6. O Caráter da Revelação Espírita

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    Aproveitando as informações encontradas na apostila do ESDE, elaborada pela Federação Espírita Brasileira, iremos trazer para o nosso leitor qual é o caráter da revelação espírita.

De acordo com nosso entendimento, estas informações colhidas serão de enorme valia para o objetivo de nossa obra. Assim, a compreensão deste capítulo, em conjunto com os anteriores, será de extrema importância para o verdadeiro entendimento da Doutrina Espírita.

Assim, de acordo com as informações contidas nessa referida apostila, podemos encontrar o seguinte:

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”

Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo).

“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e porque está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.”

Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)

O que ele revela:

·         Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.

·         Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.

A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base Kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.”

Bezerra de Menezes

“Ele não proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia, a todos, de ponto de ligação”

“Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões, e os velhos, sonhos”

(Atos, cap. II, v. 17,18).

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê nem o conhece”.

(João XIV: 16 e 17).

            “Definamos primeiro o sentido da palavra revelação. Revelar, do latim revelare, cuja raiz, velum, véu, significa literalmente sair de sob o véu e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. (...)”.

“A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. Revelar um segredo é tornar conhecido um fato; se é falso, já não é um fato e, por consequência, não existe revelação. (...)”. O caráter essencial da revelação divina é, pois, o da eterna verdade. Toda revelação eivada de erros ou sujeita à modificação não pode emanar de Deus.

“O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo, como este partiu das de Moisés, é conseqüência direta da sua doutrina. À ideia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço, e, com isso, precisa a crença, dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade à ideia. Define os laços que unem a alma ao corpo e levanta o véu que ocultava aos homens os mistérios do nascimento e da morte. (...)”.

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