-Capítulo VIII-

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Vampira
(Capítulo especial)

Chegou a noite; a noite da minha morte. O fim da minha vida. Matthew me levou para um campo, do outro lado da cidade, ele era todo escuro. E todos estavam lá: Marcely, Sr. Dark, Jaqueline e mais algumas pessoas que eu não conhecia. Eles vestiam uma veste preta,  eu fique com uma veste cor vermelha vinho.

Alguns rapazes trouxeram um tipo de mesa oval, e me colocaram deitada. Acendeu um poste alto, e iluminou com dificuldade todos que ali estavam presentes. Matthew deu uma última afiada no facão.

Eu me deitei na grande mesa arredondada, então eu vi um circulo humano se formando em volta de mim. Começaram a cantar uma melodia, só que em uma língua que eu nunca tinha ouvido falar. Estavam invocando alguma coisa, só pode.

Quando vi Matthew se aproximar, vi só o borrão da faca vir até mim. Senti uma dor indescritível no meio dos meus seios, na caixa torácica. Gritei e desejei tirar meu corpo da cabeca para não sentir aquela dor horrível. Mas aquilo todo foi em segundos.

Eu morri. Tudo ficou preto. Mas eu vi uma luz lá no longe do preto, e derrepente caí num chão duro e frio, assim no meio do preto. Comecei a chorar desesperadamente, e gritava e me sentia sozinha, eu não conseguia alcançar a luz no fim. Minha visão começou a falar e meus olhos queimaram, foi aí então que senti uma dor na cabeca e no coração. Meu corpo inteiro queimava e doía por todos os lados, então desisti de lutar contra aquele preto e me entreguei, desmaiando.

O preto inteiro sumiu e eu me levantei, eu ainda estava na mesa arredondada. Todos estavam caídos no chão, eu estava com os cabelos brancos e o ferimento do facão tinha sumido. Olhei envolta e Matthew estava se levantando confuso e lentamente.

Minha respiração estava ofegante, eu não senha minhas pernas e meus pulmões pareciam ficar parados a cada minuto. Minha garganta estava fechada e minha mão parecia que nunca tivesse ali no fim do braço.

Matthew veio até mim, e parecia não acreditar no que estava acontecendo. E pra falar a verdade nem eu estava entendendo. Pulei da mesa e abracei Matthew, ele pela primeira vez sentiu dor ao meu toque. Quantas vezes eu tentei bater nele e ele nem cosegas não sentia? E naquele momento que eu o abrecei parecia que ele estava sendo esmagado.

-O que aconteceu?_falei com a voz tremula.

-Eu não faço idéia._ele falou sorrindo.

Então o pai dele se levantou do chão e nos olhou bravo. Depois gritou em alta voz, para que todo mudo escutesse:

-Mate-a!!!

Matthew fez que não com a cabeça. Então o pai dele veio para cima de mim, me dando um soco na cara. Eu não sei por que mas eu não senti nada, alem de um simples formigamento no rosto.

Então vi de novo, um facão cortando a cabeca do sr. Dark. Tirando a cabeca do seu pescoço, e jorrando sangue para todo lado, mas o sangue dele era preto, disso eu tinha certeza.

Matthew se aproximou de mim, com o manto rasgado, o o sangue de seu pai escorrendo no rosto. Ele me beijou. Todos acordaram confusos, e Matthew pegou em minha cintura e saímos, corremos muito rápidos.

Então paramos numa rua, mas o sol estava nascendo. Eu comecei a queimar. Mas alguem empurrou nós para a sombra de um prédio abandonado.  Mas que porra é essa?

-Que bom velos novamente._diz a voz vindo de uma moça que era um tanto familiar.

-Mas que é vo..._Matthew começou.

-Sem preguntas por favor._ela faz um sinal de pare com a mão._Eu queria dar os parabéns para o casal.

Oi?

-Quem é você?_perguntei rápido que nem deu

-Severina. Só que na forma mais original, digamos que eu entrei no corpo da senhora só pra te ajudar, esqueceu?_ela falou.

-E como é possível?_Matthew perguntou.

-Digamos que se for explicar, vocês não entende nada. Então, adeus!_ela falou e foi sumindo aos poucos.

Essa mulher sempre tem o don de sumir e deixar varias duvidas na minha cabeca. É sempre assim.

Matthew olhou para mim e eu olhei para ele, mais apaixonados do que nunca. E agora estávamos casados menos, e eu tinha a vida inteira pela frente. Demos mais um beijo, e desda vez nossas bocas estavam mais calorosas que nunca, e eu sentia um vervor no sangue muito difícil de explicar.

Eu sei que agente ia viver muitas coisas ainda, mas agora eu dei conta de que era uma Vampira.

Prometida a Um VampiroWhere stories live. Discover now