Capítulo 7

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MARIANNA

Me encolho na cama enquanto ele se aproxima de mim e senta na cama e coloca as mãos entre meus cabelos e dá um puxão me causando dor.
-Amor, você vai descer e comer.
-Eu não estou com fome. Me deixa sozinha.
-NÃO QUERO SABER! Diz me puxando meu braço.
-Está doendo...para por favor...
-EU ESTOU NEM AÍ, QUE ESTÁ DOENDO. Começo a chorar. Tento me livrar dele, mas ele é mais forte que eu. Ele me joga na cama e sobe em cima de mim.
-SAI! SAI! POR FAVOR...por favor... Começo a chorar mais alto.
Ele me olha e quando vejo que está se rendendo saio correndo do quarto e ele vem atrás de mim. Corro para cozinha e ele vem até a mim e consegue me pega pelo cabelo e grito de dor.
-AIII... Ele me solta e me vira agarrando pela minha cintura. Bato contra seu peito chorando sem parar. Ele me abraça e faz carinho no meu cabelo. Colo minhas mãos no seu peito e abaixo a cabeça chorando. Não sei por quanto fiquei ali, mas quando dou por mim, me afasto e subo as escadas e sinto e uma tontura. Seguro os degraus e quando piso em falso ia cair de costas, mas ele vem e me abraça pela cintura. Me sinto tão mole que acabo desmaiando so escuto ele dizendo.
-Amor, não dorme... não dorme princesa.
Não vejo mais nada e caio na imensa escuridão.

RUAN

Ver a minha mulher na escada parada percebi que ela não estava bem. Subo correndo antes dela cair. Sinto ela toda mole e sonolenta. E digo:
- Amor, não dorme...não dorme princesa...
Fico apavorado e a pego no colo e grito por Rosa que aparece correndo preocupado.
-Patrão o que aconteceu com minha menina. Diz subindo as escadas.
-Ligue para o médico Ezequiel e peça para vim aqui. Ela sai em disparada e liga para o médico. Enquanto, levo Mary para cama. Olho para seu rosto pálido e desacordado. Percebo que estava de short curto e uma blusa azul comprida. Faço carinho no seu rosto e dou um beijo em sua testa.
O doutor Ezequiel chega me cumprimenta e a examina.
-Ruan, sua mulher parece que não estar se alimentando direito e sua pressão abaixou.
Ele me passou um remédio de vitamina e diz que em três dias se alimentando bem ficaria melhor.
Olhei para ela que dormia profundamente, notei que estava mais magra do que ja era. Acompanhei o doutor até a porta e pedi que meu motorista comprasse o remédio.
Chego no quarto e percebo que ela estava sentada na cama e com a mão entre os cabelos e os olhos marejados. Me aproximo dela e ela se afasta e sento ao seu lado.
-Você está bem?
-O que acha?
-Eu não quero perder a paciência com você. Digo com a voz irritado.
-DANE-SE SEU IDIOTA!!
-NÃO GRITA COMIGO, PORRA! Digo sem paciência apertando seu braço.
-ME SOLTA SEU IDIOTA! TE ODEIO!
-CALA A PORRA DA BOCA OU NÃO RESPONDO POR MIM.
-Aii minha cabeça está doendo... Digo me soltando de seu aperto.
-O que você têm?
-Minha cabeça está doendo...faz parar por favor...

MARIANA

Ele sai do quarto e chega com um copo de água e um comprimido. Me entrega e eu pego e bebo. Ele fica me olhando intensamente e diz:
-Por que não tem se alimentado direito?
-Estava sem fome.
-Levanta e vamos para cozinha.
-Eu não quero comer, estou sem fome.
-Eu não perguntei. Levanta agora! Diz autoritário.
- Não!
-Ae...vai vim por bem ou te pego no colo?
Coloco o copo no criado mudo e me preparo pra sair da cama.
Desço as escadas com ele só lado, e vamos até a cozinha. Sento em cima do balcão, enquando ele prepara um sanduíche de atum. Faço não com a cabeça, mas ele impaciente vem até a mim e se coloca entre as minhas pernas.
-Morde. Diz autoritário.
Viro o rosto.
-Come ou vai ser pior.
Mordo um pedaço e sinto meu estômago embrulhar e tento sair de cima do balcão para jogar fora, mas ele me prende com os braços em volta da minha cintura. Vou comendo e quando dou por mim termino de comer.
-Você é tão cheirosa. Diz me abraçando. Me entrego ao seu abraço ele me fita e quando dou por mim estamos nos beijando. Ele pega minhas pernas e me envolve em sua cintura. Subimos a escada ainda nos beijando e ele me deposita na cama e beija meu pescoço. Ajudo a titar sua camisa e depois seu short enquanto me beija. Ele tira minha roupa me deixando nua e começa a penetrar em mim com movimentos delicados. Ficamos fazendo amor a noite toda. Como era bom ser amada. Ele falava palavras carinhosas, enquanto me penetrava. Paramos por falta de ar.
-Se o médico não tivesse te examinado, acharia que estivesse grávida. Sorrio com seu comentário. Eu grávida? Ele é muito possessivo, imagina quando tivesse um filho dele?! Apesar que seria uma criança mais linda. Durmo pensando se isso acontecesse.

O possessivo do meu maridoWhere stories live. Discover now