Ruan me acorda e avisa que passaremos o final de semana na casa de sua avó. Arrumei minhas coisas e coloquei um vestido cinza e uma bota, pois estava frio. Deixei o cabelo solto e desci as escadas. Ruan estava de camisa verde combinado com seus olhos e uma jacketa marrom e tênis da mesma cor. Ele pegou nossa mala e fomos para estrada. Durante a viagem ficamos em total silêncio. Chegamos na fazenda de seus avós por volta das sete da noite.
Quando descemos avistamos sua avó Ana na varanda nos esperando. Fomos cumprimenta-los até que seu neto Pedro de apenas 3 anos vem correndo para o colo de Ruan. E, logo em seguida vem sua prima Paulina nos abraçar. Pedro estende suas mãozinhas para me pegar ele. -Como você está linda! Disse dona Ana. -Obrigada. -Meu neto tem cuidado de você direito? Diz olhando pra ele. -Tem sim, dona Ana. Digo sentindo os olhos dele em mim. Entramos na casa com o Pedro no meu colo. Ele é muito fofo. A casa é linda e bem espaçosa. Vivia dona Ana, seu Roberto, seu genro Marcos, marido de Paulina. Mas, ele estava viajando a negócios da fazenda. -E, ai meu neto?! Eles gostavam muito do Ruan. -Ei vô. -E essa minha neta linda?! -Oi seu Roberto. -Cadê meus netos? Fiquei sem graça. -Vovo... -Vovo, nada-, fala interrompendo Ruan. -Eu quero um...heim...fez dando um tapa no ombro dele. Dona Ana me mostrou o quarto de hóspede onde Ruan colocou nossas malas e depois descemos para o jantar. Comemos e conversamos coisas aleatórias. Pedro acabou dormindo no colo de Ruan e Paulina o pegou para colocar no seu quarto. Eu já estava com sono. Ruan percebeu e nos despedimos para subir. Coloquei uma camisola rosa de seda e fui escovar os dentes para dormir. Ruan como só dorme de cueca foi no banheiro tirar a roupa e escovar os dentes e deitou ao meu lado.
No outro dia, acordei e senti a cama vazia. Fui ao banheiro tomar um banho e escovar os dentes. Coloquei um short deans preto e uma blusa vermelha e calcei uma bota de cano baixo preto e deci para o café da manhã. -Acordou meu amor?-disse dona Ana. -Ei, bom dia. -Bom dia titiaaa... -disse Pedro todo contente. -E essa felicidade toda meu príncipe?! -É que mamãe deixou você ir comigo na cachoeira. Disse contente e colocando um pedaço de bolo de milho na boca. Percebo que Pedro se desenvolveu muito rápido até na fala. -Humm...sei.. -Sim titia vamos, por favor! Diz implorando. -Ta bom..falo rindo de sua carinha. -Depois do almoço então.
Passei a manhã ajudando dona Ana e Paulina na cozinha. Almoçamos e nada do Ruan chegar. -O Ruan vêm para o almoço? Pergunto. -Ele não te falou?! Diz Paulina. -Não. -Ele saiu bem cedo e vai almoçar com a Larissa -Larissa? Quem é?! -É uma amiga dele desde a infância. -Ata. Pensei comigo, "no mínimo deve estar aos beijos com ela".
Depois do almoço coloquei um biquíni azul e só troquei minha blusa vermelha, por uma regata preta cavada. Seguimos até a Cachoeira, eu e Pedro que conhecia bem o caminho. No caminho encontramos um menino brincando na margem da cachoeira. -Ei Lucas.- diz Pedro. -Oi Pedro. -E essa é sua tia que chegou? -Sim. Dei um sorriso de lado. -Vamos entrar titia! Resolvi entrar, pois está muito quente hoje. -Sim, meu amor! Mas fica no raso e perto de mim. Tiro apenas minha blusa, mostrando meu biquíni e entro na cachoeira.
