57: fase dois, parte I

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HELLO, meus amores! Quem leu os últimos dois capítulos com atenção sabe que a Fase Dois do plano da Alana é a fase da Brenda. Esse capítulo contém o que vocês estão enchendo o meu saco, quer dizer, me pedindo para ter há muito tempo.

O problema é que eu acho que algumas coisas sobre a Brenda não são muito bem compreendidas na história, e eu vou esclarecer nessa oportunidade. Por isso, e pelo fato desse capítulo ter ficado ENORME, eu vou dividi-lo em dois. A segunda parte eu posto amanhã.

Esse também é o único capítulo em que a narrativa está centralizada na Brenda, então vai dar pra conhecer um pouco mais o lado dela que o livro não mostra. Vocês vão perceber e pirar ao longo da história.

Além disso... bom. Não quero estragar a surpresa. Vou deixar pra confabular nos comentários. Aproveitem o capítulo, porque esse é especial.

Com amor, B

Pergunta: quais são seus pensamentos sobre a Brenda?

Pergunta: quais são seus pensamentos sobre a Brenda?

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Foi só receber a mensagem de Alana confirmando que ela e o Professor passariam a noite na Biblioteca Municipal fazendo não-sei-e-não-quero-saber o que, e Brenda e Thales já se embrenharam pelas quinas da rua e trataram de pular mureta adentro o prédio de Tomás. Brenda sabia que Thales poderia muito bem dar um jeito na fechadura do portão como faria com o apartamento, mas pareceria muito suspeito se dois exemplares dos adolescentes mais altos e chamativos de Aquino tentassem arrombar um cadeado no meio da rua, no meio da noite. Brenda e Thales eram formosos demais para não serem notados, e, ao mesmo tempo, atléticos o suficiente para pularem um muro sem passar quarenta e cinco minutos reclamando sobre ter de fazê-lo (como Alana faria).

Além de incêndio e arrombamento, Brenda achava que "invasão de domicílio" ficaria bem no seu acervo de crimes antes dos dezoito anos.

Já que Alana e sua inaptidão física não estavam com eles, não demorou para que conseguissem invadir. Os dois adentraram o prédio tentando chamar o mínimo de atenção errada possível para si mesmos, e subiram com cautela os degraus das escadas até o quarto andar do prédio de quatro andares em que Tomás vivia. Segundo Alana, ele morava no apartamento 41 e Brenda ficou feliz que Thales tenha decidido guardar os lamentos de sua paixão não correspondida para si em vez de perguntar como ela sabia disso. Ela estava empolgada demais com a perspectiva de finalmente dar a Tomás o que ele merecia para se deixar abater por comiserações alheias.

Thales tirou do bolso da bermuda jeans que vestia uma pequena haste de metal em formato "L", e tratou de encaixar a extremidade no orifício da maçaneta, pressionando a ponta livre com as mãos que tremiam feito um terremoto. Ele tentou mais algumas vezes sem sucesso, praguejando mentalmente contra o eco que o barulho da trava sendo forçada fazia no prédio inteiro.

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