Capitulo 4 - Como se isso quisesse dizer alguma coisa.

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Olá!! Primeiro queria pedir desculpas pela ausência, mas com a faculdade foi mesmo impossivel fazê-lo. A partir de agora todas as Quartas Feiras haverá capítulo, por isso adicionem a história às vossas bibliotecas. 

Queria também agradecer ao perfil @romancebr pela Menção Honrosa no desafio. Foi sem dúvida uma honra ver o meu trabalho reconhecido. 

Gostaria de vos pedir para visitarem o meu blogue, a-lilianaraquel.blogspot.com (em link externo) é um blogue de livros, música, filmes, e muito mais, passem por lá sigam e metam like também na página do facebook!

A Foto acima é da Jéssica a atriz Alba Rico. Podem conhecer melhor as personagens de todas as minhas histórias no meu tumblr (link no meu perfil), e também conhecer os meus novos projetos. 

Para quem ainda não reparou a minha foto de capa aqui do Wattpad são capas de histórias, e as que não são conhecidas são das minhas futuras histórias por aqui, por isso estejam atentos. 

Por fim, que já me estou a alongar demasiado, tenho feito capas para escritores aqui no wattpad, no meu perfil está um link com as que eu fiz para as minhas histórias e para terceiros, se quiserem pedir é só mandar mensagem. 

Não se esqueçam de votar e comentar, gosto sempre de saber a vossa opinião!

Beijos & Boas Leituras!

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- O que tu precisas é de um namorado! – Exclamou a Catarina. Para ela eu andava chata demais, e isso significava obviamente (só para ela) que era falta de homem.

- Pode ser agora com os caloiros, saque algum! – Exclamou a Cláudia, juntando-se à festa. Duas contra mim, fantástico.

- Só se for o meu afilhado que arranje me arranje um neto todo jeitoso. – Alinhei. Afinal se não podes com ela, junta-te a elas.

- A minha já tem dois debaixo de olho. – Contou a Cláudia.

- Que Safada! – Brincou a Catarina.

Era a época favorita do ano, apesar de as aulas estarem novamente a começar, era sinal que haveria uma nova fornada de jovens na faculdade, e também na cidade. Era o nosso, em princípio, último ano, e o entusiasmo era ainda maior.

- Então meninas, do que se fala? – Entrou o Miguel no meu quarto.

- Homens. – Respondi.

- Ótimo assunto! Estavam a enaltecer a minha beleza e masculinidade? – Perguntou, sentando-se na minha poltrona.

- Não, a última é que não de certeza. – Respondeu a Catarina encolhendo os ombros.

- Quê? – Perguntou ofendido.

- Sim, ouviste bem. – Confirmou a Catarina, fazendo-nos rir.

- Só para que saibas, iniciei hoje uma nova relação. – Contou, deixando-nos de boca aberta.

- Com o homem, foi? – Provocou a Cláudia.

- Não com uma mulher. – Respondeu suspirando.

A Cláudia olhou instantaneamente para mim, e eu para ela. Foi um choque para mim, éramos os melhores amigos e ele nem tinha comentado que andava a sair com alguém. Isso não é o pior. Pois na realidade não era, o problema é que eu tinha admitido à pouco tempo a mim mesma que estava apaixonada pelo meu melhor amigo, e finalmente quando me tinha decidido a declarar-me, ele estava com outra pessoa.

- Parabéns. – Falei, forçando um sorriso.

- Quem é a desgraçada? – Perguntou a Catarina rindo-se.

- Beatriz Mendes. – Respondeu, fazendo a minha boca formar-se num grande "O". Tinha que ser aquela?

A Beatriz era a presidente do Núcleo de Estudantes de Economia, mostrava a sua simpatia nas fotos do Facebook, mas na realidade ela estava longe de existir, pelo menos para as pessoas de quem ela não gostava. Tinha feito um trabalho com ela logo no primeiro ano, e foi sem dúvida o pior grupo de trabalho que alguma vez tive em 14 de escola.

- Sério? Como é que passaste no teste? – Perguntou a Catarina, tentando tirar nabos da púcara.

- Ela é uma excelente pessoa. – Começou. – Eu estou no núcleo, e numa das atividades estivemos juntos, e conversa puxa conversa e pronto. – Explicou.

- Já andam nisso há quanto tempo? – Perguntei.

- Cerca de 2 meses. – Respondeu.

- Obrigada por partilhares connosco a tua vida. – Murmurou a Cláudia, fazendo-me rir. Consegue sempre ler os meus pensamentos.

- Não sejam assim, nunca calhou em conversa. – Desculpou-se.

Esfocei mais um sorriso, e continuei, dia após dia, a sorrir, à procura de um novo amor, mas era difícil esquecê-lo.

***000***

Faltam 2h para o casamento...

Tinha-se instalado um silencio constrangedor no quarto. Apenas estávamos a olhar um para o outro, calados. Acho que ele acreditava que estávamos a falar através da mente, mas não isso nunca resultou.

- Agora que me estou a lembrar, não ias ser pai? – Perguntei. Tinha sido das poucas novidades que sabia dele após o nosso afastamento, também uma das grandes facadas nas minhas costas, e por fim o arrumar de um assunto de vez.

- E sou. – Respondeu, baixando a cabeça.

- Então o que estás aqui a fazer? Não devias estar com a tua família? – Perguntei, na esperança que ele fosse embora. Era mais fácil fazer aquilo com ele bem longe de mim.

- Eu apenas tenho um filho, não sou casado. – Falou, mostrando-me o anelar esquerdo, que estava vazio. Como se isso quisesse dizer alguma coisa.

- Isso não quer dizer nada. – Respondi, tentando mostrar desinteresse.

- Eu nunca me casei, Jéssica, só o faria com a mulher que realmente amo. Só que essa vai-se casar hoje. – Respondeu, olhando-me nos olhos, e aproximando-se cada vez mais de mim. Engoli em seco, eu tinha que casar, mas com ele ali, estava a tornar-se insuportável.

- Tens de ultrapassar, tal como eu fiz. – Respondi, afastando-o de mim.

- Realmente fizeste-o? – Perguntou. Notei uma ponta de esperança no seu olhar, a questão era que até à uns momentos atrás eu acreditava que o tinha esquecido, mas depois de o voltar a ver, ali tão perto de mim tinha as minhas dúvidas. – Diz-me nos meus olhos que me esqueceste, que já não me amas, e eu desapareço daqui neste mesmo instante. – Provocou.

Eu tinha de o fazer, só me faltavam as forças para isso. Forças para mandar embora o amor da minha vida. 

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