VENTO

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VENTO

Ouvi do vento hoje

sinfonia das mais belas,

sintonia diferente,

um uivo

um silvo,

um silêncio intermitente,

que insistia em desabafo

dizer onde ela fora.

Então flanavam em mim

notas musicais quais

nódoas residuais

que escreviam em frágeis

sopros todo o amor

sentido, sussurrado,

sorvido e murmurado

sem pecados.

Joguei à brisa todo

pensamento, qualquer

emolumento porventura

conquistado,

sem chance de impedir

que o hálito fresco me varresse

para a frente,

sob o sol puro da manhã.


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