Capítulo 10

5.7K 205 11
                                    

Um ano depois...

MARIANA

Ruan me acorda e avisa que passaremos o final de semana na casa de sua avó. Arrumei minhas coisas e coloquei um vestido cinza e uma bota, pois estava frio. Deixei o cabelo solto e desci as escadas. Ruan estava de camisa verde combinado com seus olhos e uma jacketa marrom e tênis da mesma cor. Ele pegou nossa mala e fomos para estrada. Durante a viagem ficamos em total silêncio. Chegamos na fazenda de seus avós por volta das sete da noite.

Quando descemos avistamos sua avó Ana na varanda nos esperando. Fomos cumprimenta-los até que seu neto Pedro de apenas 3 anos vem correndo para o colo de Ruan. E, logo em seguida vem sua prima Paulina nos abraçar. Pedro estende suas mãozinhas para me pegar ele.
-Como você está linda! Disse dona Ana.
-Obrigada.
-Meu neto tem cuidado de você direito? Diz olhando pra ele.
-Tem sim, dona Ana. Digo sentindo os olhos dele em mim.
Entramos na casa com o Pedro no meu colo. Ele é muito fofo. A casa é linda e bem espaçosa. Vivia dona Ana, seu Roberto, seu genro Marcos, marido de Paulina. Mas, ele estava viajando a negócios da fazenda.
-E, ai meu neto?! Eles gostavam muito do Ruan.
-Ei vô.
-E essa minha neta linda?!
-Oi seu Roberto.
-Cadê meus netos?
Fiquei sem graça.
-Vovo...
-Vovo, nada-, fala interrompendo Ruan. -Eu quero um...heim...fez dando um tapa no ombro dele.
Dona Ana me mostrou o quarto de hóspede onde Ruan colocou nossas malas e depois descemos para o jantar. Comemos e conversamos coisas aleatórias. Pedro acabou dormindo no colo de Ruan e Paulina o pegou para colocar no seu quarto. Eu já estava com sono. Ruan percebeu e nos despedimos para subir. Coloquei uma camisola rosa de seda e fui escovar os dentes para dormir. Ruan como só dorme de cueca foi no banheiro tirar a roupa e escovar os dentes e deitou ao meu lado.

No outro dia, acordei e senti a cama vazia. Fui ao banheiro tomar um banho e escovar os dentes. Coloquei um short deans preto e uma blusa vermelha e calcei uma bota de cano baixo preto e deci para o café da manhã.
-Acordou meu amor?-disse dona Ana.
-Ei, bom dia.
-Bom dia titiaaa... -disse Pedro todo contente.
-E essa felicidade toda meu príncipe?!
-É que mamãe deixou você ir comigo na cachoeira. Disse contente e colocando um pedaço de bolo de milho na boca. Percebo que Pedro se desenvolveu muito rápido até na fala.
-Humm...sei..
-Sim titia vamos, por favor! Diz implorando.
-Ta bom..falo rindo de sua carinha.
-Depois do almoço então.

Passei a manhã ajudando dona Ana e Paulina na cozinha. Almoçamos e nada do Ruan chegar.
-O Ruan vêm para o almoço? Pergunto.
-Ele não te falou?! Diz Paulina.
-Não.
-Ele saiu bem cedo e vai almoçar com a Larissa
-Larissa? Quem é?!
-É uma amiga dele desde a infância.
-Ata. Pensei comigo, "no mínimo deve estar aos beijos com ela".

Depois do almoço coloquei um biquíni azul e só troquei minha blusa vermelha, por uma regata preta cavada.
Seguimos até a Cachoeira, eu e Pedro que conhecia bem o caminho.
No caminho encontramos um menino brincando na margem da cachoeira.
-Ei Lucas.- diz Pedro.
-Oi Pedro.
-E essa é sua tia que chegou?
-Sim.
Dei um sorriso de lado.
-Vamos entrar titia!
Resolvi entrar, pois está muito quente hoje.
-Sim, meu amor! Mas fica no raso e perto de mim. Tiro apenas minha blusa, mostrando meu biquíni e entro na cachoeira.

