O TÉRMINO

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Na semana seguinte, a escola parecia ter esquecido um pouco da briga das meninas, já que voltaram a falar dos ataques e de como era chato ser escoltado para todos os lugares

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Na semana seguinte, a escola parecia ter esquecido um pouco da briga das meninas, já que voltaram a falar dos ataques e de como era chato ser escoltado para todos os lugares.

Olívio e Hydra continuavam da mesma maneira irritante dos últimos tempos, mal se falavam, apenas ficavam um ao lado do outro.

Em uma noite, enquanto estudava na sala comunal, Hydra reparou que, depois de algum tempo a sala se esvaziou consideravelmente de modo que perto de Hydra só restou Olívio que, como sempre, escrevia táticas de quadribol em um pergaminho, ele parece nunca ter desistido de um milagre que traria a temporada de volta para a escola. Depois de ter finalmente ter terminado todo seu dever de casa, Hydra o olhou impaciente:

- Olívio, você já reparou que não nos falamos direito já tem meses? –Hydra tentava não mostrar a impaciência e medo que sentia. Olívio colocou de lado seu pergaminho e falou com uma voz triste:

- Você tem razão, eu não tenho sido uma boa companhia, na verdade eu não tenho sido um bom nada, muito menos namorado...

- Tudo bem, eu entendo o que está passando... – Mentia Hydra, seu coração batia muito forte, parecia sentir que algo ruim estava acontecendo.

- Não, você não entende e nem tem que entender, não é justo com você, não é justo com ninguém, mas eu não consigo mentir e nem fingir que estou bem. – Dizia ele com a voz nervosa e séria.

- Eu sei que o quadribol é tudo para você e que está sendo horrível não conseguir a taça finalmente esse ano. – A voz de Hydra parecia um pouco desesperada, no final das contas, seu sentimento por Olívio ainda era forte, já que se sentia com medo das palavras que ele diria a seguir.

- Sim, exatamente, quadribol é muito importante para mim e foi um erro não ter percebido isso antes e ter deixado você se machucar... – Ele fez uma pausa e parecia engolir a seco as palavras, os olhos de Hydra nesse momento já estavam cheios de lágrimas. – Nós não podemos mais continuar assim, eu gostou muito de você, eu te amo na verdade, acho que vou sempre te amar, acredite nisso, você foi a primeira namorada de verdade e não poderia ter sido melhor, mas não podemos mais continuar namorando, para o seu próprio bem, não é justo com você, Hydra, eu nunca vou poder ser o namorado que você merece...

Foi como se Olívio tivesse atravessado um punhal em seu peito, Hydra sentiu lágrimas em seu rosto, mas tentou desesperadamente não soluçar na frente de Olívio.

- Não é verdade Olívio, eu te amo, você é bom para mim sim! – Dizia com a voz de choro, ela notou que os olhos de Olívio também estavam avermelhados.

- É o melhor para os dois, eu sei que agora não, mas com o tempo provavelmente você vai ver, quem sabe um dia, quem sabe em outro momento... mas agora nós precisamos disso, Hydra.– Hydra queria implorar para que ele não falasse mais, cada palavra era como se outra punhalada fosse dada, fechou os olhos por alguns segundos para fazer com que as lágrimas parassem de cair. Era mentira, ela no fundo sabia, ele não estava sendo bom para ela, mas o desespero de se agarrar a algo do passado a fazia dizer coisas que no fundo sabia que não era verdade e nem bom para ambos.

A Garota Malfoy - Livro 1 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora