Capítulo 39 (penultimo capítulo)

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- Vamos sair hoje a noite? - pergunta ainda com sua testa encostada na minha.

- Claro. - respondo e continuamos a nos beijar.

Passamos a tarde toda juntos.

Meus pais estavam em casa também. Assistimos um filme em familia e quando o filme acabou fomos preparar a comida preferida da minha vó. Hoje ela chegou de viagem e queríamos recebê-la bem. Felizmente ela ficou alheia de tudo isso, resolvemos não contar nada sobre o ocorrido, pelo menos não hoje. Pois de uma  forma outra ela irá saber que sou uma vampira, e com certeza vai querer saber da história.

Chegou a noite e Griffin foi embora se arrumar. Tambem aproveitei e fui me preparar toda. Avisei para minha tia Victoria que não vamos sair hoje a noite e ela fez questão de me ajudar com as roupas.

Por fim ela me trouxe uma calça jeans preta super linda, uma blusa solta também  preta e uma jaqueta de couro bem modelada. Coloquei um par de botas preta com detalhes dourados e por fim passei perfume. Dessa vez não quis passar nenhuma maquiagem.

Dei uma última olhada no espelho e desci as escadas. Griffin já me esperava lá em baixo com um sorriso nos lábios e uma rosa na mão. Peguei a flor e lhe dei um beijo.

- Você está linda em. - me elogiou.

Sorri tímida.

- Você também está lindo.

Ele me devolve o sorriso e pega nas minhas mãos. Me leva até a porta mas antes de sair  meu pais entrou na frente.

- Juízo os dois em. - diz e em seguida ri.

- Pai, por favor.

- O que? Não é só por que você é a nova vampira da família é que eu vou perder minha autoridade de pai.

- Ta bom.

Rimos.

- Eu ao você viu, nunca se esqueça disso. - meu pai se aproxima e da um beijo no topo  da minha cabeça. Em seguida aperta a mão de Griffin.

Saímos de casa e subimos na sua moto. Griffin correu mais do que o normal, e claro, eu amei isso. Depois de um tempo na estrada ele parou a moto e tirei o capacete para analisar melhor o lugar. Estavamos na frente daquela casa que ele me trouxe depois de ser atacada por Ettore. Mas eu não entendi o porquê de virmos aqui agora.

- Apartir de hoje esse vai ser o nosso cantinho.

- Não é querendo falar mal, mas... Aqui não está abandonado? - pergunto.

- Calma... - ele sorri. Percebo que está escondendo algo.

- Griffin...? - sorrio querendo saber o que ele está tramando.

Ele me oferece sua mão, olho para ela desconfiada e em seguida aceito. Ele me leva até a porta e abre. Quando entro vejo o lugar totalmente reformado.

As paredes ganharam tinta nova, os móveis são poucos mas estão todos bem organizados deixando a pequena casa bem aconchegante. Há uma cama no meio, e uma televisão logo a frente com netflix preparada. Ao lado há uma geladeira, posso até advinhar já o que tem dentro.

- Nossa, isso está lindo. Eu amei. - digo ainda admirando tudo.

Griffin fechou a porta atrás de mim e apagou foi até a geladeira. Pegou uma jarra de sangue e colocou em taças, em seguida trouxe para mim. Brindamos e ele tomou um gole, eu tomei a taça inteira.

- Quando você se sentir triste, você me liga e nos encontraremos aqui ta bom? Vou fazer um cafuné pra te deixar bem alegre, da forma que eu gosto de te ver.

- Você não existe. - sorrio e passo meus braços pelo seu pescoço. Iniciamos um beijo calmo.

Quando nos afastamos ele apagou a luz e colocou um filme pra nós assistir. O clima está tão bom, acho que nem vou querer mais ir embora daqui.

Quando o filme acabou deixando a televisão ligada em qualquer filme, mas nem estavamos prestando atenção, ficamos conversando sobre o futuro.

- Argh, estou com fome de novo! Isso é normal? - pergunto desviando do assunto.

- No começo é. Eu queria sentir o sabor do sangue toda hora e na maioria das vezes eu não ficava saciado.

Ele se levantou, foi até a geladeira e encheu a taça novamente. Me entregou e derramei dentro da boca, novamente me lambuzei. Minha vontade de tomar sangue é tanta e ficou louca apenas de sentir uma única gota de sangue. Sangue de animal já é bom, imagina de humano. Acho que eu nem me controlaria, mas nem quero pensar nisso.

Griffin começou a olhar para minha boca fixamente.

- Sua boca lambuzada de sangue me deixa louco. - sussurrou.

Permaneci o olhando sem saber o que falar. Eu já estava começando a ficar nervosa.

Ele se aproximou sem tirar os olhos dos meus lábios e me deu um beijo quente e caloroso. No começo eu não conseguia retribuir tanta precisão, tanto calor... Mas depois fui me acostumando.

Griffin sabia que era a minha primeira vez,  e mesmo com tanta excitação ele foi cuidadoso e delicado comigo. Foi muito bom sentir seus toques em cada parte do meu corpo, me senti preenchida, realizada.  Nossos movimentos tinham perfeita sincronia, o que se tornava mais prazeroso ainda.

A Nova VampiraWhere stories live. Discover now