Oxigênio (Final part.1)

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(Recomendo ler escutando a música da mídia)

─ Feche! ─ Lucy ordena-me ao virar de costas. Por um segundo, talvez minuto, eu me perco olhando cada pequena pinta perfeitamente localizada em suas costas. Deus! Eu estou encantado por cada micropartícula dessa mulher.
─ Você era mais dócil a quatro dias atrás. ─ A contradigo fechando o zíper de seu vestido avermelhado.
─ A quatro dias atrás você não podia nem sair de mãos dadas comigo.
─ Nunca me senti tão grato por um paparazzi ter nos fotografado com minha mãe e por você terminar com Collin, óbvio.─ Vou dizendo envolvendo meus braços por sua cintura conforme Lucy vai se virando para mim. Um sorriso surge em seu rosto e seus olhos encontram os meus, as íris em volta de tua pupila é a coisa mais perfeita que já vi.
─ Estamos atrasados. ─ Diz ela ─ Como de costume. ─ Lucy me da um rápido selinho e se afasta saindo do meu apartamento. É o primeiro evento que vamos juntos ou seja, praticamente assumir nós dois. A alguns dias atrás no almoço com minha mãe, o mesmo fotógrafo que nós seguia no começo desse grande e complexo caos, conseguiu fotos nossas, o que gerou uma crise em Collin com o resultado o término.
Mas eu não ligo, entende? Não ligo para mais nada além dela.

─ Ian, atrasados!

***

Estamos no Jardim de frente da grande casa onde acontece o evento. É uma exibição do início da sétima temporada da série, estava todos os jornalistas lá, todos nossos amigos, todos, exatamente todo mundo que importava. Os eventos da Frefoom sofrem de algo chamado: encher todos os lugares de fotógrafos e câmeras.

As batidas fortes corriam de dentro da casa, pelas janelas davam pra ver as luzes roxas e diversos flashs das câmeras. Estamos apenas próximos, tentando se olhar pelo escuro. O local se iluminava cada vez que o farol de um carro passava por perto, era a única maneira de a enxergar.
─ Preparado? ─ Ela pergunta mesmo sabendo que não. Nervosismo é meu nome do meio essa noite.
─ Eu quero dançar com você. ─ Condigo durante o tempo que ajeitava meu paletó, ela me lança um sorriso de compreensão e descansa as mãos em meu peito.
─ Podemos dançar lá dentro. ─ Balanço minha cabeça em rejeição.
─ Não hoje, não agora. ─ Um farol lento passa e consigo ver sua feição de confusa. ─ Eu quero dançar com você na chuva, igual no filme Singing in the rain. Quero dançar com você quando bem velho e pisar no seu pé umas trinta vezes quando estivermos em casa treiando. ─ Não quero o agora com você, eu necessito do para sempre. Você não sabe quanta sorte você vai ter se for capaz de passar o resto da vida com a outra metade da sua alma, ─ Sabe, eu nunca quis me apaixonar por você, mas fui enterrado debaixo de tudo que eu podia ver, tudo que era preto e branco, tudo que era enfado, simplesmente desapareceram no momento em que me beijou no jantar de noivado de Troian e Patrick. Eu estou farto de guardar isso, estou farto de não ter você. O homem que te ama mais que o próprio oxigênio que inale está se propondo a isso, nessa e em outras vidas.

─ Karen Lucille Hale, você quer se casar com seu plano B? ─ Eu não consigo ver sua reação, está escuro demais para isso. Apenas sinto sua respiração mais pesada e próxima de mim. Suas mãos tremem em meu peito. E eu não recebo minha resposta, Lucy simplesmente me beija, eu estou em dessespero demais para a beijar.

Isso é um não? É um sim? É um talvez? O que um maldito beijo significa?

─ Isso é o um não?
─ Não! Isso é um completo e intenso sim!

(Capítulo não revisado)

Time to get married || Lucian Onde as histórias ganham vida. Descobre agora