Talvez não devas ler esta história se és daquelas pessoas que não gosta de ser aliciado por um bom romance e por inúmeras situações caricátas.
Família, trabalho, amor, sexo, preconceito. São todos temas aqui apresentados.
Mas é uma histórias...
Foi uma noite de loucos. Assim como a manhã. Mas talvez não pelos mesmos motivos. Ainda quase não tinha aberto os olhos quando começo a ouvir alguém a abrir a porta da rua.
Anaaa! Danieel! Chegamos!
Oh não! Oh não! Que merda! Eles deviam chegar mais tarde!
Daniel! Daniel! Acorda! Os país já chegaram! E agora?
Hm...o que é?-disse ele enquanto ainda esfregava os olhos.
Os país já chegaram a casa e nós estamos os dois deitados na mesma cama. Despidos! E enrolados um no outro!
O que?
Fala baixo!
E agora Ana?
Para ir até ao meu quarto tinha de passar pelo corredor. O problema é que da sala da entrada se ve o corredor. O que é que iamos fazer agora? Estavamos completamente tramados.
Toc tooc
Posso entrar filho?-ouvi a minha mãe a bater à porta.
Ah..a...espera mãe! Estou me a vestir!-respondeu o Daniel extremamente atrapalhado-o que é que digo agora?-sussurou o Daniel muito preocupado-Ma...mãe! Podes fazer-me uma tosta? Vá lá mãezinha! Vai andado para a cozinha que eu vou já lá ter!-gritava o Daniel enquanto coçava a cabeça, parecia que a assim as ideias eram mais fluentes. Agora vendo a situação até teve bastante piada. Mas na altura não o achei.
Despacha-te Daniel!
Assim que a nossa mãe disse isto eu fui até à porta. Encostei o meu ouvido e ouvi os seus passos a afastarem-se. Estava enrolada nos lençois uma vez que a minha roupa andava meio que espalhada pela casa e não tinha tempo de me vestir. O Daniel saiu quase que a correr do quarto e foi empatar os nossos país. Consegui ir até ao quarto.
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Hora do jantar:
Então como é que se comportaram? Os dois sozinhos em casa?-peeguntou a mãe.
O Daniel, que tinha comida na boca, olhou para mim e quase desatamos a rir.
Mau! O que é que se passou?-perguntou autoritariamente o Xavier.
O Daniel engoliu em seco.
Nada Xavier! O que é que poderia ter acontecido?-respondeu o Daniel mais uma vez atrapalhado mas a tentar disfarçar.
Não sei.
A minha mãe fitou-me com um olhar desconfiado mas delicado.
Alguém quer fruta para a sobremesa?-perguntou a mãe.
