Prometida a Um Vampiro

-Capitulo IV-

Uma noite de terror

-Mais o que vai acontecer se eu for embora?_preguntei.

Ele levantou o olhar a mim e disse:

-No maximo, meu pai vai me exilar. Eu vou para tal lugar, ou se mimnha irmã conseguir convence-lo, eu até posso... Encontrar outra mortal.

Eu apertei os lábios e cerrei os olhos, então olhei dentro dos olhos dele e disse:

- Farei minhas malar, novamente, amanha. Tenha uma boa noite.

Eu subi para cima, apesar de estar começando a entardecer eu já fui dormir. Queria acordar cedo, e ir embora o mais cedo o possível.

E deu certo, acordei as seis da manhã e fui fazer minhas malas. Eu sei que se eu fosse embora, eu estragaria a vida de Matthew.

Eu não posso fazer isso com ele, não é certo, não. Eu tenho que ficar, eu amo ele.

Fechei a mala mas não desci, comecei a fazer o que eu era melhor em fazer: chorar. Eu amava ele, mas não podia ficar e morrer, mas se eu ficasse ele iria viver então um de nós dois morreremos? Não tem escolha? Isso não está certo.

Tomei coragem engoli o choro e peguei minhas malas, e era segunda feira. Eu ia começar minha vida de novo, desde o comeco, e tanta coisa importante para pensar eu fui pensar nisso:

Mas será que eu vou ter que ver Matthew todo dia na escola? Não, eu vou mudar para o turno da manhã. Isso.

Matthew estava na sala deitado olhando para o teto, assim que me viu sua expressão mudou. De destraido passou para Aflito.

-Você já vai?_ele perguntou se levantando.

-Sim._respondi acentindo a cabeça.

-Então eu vou te ajudar. Quer uma última carona?_ele me perguntou dando um sorriso torto e forcado.

Demorou chefia!

Levei as malas até o carro, a me sentei no banco do carona. Então ele se sentou no banco do motorista mas demorou um tempo para pisar fundo no acelerador e dar partida.

-Alexa sabe de uma coisa?_ele perguntou.

Mano, eu sei de muita coisa ta ligado.

-Hum?

-Eu vou sentir falta das suas besteiras._ele sorriu.

Ele me levou para minha velha e boa casa. E lá me deixou sozinha, o envelope estava lá com um bilhete de Matthew dizendo que era a minha vida. Abri-o lentamente, entravam muitas letras minúsculas difíceis de entender, estava meio amarelo e com uma mancha de sangue no fim; era meu sangue.

Li tudinho e foi exatamente o Matthew disse, eu chorei quando vi o preço, eu sei que não sou grande coisa mas eu valia muito mais que aquilo. Dei uma limapda na casa que estava a pó, guardei o envelope e fui ver minhas roseiras. Eu estava cansada demais para dar um fim naquilo.