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Pedro e Lucas ficam brincando, até que me chamam para brincar também. Começamos a guerrinha de água. O lugar era lindo. A água era rasinha. No início até fiquei com medo, mas percebi que os meninos eram mais seguros que eu, que acabei não me importando. Escuto um barulho e me assusto. -Eii, mocinho, vamos pra casa? Disse um homem de um sorriso encantador. -Aah...papai já? Disse Lucas. -Sim, senhor. Está tarde. Nem tinha percebido. -O me desculpe! Foi culpa minha. Deixei eles brincando mais um pouco. Digo saindo da Cachoeira com os meninos. -Ei, tio Luís. Disse Pedro correndo em sua direção. -Ei meu amigo. Disse o moreno dando o toque deles. Comecei a rir. -Tio, essa é minha tia, Mari! Disse Pedro me apresentando ao sorrisso encantador. -Ei prazer, disse pegando em sua mão. -O prazer e todo meu. Disse beijando minha mão. -Papai, deixa a gente brincar mais um pouquinho? Luís olhou pra mim, como se esperasse minha opinião e concordei, afinal ia ficar sozinha, Ruan estava se divertindo com sua amiga, porque eu não poderia. Ficamos o finalzinho da tarde lá conversando. -Pedro, precisamos ir. Disse me dando conta da hora. -Mas, titia...quelo brincar mais. -Amor, outro dia a tia deixa. Quando ia argumentar com Pedro, escuto um pigarreio atrás de mim, e olho pra ver quem é. -Titiooo...Disse Pedro correndo para os braços de Ruan. Como ele era louco por esse tio. -Ficamos a tarde toda na cachoeira brincando. Neh, titia?! Disse concordando com a cabeça. Os olhos de Ruan não saia de mim. Vesti minha blusa rapidamente. Fiquei tensa. Luís percebeu e falou: -Meu filho, vamos pra casa! -Sim, papai. -Tchau Pedro e tchau gata, ops....disse com vergonha...- tia Mari. Ri dele. -Tchau, gato do Lucas. Disse rindo. -Foi um prazer te conhecer. Disse Luís pegando em minha mão e depois na mão de Ruan que fez uma cara séria pra ele. Eles saíram e Pedro desceu do colo do tio. -Vamos embora! Disse Ruan sério. -Vamos titio! Disse Pedro. Pedro pegou na minha mão e na do Ruan. O caminho de volta para a fazenda, era perto, então fomos andando. Ele não dirigiu uma palavra, e isso me preocupava. Enquanto isso, Pedro falava o tempo todo de como foi maravilhosa a nossa tarde. -Pedro vai entrando que eu e sua tia precisamos conversar! Disse já chegando na fazenda. -Ta bom, titio. Disse saindo pulando. -Você vem comigo! Disse me arrastando até o celeiro, onde não tinha ninguém. -Quem mandou você ir pra cachoeira, ainda mais de biquíni? Fiquei sem entender sua reação, será que era ciúmes por causa de Luís. Ri em pensamento. -Responde? Disse segurando meu braço. -É...eu só fui levar seu sobrinho para tomar banho, pois ele insistiu muito. E, outra você estava na casa da sua amiga Larissa, o que que tem de mais? Ele deu um sorrisso que sempre me encanta e falou: -Ciúmes, amor? -Não! Mas, se você pode sair com suas amigas, eu também posso com os meus amigos. -NUNCA! Me ouviu? Disse apertando meu braço com brutalidade. Comecei a chorar. -Aii...aii... Quando sinto os lábios de Ruan nos meus. Um beijo com carinho.
RUAN
Percebo que minha avó estava entrando no celeiro e começo a beija-la com carinho. E, fico abraçada com ela, porém Mariana estava de costas para minha avó. -Ei vó! -Ei, ouvi um grito! Pensei que fosse vindo daqui! Ela se recompõe e se vira. -Você está bem, minha filha. Disse se aproximando de Mariana. -Sim! -Não, parece! -É que estou meio cansada. Ela olhou desconfiada para Mariana e depois advertiu olhando pra mim. -Espero que não esteja a maltratando, porque se não vai se ver comigo. Disse bem séria e brava. Nada respondi e ela saiu. -Da próxima vez seja mais convincente! Disse puxando ela para fora do celeiro. Chegamos na casa e fomos direto para quarto tomar um banho. Espero ela ir primeiro e depois eu vou. Vejo ela colocando um vestido florido verde para descer para o jantar. No jantar conversamos com meus avós e depois fomos para o quarto dormir.