PART 21 - SHOW ME THE MAN THAT YOU ARE, ERICK

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 Seguimos pra uma boate que ficava no centro da cidade. De longe notava-se o nome da boate acompanhado de luzes rosas ao redor. Não demoramos muito pra entrar já que a fila estava pe quena. Diferente de como estava o local lá dentro. Tocava "No Promises" e aquelas pessoas cantavam e pulavam enfurecidamente. Quase não se dava pra mexer sem que seu corpo se chocasse com de alguém. Estava difícil respirar no lugar que a Clara decidiu ficar só pra olhar pro garoto que ela queria. Então resolvi ir até o bar pegar algo pra beber. 

—  Boa noite, O que vai querer? — perguntou o barman de cabelos escuros e de um sorriso encantador.

—  Estou precisando me animar, O que me sugere?

—  Tenho a coisa certa pra você. Calma aí. 

  Logo a minha bebida estava pronta. Era muito boa, mas tenho que confessar que era muito forte comparado ao que já havia bebido em toda minha vida. A cada gole aquilo me queimava por dentro. Me sentei em uma das três cadeiras que ficavam em volta do balcão do bar e comecei a notar as pessoas. De inicio não notei ninguém conhecido, até que meus olhos fitaram o Erick, mas ele não estava sozinho, estava acompanhado, muito mal acompanhado. Por ninguém mais, ninguém menos que Raquel. Vaca. Como ele tem coragem de sair com essa vagabunda?

 Voltei a chamar o barman e pedi outra bebida igual a que estava tomando. Logo ela estava surtindo efeito e eu estava levemente bêbado. Depois de duas doses de tequila decidi procurar por Clara. Me bati em algumas pessoas, elas reclamavam, mas o som estava tão alto que nem conseguia ouvir. Andei por todo o ambiente e nada de Clara, provavelmente tenha conseguido o que ela queria. Voltei pro bar e pedi outra bebida. Já iria pagar pela bebida e fui interrompido. 


— Deixa que pago essa pra você. — disse Júlio ao abrir a carteira e entregar uma nota ao barman. 

— Oi professor. Não precisava pagar. Quer um pouco? — dei meu copo em sua mão, ele apenas cheirou e me devolveu.

— Isso parece está muito forte, não acha?

— Sei lá. Vamos dançar? Eu estou aqui sentado já faz um tempo, não conheço ninguém, ainda bem que você apareceu. Minha salvação.  

 Maldita hora em que decidi dançar. Onde eu estava era o mesmo local onde o Erick se encontrava. Ele dançava feito um louco com aquela cadela. E como assim, ele nem gosta de dançar. A cada passo que ele dava me tocava. Já estava ficando chato aquela situação. Ele não me respondia, mas queria ficar me tocando? Vai entender. Com o passar da noite a bebida já havia tomado conta de mim, eu dançava me insinuando pro meu professor, beijava seu pescoço. Erick não parava de olhar. Senti um dos braços de Júlio por toda a minha cintura me puxando pra um beijo, não pestanejei e permiti que ele me beijasse. 

— O que você pensa que está fazendo? Me solta, Erick. —falei tirando a sua mão do meu braço.
—  Você está me provocando. Ficar com nosso professor, sério? 

—  Na verdade ele não é mais nosso professor, more. 

— Odeio quando você bebe. Vem, vou te levar pra casa.

— Não vou a lugar nenhum com você. Vai lá ficar com a Raquel. Além do mais eu vim com a Clara. 

— Ela está ocupada. E é impressão minha ou você está com cíumes da Raquel? — perguntou ele enquanto segurava no meu braço me levando pra saída. 

— Você quem ficou do Júlio. 

 Ele me deixou encostado em uma grade que separava a fila da pista a do camarote e foi até a rua procurar um táxi. Logo achou um e me apoiou em seu corpo. Erick não pediu o táxi rumo a minha casa, mas sim a dele. Assim que chegamos ele me levou até o seu quarto e me despiu pra que eu fosse tomar banho. Notei que sua mãe não estava em casa. Eu estava com uma vontade enorme de vomitar, corri até o banheiro com Erick atrás de mim me perguntando se estava tudo bem.

—  Estou. Me deixa. 

—  Vem, vou te dar banho.

—  Quer me ver pelado é?

—  Para com isso. Não tem nada aí que eu já não tenha visto. —  disse ele tirando a sua roupa, ficando apenas de cueca.

—  Cueca bonita. — que corpo maravilhoso era o de Erick. Meu Deus. 

 Falei aquilo sem nem pensar. Erick nada disse, apenas me colocou dentro do box e ligou o chuveiro. Passava sabonete por todo o meu corpo. Ele estava tão perto. Não resisti e o beijei. 

—  Para. Já te disse pra não fazer mais isso, não enquanto não souber o que quer.  
—  Eu sei o que quero agora. Quero transar com você.
—  Você só está falando isso porque está bêbado.

—  É isso mesmo, o Erick que conheço negando fogo? Pra que serve isso? — levei minha mão ao seu pênis.

—  Não quero fazer isso. Não pra depois dizer que me aproveitei.

—  Não vou dizer isso. Me mostre o homem que você é.

 Puxei Erick pra outro beijo, e diferente do anterior ele retribuiu a este. Não era mais o beijo daquele menino apaixonado, era um beijo quente, selvagem. Mesmo estando completamente molhados havia fogo em nosso corpo. Me abaixei pra tirar a única peça de roupa que havia ali, a cueca de Erick. Ele me olhava com desejo e uma mistura de medo. Seu membro estava completamente duro, sem mais delonga abocanhei tudo, o que fez com que Erick fosse a loucura. Ele gemia e todo o seu corpo tremia. Voltei a beijá-lo pra que ele não ejaculasse logo, mas Erick não conseguiria mais esperar. Virou-me de costas pra ele, fazendo com que meu corpo se chocasse com a parede e em seguida penetrou-me. Era estranho e ao mesmo tempo muito bom sentir Erick dentro de mim. Ele me estocava com cuidado. Foi assim durante toda a noite. 


𝙼𝙴𝙼𝙾𝚁𝙸𝙴𝚂 (𝚁𝙾𝙼𝙰𝙽𝙲𝙴 𝙶𝙰𝚈)Where stories live. Discover now