Amor Doentio - Concluído

Tormenta Parte II

-Não importa o que você diga Scott, nada mudará o que você fez no passado, ou erros que fez no presente e posso afirmar isso quando vi o que você fez com aquelas pobres moças. Você não tem pena de ninguém, apenas mata e não consegue sentir nenhum tipo de rancor por isso, você é um monstro! Nunca mais me procure, de você quero distância! Idiota fui eu, de cair em suas palavras "bonitas" e esquecer desse seu verdadeiro "eu" doentio. Adeus Scott!
Ele tentou se aproximar de mim e eu simplesmente me esquivei dando passos para trás. Então corri em direção ao carro de Aaron, fiquei ali a chorar, quando derrepente senti uma grande dor, que perfurava as minhas costas, do que poderia ser uma lâmina, atravessou em cheio entre as minhas costelas, me virei quando levei um susto ao ver quem me atacou com tamanha covardia.
-Ashley P-por que tamanha c-covardia? O que eu fiz para você?
-Você sua tola, entrou em meu caminho roubando Aaron de mim! Sabe como foi vergonhoso para mim ter que cancelar todo aquele casamento? Não conserteza não sabe! Então a farei sentir isso, do modo mais doloroso. Com muito prazer! Não sabe como sonhei com esse momento, e como um sonho finalmente se concretizando. Planejei isso à meses, a sensação de estar fazendo isso com você e prazerosa. Mais sinto um pouco de pena de ver você assim, agonizando enquanto seu sangue escorre pelas minhas próprias mãos, pobre coitada foi você de ter atravessado o meu caminho, sem pensar nas consequências. Se Aaron não for meu, não será de mais ninguém!
Fui me agachando aos poucos no chão enquanto sentia o meu sangue escorrer por todo meu corpo. Ela então tirou o punhal das minhas costas e enfiou em minha barriga, enfiando seu cabo até o fim, sem dó.
Soltei então um grande grito.
Ela tirou novamente, só que agora gargalhava, apontando para o meu peito. Quando ia fazê-lo novamente, Scott segurou seu pulso, ela então virou-se para encara-lo, quando ele pegou pelo seu pescoço delicado e o quebrou sem nenhum esforço, pude ouvir até o estalo do osso se quebrando, então ele a arremessou em um arbusto.
Sentia uma dor terrível que passava por todo meu corpo, simplesmente me joguei no chão bruscamente, não conseguia mais ter controle sobre o meu próprio corpo, olhei ao meu redor aonde agora se encontrava Aaron  e Scott agachados ao meu lado, desesperados falavam entre si como se fossem amigos de longa data. Minha vista já se escurecia e ficava cada vez mais turva.
Então Aaron me pegou no colo calmamente, do que não adiantou nada pois não pude conter um gemido quando ele bateu a mão sobre o meu ferimento que havia nas costas.
-D-desculpa meu amor, mais por favor tente ficar consciente até chegarmos ao hospital. Por favor apenas resista, fique comigo Hazel, não me deixe. Não sei se aguentarei perdê-la novamente.
Então Scott apareceu sobre o seu ombro.
-Não nós deixem, eu amo você meu anjo. O que farei da minha vida? Sem você nela? Você me faz ter vontade de ser uma pessoa melhor, eu prometo se você se esforçar para sair dessa, eu serei esse homem que você sonha. Mas P-por favor tente ficar acordada.
Com a voz fraca e antes de desmaiar em um sono profundo, da onde talvez não poderia mais voltar tive tempo de responde-los.
-T-talvez isso seja melhor para ambos , agora não farei vocês sofrerem por minha culpa, Ashley fez um favor para vocês.
Senti então muito sangue escorrendo pela minha boca, então comecei a me engasgar com ele, senti meu coração quase  parando e uma paz enorme atravessar o meu corpo, observei os homens da minha vida, que me olhavam assustados. Em suas faces pude ver dor, remorso e muita angústia, choravam tanto que pude ouvilos soluçar enquanto me chacalhavam e gritavam para que ficasse consciente, o que estava ficando quase impossível.
Então me colocaram sobre a grama úmida, Scott pegou um dos meus braços, olhando fixamente para o meu pulso, enquanto Aaron se aproximava do meu pescoço e ambos morderam ao mesmo tempo, senti uma grande formigação passar por todo o meu corpo, então gritei. Eles então finalmente pararam.
Aaron passou a mão sobre o meu rosto e disse baixinho.
-Eu sei o quanto é ruim essa sensação, mas não tivemos escolha. Ou isso ou ter que viver uma eternidade na esperança que você volte.