Capítulo 16: DIVULGANDO A DEVOÇÃO DA DIVINA MISERICÓRDIA

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"Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar.
Tu não podes te omitir, desculpar-te ou justificar-te.
Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo:
a primeira é a ação,
a segunda a palavra
e a terceira a oração.
Nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova irrefutável do amor por Mim.
É deste modo que a alma glorifica e honra a Minha misericórdia"
(Diário, 742).
"...mas escreve-o para muitas almas que às vezes se preocupam por não possuírem bens materiais, para com elas praticar a misericórdia.

No entanto, tem um mérito muito maior a misericórdia do espírito, para a qual não é preciso ter autorização nem armazém e que é acessível a todos.
Se a alma não praticar a misericórdia de um ou outro modo, não alcançará a Minha misericórdia no dia do Juízo"
(Diário, 1317).

"...faz o que está ao teu alcance pela divulgação do culto da Minha misericórdia.
Eu completarei o que não conseguires.
Diz à Humanidade sofredora que se aconchegue no Meu misericordioso Coração, e Eu a encherei de paz (...)
Quando uma alma se aproxima de Mim com confiança, encho-a com tantas graças, que ela não pode encerrá-las todas em si mesma e as irradia para as outras almas.

As almas que divulgam o culto da Minha misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho..."
(Diário, 1074-1075).

"Aos sacerdotes que proclamarem e glorificarem a Minha misericórdia darei um poder extraordinário, ungindo as suas palavras, e tocarei os corações daqueles a quem falarem"
(Diário, 1521).

NOVA CONGREGAÇÃO

Irmã Faustina procurava compreender o plano divino da fundação de uma nova congregação.
Nessa intenção oferecia a Deus muitas orações e sofrimentos.
Em junho de 1935, em Vilnius
(Lituânia), anotou:
"Deus está exigindo que haja uma Congregação que proclame ao mundo a misericórdia de Deus e que a peça para o mundo"
(Diário, 436).

"Desejo que haja uma tal Congregação"
(Diário, 437).

"Hoje vi o convento dessa nova Congregação.
Amplas e grandes instalações.
Eu visitava cada peça sucessivamente. Via que em toda a parte a providência de Deus havia fornecido o que era necessário (...).
Durante a Santa Missa veio-me a luz e uma profunda compreensão de toda essa obra, e não deixou em minha alma qualquer sombra de dúvida.
O Senhor deu-me a conhecer Sua vontade como que em três matizes, mas é uma só coisa.

O primeiro: Que as almas separadas do mundo, arderão em sacrifício diante do Trono de Deus e pedirão misericórdia para o mundo inteiro...
E pedirão a bênção para os sacerdotes e, por sua oração, prepararão o mundo para a última vinda de Cristo.

Segundo: A oração unida com o ato de misericórdia.
Especialmente defenderão do mal
as almas das crianças.
A oração e as obras de misericórdia encerram em si tudo que essas almas devem fazer; e na sua comunidade podem ser aceitas até as mais pobres, e, no mundo egoísta, procurarão despertar o amor, a misericórdia de Jesus.

Terceiro: A oração e as obras de misericórdia não obrigatórias por voto, mas, pela realização, as pessoas possam participar de todos os méritos e privilégios da Comunidade.

A este grupo podem pertencer todas as pessoas que vivem no mundo.
O membro deste grupo deve praticar ao menos uma obra de misericórdia por dia, mas pode haver muitas, pois cada um, por mais pobre que seja. (...) existe uma tríplice forma de praticar
a misericórdia:

a palavra misericordiosa —
pelo perdão e pelo consolo;

em segundo lugar — onde não é possível pela palavra, oração — e isso também é misericórdia;

Diário de Santa FaustinaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora