Eternidade, o livro de contos, nada mais é do que contos inspirados nos personagens da trilogia A adaga de Edwan. Todos os contos são situados nesse universo.
Sinopse de Eternidade: Taylor Harper só queria ser normal, mas ela era uma Vampira Branc...
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— Ele dormiu com ela. – disse Milena enquanto adentrava meu dormitório.
— Acho que o castelo inteiro ouviu isso. – respondo, ela deu aquela risada leve e gostosa que só ela tinha.
— Se não te conhece direito, diria que está com ciúmes. – ela sentou-se ao meu lado, juntos observamos o sol nascer, protegidos nas sombras do castelo. O que mais sentia falta da minha vida humana, era o calor do sol em minha pele, das cavalgadas sob sua luz, de seus raios refletindo nas águas cristalinas, do beijo em uma manhã ensolarada.
— Tudo nesse lugar parece estranho. Existe algo estranho e sombrio em Melissa.
— Eu também senti. Senti no momento em que a vi pela primeira vez, ela não é a rainha de tudo isso, ela é uma princesa das trevas.
Os dias foram passando, Melissa cada vez mais conquistava Jared, e isso nos preocupava. Ele estava cego de amores por ela, e a pior arma que podem usar contra alguém, é o amor. Pouco a pouco ela testava nossa força, nossa inteligência, fazendo tudo de um modo a não levantar suspeitas, mas desde o dia em que ela insistiu que Milena, mesmo dizendo que não, lutasse contra seus soldados, eu percebi. Ela nos estava analisando, para que, eu não sei.
Eu soube que deveria tomar alguma atitude naquela noite. Estávamos em uma sala rodeada de livros, banhados à luz de velas, Melina tinha um livro em seu colo, Jared tomava calmamente uma taça de vinho misturado com sangue humano. Eu apenas estava sentado, observando-o. Foi quando Melissa entrou pela porta alvoroçada.
— Precisamos fugir. – diz ela amedrontada, eu percebi o tom falso em sua voz e olhei para Milena. Ela também percebeu - Um grupo de Vampiros Brancos está vindo nos destruir.
— Vampiros Brancos? – dei risada, até onde eu sabia eram eles que fugiam e se escondiam, e não atacavam. Melissa me fulmina com o olhar.
Jared corre em direção a sua amada, e lhe segura a mão.
— Nós daremos um jeito, não fugiremos. – disse ele – Podemos emboscá-los, antes que nos ataquem.
— Você tem algum plano? – perguntou ela.
— Mostrem-me um mapa do local.
E assim se encerrou o resto da noite, com ambos planejando o ataque, que seria realizado na próxima noite. Existia uma passagem estreita, que se chamava de desfiladeiro da morte, cercada dos dois lados por altos muros de pedras. Jared guiou os Vampiros Brancos até aquela passagem, a distância entre o topo e o alto do desfiladeiro era tanta, que os vampiros não sentiriam nossa presença.
Aguardamos lá no alto, enquanto os Vampiros Brancos eram guiados como ratos de laboratório. Quando estavam abaixo de nós, Jared deu o sinal, e pulamos. Mal aterrissamos e já partimos para o ataque, os Vampiros Brancos nem sabiam direito o que os atingiam. Eles não tinham para onde fugir, já que a entrada e a saída estavam bloqueadas. Eles estavam sendo massacrados.
