a professora [camila+lauren]

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Adaptação da história "A professora" de ValentinaVilella.

Camila Cabello point of view.

- Mãe, por favor me deixa ir de carro para a faculdade, é meu primeiro dia! - Eu pedia ao telefone com minha mãe para que ela liberasse o carro dela, já que ela estava viajando e o carro estava parado, sem uso na garagem de casa.

- Mi hija... Você sabe muito bem porque eu não quero que vá com meu carro, não sabe? - Ela falava com a voz firme do outro lado da linha.

Minha mãe é daquelas pessoas que, se você dar mancada uma vez com ela, você fica marcado por essa mancada pelo resto da vida. Tudo começou quando tirei minha carteira de habilitação, estava muito animada por começar a dirigir e tudo mais.

Meus amigos muito felizes por mim, resolveram comemorar em um barzinho. E eu claro que me prontifiquei em ser a motorista deles para a volta para a casa, até porque não tinha a intenção nenhuma de beber. Chegando lá, empolgação do momento acabei bebendo uma caipirinha ali e outra aqui, mas não me sentia bêbada. Quando chegou a hora de ir embora falei para meus amigos que estava "ótima" e poderia levá-los para casa.
O que era uma grande mentira, e meus amigos me conhecendo bem, recusaram minha oferta e resolveram chamar um táxi. E eu com minha teimosia, peguei a chave do carro e resolvi voltar dirigindo pra casa, e provar pra eles que eu estava ótima e conseguiria dirigir. Eles até tentaram me impedir mas fui bem mais rápida e sai com o carro acelerando.

Tudo estava ótimo, até que tive a brilhante ideia de colocar minhas músicas pra tocar no som do carro pelo bluetooth. Então peguei meu celular para ativar o bluetooth, e por conta da bebida fiquei olhando para o celular, tempo suficiente para que batesse em um carro que estava parado em minha frente por conta do sinal que havia fechado.

Graças a Deus, sai do carro bem. somente com alguns cortes, pois acabei batendo a cabeça no volante com o impacto. Mas meu carro ficou com a frente completamente amassada, e o carro da minha frente por incrível que pareça ficou só com alguns amassos.
O motorista do carro em que havia batido, por muita sorte minha, falou que eu não deveria me preocupar com o conserto do carro dele, pois pela aparência do meu, já era bem visível que o preço do conserto do meu carro sairia bem acima do meu orçamento.

Minha mãe quando ficou sabendo, ficou completamente louca, saiu de casa desesperada. Quando chegou lá e viu que eu estava bem, me deu um sermão daqueles e me proibiu de dirigir qualquer carro por tempo indeterminado.

Mas já se passara um ano desde o ocorrido e mesmo assim ela permanecia com um pé atrás.

- Mãe, eu sei que cometi um grande erro naquele dia, mas já aprendi minha lição, e outra, isso já faz tempo! - disse tentando fazer com que ela ficasse com pena de mim e me autorizasse a usar seu carro, mas vi que era inútil quando ela falou um "não" bem grande e desligou o celular bem na minha cara.

Tirei o telefone da orelha e fiquei fitando o mesmo, por alguns segundos pensando em como minha mãe foi grossa. Achei que se pedisse em quando ela viajasse teria mais chances dela liberar, mas pelo visto me enganei, e muito.

Coloquei o telefone novamente no gancho e fui para meu quarto, pois tinha que me arrumar para o trabalho. Chegando no quarto olhei para o relógio na parede e já estava bem atrasada, já era 6:40 da manhã e tinha que estar no trabalho as 7:00 e ponto. E como já sabia que o ônibus demoraria vir, resolvi desobedecer minha mamãe querida e ir de carro para o trabalho.

Tomei um banho correndo, coloquei meu uniforme e prendi meu cabelo longo e ondulado em um rabo de cavalo, peguei minha bolsa e as chaves e desci para a garagem. Entrei no carro da minha mãe e fui.