[...] Eros se levantou da cama e me perguntou se eu não estava com fome. Eu respondi-lhe que não e pedi para que me levasse para casa. Eu precisava demorar-me a frente de uma folha de papel e escrever. Desde que fui tomada pelo meu desejo compulsivo de viver e de ser eu, a minha dialética lírica estava latente. Eu precisava vazar tudo que era literatura de mim. Precisava me entregar a poesia como me entregava ao homem. [...]
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Epicuro em meu jardim [DEGUSTAÇÃO]
RomanceA vida às vezes nos põe no poço, abrindo feridas que parecem nunca cicatrizar. Foi assim com Hedonê, que, após perder o grande amor da sua vida, foi abraçada pela tristeza a ponto de perder o único tesouro capaz de salvá-la. O nome do tesouro? A...