Pedro e Lucas ficam brincando, até que me chamam para brincar também

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Pedro e Lucas ficam brincando, até que me chamam para brincar também. Começamos a guerrinha de água. O lugar era lindo. A água era rasinha. No início até fiquei com medo, mas percebi que os meninos eram mais seguros que eu, que acabei não me importando. Escuto um barulho e me assusto.
-Eii, mocinho, vamos pra casa? Disse um homem de um sorriso encantador.
-Aah...papai já? Disse Lucas.
-Sim, senhor. Está tarde. Nem tinha percebido.
-O me desculpe! Foi culpa minha. Deixei eles brincando mais um pouco. Digo saindo da Cachoeira com os meninos.
-Ei, tio Luís. Disse Pedro correndo em sua direção.
-Ei meu amigo. Disse o moreno dando o toque deles. Comecei a rir.
-Tio, essa é minha tia, Mari! Disse Pedro me apresentando ao sorrisso encantador.
-Ei prazer, disse pegando em sua mão.
-O prazer e todo meu. Disse beijando minha mão.
-Papai, deixa a gente brincar mais um pouquinho?
Luís olhou pra mim, como se esperasse minha opinião e concordei, afinal ia ficar sozinha, Ruan estava se divertindo com sua amiga, porque eu não poderia. Ficamos o finalzinho da tarde lá conversando.
-Pedro, precisamos ir. Disse me dando conta da hora.
-Mas, titia...quelo brincar mais.
-Amor, outro dia a tia deixa.
Quando ia argumentar com Pedro, escuto um pigarreio atrás de mim, e olho pra ver quem é.
-Titiooo...Disse Pedro correndo para os braços de Ruan. Como ele era louco por esse tio. -Ficamos a tarde toda na cachoeira brincando. Neh, titia?!
Disse concordando com a cabeça. Os olhos de Ruan não saia de mim. Vesti minha blusa rapidamente. Fiquei tensa. Luís percebeu e falou:
-Meu filho, vamos pra casa!
-Sim, papai.
-Tchau Pedro e tchau gata, ops....disse com vergonha...- tia Mari. Ri dele.
-Tchau, gato do Lucas. Disse rindo.
-Foi um prazer te conhecer. Disse Luís pegando em minha mão e depois na mão de Ruan que fez uma cara séria pra ele. Eles saíram e Pedro desceu do colo do tio.
-Vamos embora! Disse Ruan sério.
-Vamos titio! Disse Pedro.
Pedro pegou na minha mão e na do Ruan. O caminho de volta para a fazenda, era perto, então fomos andando. Ele não dirigiu uma palavra, e isso me preocupava. Enquanto isso, Pedro falava o tempo todo de como foi maravilhosa a nossa tarde.
-Pedro vai entrando que eu e sua tia precisamos conversar! Disse já chegando na fazenda.
-Ta bom, titio. Disse saindo pulando.
-Você vem comigo! Disse me arrastando até o celeiro, onde não tinha ninguém.
-Quem mandou você ir pra cachoeira, ainda mais de biquíni? Fiquei sem entender sua reação, será que era ciúmes por causa de Luís. Ri em pensamento.
-Responde? Disse segurando meu braço.
-É...eu só fui levar seu sobrinho para tomar banho, pois ele insistiu muito. E, outra você estava na casa da sua amiga Larissa, o que que tem de mais?
Ele deu um sorrisso que sempre me encanta e falou:
-Ciúmes, amor?
-Não! Mas, se você pode sair com suas amigas, eu também posso com os meus amigos.
-NUNCA! Me ouviu? Disse apertando meu braço com brutalidade.
Comecei a chorar.
-Aii...aii...
Quando sinto os lábios de Ruan nos meus. Um beijo com carinho.

RUAN

Percebo que minha avó estava entrando no celeiro e começo a beija-la com carinho. E, fico abraçada com ela, porém Mariana estava de costas para minha avó.
-Ei vó!
-Ei, ouvi um grito! Pensei que fosse vindo daqui! Ela se recompõe e se vira.
-Você está bem, minha filha. Disse se aproximando de Mariana.
-Sim!
-Não, parece!
-É que estou meio cansada. Ela olhou desconfiada para Mariana e depois advertiu olhando pra mim.
-Espero que não esteja a maltratando, porque se não vai se ver comigo. Disse bem séria e brava. Nada respondi e ela saiu.
-Da próxima vez seja mais convincente! Disse puxando ela para fora do celeiro.
Chegamos na casa e fomos direto para quarto tomar um banho. Espero ela ir primeiro e depois eu vou. Vejo ela colocando um vestido florido verde para descer para o jantar. No jantar conversamos com meus avós e depois fomos para o quarto dormir.

O possessivo do meu maridoWhere stories live. Discover now