- Vamos sair hoje a noite? - pergunta ainda com sua testa encostada na minha.
- Claro. - respondo e continuamos a nos beijar.
Passamos a tarde toda juntos.
Meus pais estavam em casa também. Assistimos um filme em familia e quando o filme acabou fomos preparar a comida preferida da minha vó. Hoje ela chegou de viagem e queríamos recebê-la bem. Felizmente ela ficou alheia de tudo isso, resolvemos não contar nada sobre o ocorrido, pelo menos não hoje. Pois de uma forma outra ela irá saber que sou uma vampira, e com certeza vai querer saber da história.
Chegou a noite e Griffin foi embora se arrumar. Tambem aproveitei e fui me preparar toda. Avisei para minha tia Victoria que não vamos sair hoje a noite e ela fez questão de me ajudar com as roupas.
Por fim ela me trouxe uma calça jeans preta super linda, uma blusa solta também preta e uma jaqueta de couro bem modelada. Coloquei um par de botas preta com detalhes dourados e por fim passei perfume. Dessa vez não quis passar nenhuma maquiagem.
Dei uma última olhada no espelho e desci as escadas. Griffin já me esperava lá em baixo com um sorriso nos lábios e uma rosa na mão. Peguei a flor e lhe dei um beijo.
- Você está linda em. - me elogiou.
Sorri tímida.
- Você também está lindo.
Ele me devolve o sorriso e pega nas minhas mãos. Me leva até a porta mas antes de sair meu pais entrou na frente.
- Juízo os dois em. - diz e em seguida ri.
- Pai, por favor.
- O que? Não é só por que você é a nova vampira da família é que eu vou perder minha autoridade de pai.
- Ta bom.
Rimos.
- Eu ao você viu, nunca se esqueça disso. - meu pai se aproxima e da um beijo no topo da minha cabeça. Em seguida aperta a mão de Griffin.
Saímos de casa e subimos na sua moto. Griffin correu mais do que o normal, e claro, eu amei isso. Depois de um tempo na estrada ele parou a moto e tirei o capacete para analisar melhor o lugar. Estavamos na frente daquela casa que ele me trouxe depois de ser atacada por Ettore. Mas eu não entendi o porquê de virmos aqui agora.
- Apartir de hoje esse vai ser o nosso cantinho.
- Não é querendo falar mal, mas... Aqui não está abandonado? - pergunto.
- Calma... - ele sorri. Percebo que está escondendo algo.
- Griffin...? - sorrio querendo saber o que ele está tramando.
Ele me oferece sua mão, olho para ela desconfiada e em seguida aceito. Ele me leva até a porta e abre. Quando entro vejo o lugar totalmente reformado.
As paredes ganharam tinta nova, os móveis são poucos mas estão todos bem organizados deixando a pequena casa bem aconchegante. Há uma cama no meio, e uma televisão logo a frente com netflix preparada. Ao lado há uma geladeira, posso até advinhar já o que tem dentro.
- Nossa, isso está lindo. Eu amei. - digo ainda admirando tudo.
Griffin fechou a porta atrás de mim e apagou foi até a geladeira. Pegou uma jarra de sangue e colocou em taças, em seguida trouxe para mim. Brindamos e ele tomou um gole, eu tomei a taça inteira.
- Quando você se sentir triste, você me liga e nos encontraremos aqui ta bom? Vou fazer um cafuné pra te deixar bem alegre, da forma que eu gosto de te ver.
- Você não existe. - sorrio e passo meus braços pelo seu pescoço. Iniciamos um beijo calmo.
Quando nos afastamos ele apagou a luz e colocou um filme pra nós assistir. O clima está tão bom, acho que nem vou querer mais ir embora daqui.
Quando o filme acabou deixando a televisão ligada em qualquer filme, mas nem estavamos prestando atenção, ficamos conversando sobre o futuro.
- Argh, estou com fome de novo! Isso é normal? - pergunto desviando do assunto.
- No começo é. Eu queria sentir o sabor do sangue toda hora e na maioria das vezes eu não ficava saciado.
Ele se levantou, foi até a geladeira e encheu a taça novamente. Me entregou e derramei dentro da boca, novamente me lambuzei. Minha vontade de tomar sangue é tanta e ficou louca apenas de sentir uma única gota de sangue. Sangue de animal já é bom, imagina de humano. Acho que eu nem me controlaria, mas nem quero pensar nisso.
Griffin começou a olhar para minha boca fixamente.
- Sua boca lambuzada de sangue me deixa louco. - sussurrou.
Permaneci o olhando sem saber o que falar. Eu já estava começando a ficar nervosa.
Ele se aproximou sem tirar os olhos dos meus lábios e me deu um beijo quente e caloroso. No começo eu não conseguia retribuir tanta precisão, tanto calor... Mas depois fui me acostumando.
Griffin sabia que era a minha primeira vez, e mesmo com tanta excitação ele foi cuidadoso e delicado comigo. Foi muito bom sentir seus toques em cada parte do meu corpo, me senti preenchida, realizada. Nossos movimentos tinham perfeita sincronia, o que se tornava mais prazeroso ainda.
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A Nova Vampira
VampireEliza Cooper é uma garota de 16 anos que vive com seus pais na Califórnia. Mas sua vida está prestes a mudar devido a um novo garoto em sua escola. Mal sabe ela que ele é um vampiro igual ao seus pais, e que tudo em sua volta irá mudar completamente...
Capítulo 39 (penultimo capítulo)
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