Capítulo 8 - Desastre

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BIANCA ON

Acordei super feliz no dia seguinte, me arrumei como nunca tinha feito antes para ir a escola, logo que cheguei percebi que as pessoas me olhavam de forma estranha, não liguei e fui atrás de André, quando o encontrei percebi que ele estava discutindo com Rayck me encostei na porta da sala onde estavam e ouvi a "discussão" deles.

— Como ficaram sabendo agente não contou pra ninguém nem antes da aposta muito menos depois.

— Sei lá cara o que você vai fazer agora? daqui a pouco ela ouve isso e vai saber da aposta e com certeza vai desejar comer seu coração. — Rayck faz alguns gestos

— Não sei o que tava pensando quando aceitei essa droga de aposta de brincar com ela desse jeito, sou um idiota. — Ele passa as mãos na cabeça.

Quando ouvi isso meu mundo desabou eu corri o máximo que consegui, cheguei no banheiro e, é claro, não escapei das piadinhas das meninas que estavam lá, sentei no chão e chorei muito depois que levantei não tava mais no clima pra aula e menos ainda para olhar no rosto de André, decidi que ia pular o muro, nunca imaginei que faria isso, mas eu fui, e pulei o muro e corri para casa. Chorei até a minha mãe chegar, e contei tudo pra ela que ficou comigo me consolando, até a campainha tocar ela atende e é ele, ele pergunta por mim e pede para entrar, enquanto dizia que queria conversar e pedir desculpas, mas minha mãe não permite e pede pra ele ir embora e me deixar em paz, e ele foi, parece que ele aceitou bem, ele se foi e levou meu coração, eu chorei mais ainda, doeu demais não ter ele e doeu mais ainda porque eu já estava acostumada com as brincadeiras bobas, eu já estava acostumada a ouvir a gargalhada dele, eu já estava acostumada a admirar suas covinhas que apareciam em suas bochechas quando sorria, já estava acostumada com o abraço dele, e o pior ainda é que não sei se vou conseguir recuperar minha vida sem ele.

BIANCA OFF


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ANDRÉ ON

Quando eu e Rayck chegamos na escola naquele dia já vieram algumas pessoas me parabenizar pela aposta, me irritei e deixei bem claro que essa droga tinha sido cancelada mas foi a mesma coisa que dizer que a aposta não havia sido, puxei Rayck para uma sala vazia e ficamos conversando sobre o assunto tentando achar uma solução, mais não encontramos, e para ser sincero Rayck não parecia preocupado, nossa conversa foi interrompida por alguém que passou correndo ali, me assustei, já que ali era a parte da escola que ninguém ficava, logo em seguida o sinal tocou, fomos para sala e o estranho é que a Bia não estava lá, ela nunca falta.
Passaram alguns minutos e a Clara minha colegabme passou um bilhete e no bilhete estava escrito que haviam humillhado a Bia no banheiro e ela tava chorando muito, quando li isso uma parte de mim desabou, não pensei duas vezes e pedi licença, também não pensei duas vezes em entrar no banheiro feminino e para minha tristeza o banheiro estava complemente vazio, voltei pra sala só que não consegui prestar atenção em mais nada, só conseguia pensar na Bia, no mal que lhe causei no quanto ela estava sofrendo, quando a aula terminou fui pra casa e liguei para milhões de vezes, mas só caía na Caixa Postal fui na casa dela, e a mãe dela foi quem me atendeu, pedi para entrar para conversar, mas a mãe dela pediu para mim ir embora e deixar Bia em paz, eu aceitei já que sabia que a mãe dela só queria protegê-la do tipo de ser humano que eu sou, doeu para caramba mas eu fui, e deixei meu coração com a garota que eu tinha certeza de que estava desolada lá dentro, sei que errei e preciso dar um tempo para ela, mas de uma coisa eu tenho total certeza, não vou desistir dela.

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