bom dia até agora.

.oOo.

Para toda regra existe uma exceção, e Luke tinha a dele.

.oOo.

Tempos depois

O terceiro ano já estava liberado das aulas. Era sempre assim, o último ano entrava de férias mais cedo, já que as universidades começavam o ano letivo primeiro que as escolas.

Estava no horário das aulas, corredores vazios. Luke caminhou por eles se lembrando dos bons tempos que passou naquela escola.

Lembrou-se do que ouvia falar sobre si. O quanto era fácil, como era uma puta, mas era respeitado. Nunca entendeu isso de qualquer maneira, talvez fosse porque não ligasse.

Lembrava-se da primeira vez que pensou nisso. Foi quando um garoto mais velho disse que já tinha comido ele, mas Luke não se lembrava disso. Ele tinha dado? O cara estava mentindo? Ao menos ele era bonito, não infringiu uma das regras.

Ah, as regras...

Luke podia ser a puta que fosse, mas ele exigia coisas para que você pudesse ficar com ele. Eram suas regras, regras do seu corpo e deveriam ser cumpridas sem hesitação.

Passou na sala de música pensando que encontraria Michael lá, mas havia apenas algumas meninas ali tocando piano. Reconheceu a loira de olhos azuis do clube de música.

— Arya, sabe onde o Michael tá?

— Acho que a turma dele tá tendo educação física.

— Onde?

— Ginásio. — Agradeceu e rumou ao local.

A sala de música não ficava muito distante do ginásio, dessa forma ele não demorou muito para chegar.

Aos poucos escutava o barulho da bola e dos jogadores, por que basquete tinha que ser tão barulhento?

Ele sabia o que iria encontrar lá dentro: meninos jogando, meninas nas arquibancadas e as líderes de torcida ensaiando num canto.

E ele não poderia estar mais certo.

Passou os olhos pelos jogadores encontrando Michael, ele até que levava jeito para o basquete. Estava suado, com os fios molhados e a respiração ofegante.

Apoiou-se no batente da porta e o observou jogar até o professor dar o jogo como encerrado. Não demorou muito até que isto acontecesse.

— Você vai poder dar atenção ao seu namorado agora, ou vai tomar banho com seus amiguinhos? — Perguntou brincando, ao ver Michael caminhando na direção dos vestiários.

No rulesWhere stories live. Discover now