She love me... But she hate me (Niall Horan Fanfiction Português)

Capitulo 30

Este capitulo vai ser um pouco triste :cc

-Niall?

-Sra. Jane! - eu sorri.

-Oh meu querido, que fazes aqui? - a sra. Jane perguntou.

-Eu tive que voltar... Tive uns problemas em Londres - respondi.

-A Emily não me disse que vinhas, como estás?

-Estou bem, e a sra?

-Oh Niall, já está na hora de me tratares por Jane apenas.

-Ok, eu vou tentar, mas sabe que eu não estou habituado - sorri novamente.

A Jane é a mãe da Emily, ela era amiga da minha mãe e é como se fosse minha tia ou coisa do género. É uma senhora de quase 50 anos mas com muita genica.

-Niall? - ouvi um gritinho e olhei para o local de onde ele veio.

-Emily! - eu disse.

Não tive tempo sequer de reagir porque ela saltou logo para o meu colo como fazia quando eramos mais novos.

-Tive tantas saudades tuas Nih - sussurrou perto do meu pescoço.

-Eu também tive muitas saudades Em - disse-lhe.

-Emily, larga o rapaz! - Jane disse-lhe.

-Peço desculpa mãe, se já não via o meu melhor amigo à um mês - rimos.

-Vá Niall, entra e deixa as tuas coisas no quarto de hóspedes. - disse Jane.

-Nem pensar! O Nih vai dormir comigo, não vais Niall?

-Claro! - sorri-lhe.

Antes de ir para Londres, todos os fins de samana dormiamos em casa um do outro e dormiamos juntos. O pior é que os pais da Emily chateavam-se connosco por serem 3h da manhã e nós ainda nos estarmos a rir de alguma coisa.

Subi as pequenas escadas que davam acesso ao andar de cima e fui em direção ao quarto que eu já conhecia bem. O da Em.

Pousei a minha mala ao pé da parede ao lado do armário e vi a Emily à porta.

-Vamos dar uma volta Niall! - ela disse.

-Ok - sorri.

-Assim aproveitas e contas-me o que aconteceu..

Assenti e sai-mos.

Depois de passar-mos duas casas olhei para o lado esquerdo e lá estava, aquela casa onde eu tinha sido feliz, a minha casa... Não aguentei e lágrimas escorreram pela minha cara. Como eu tinha saudades de estar com os meus pais no jardim, eu dentro da casa na árvore, o meu pai a fazer o churrasco e a minha mãe a dar-me sermões por eu estar a baloiçar nos ramos... Os meus pais. Tenho tantas saudades deles.

Quando penso que se não fosse eu eles ainda podiam estar aqui... Maldito a hora em que me chateei com a minha mãe... Porque é que tinha que acontecer o que eu menos esperava...

Lembro-me como se fosse ontem. Foi no dia 2 de Junho.

#Flashback#

-Niall?

-Deixa-me em paz! - gritei.

-Porque é que nunca fazes o que te dizemos? - gritou também.

-Porra, deixem-me ser livre um bocado... - sai de casa batendo a porta com força.

Estava no parque, ao lado do lago e o meu telemóvel vibra.

-Emily?

-Niall? Onde estás? - quase gritou.

-Calma Em, estou no parque.

-Volta para aqui! A tua casa incendiou e os teus pais estão lá dentro junto com o teu irmão, a tua cunhada e o teu sobrinho.

-O quê?

-Os bombeiros ainda não os conseguiram tira-los, vem para aqui depressa. - desligou a chamada.

Olhei à minha volta e via-se fumo vindo de uns quarteirões à frente. Oh não...

Corri o mais que consegui naquele momento, as minhas pernas tremiam, as mãos suavam, as lágrimas caiam pela minha cara.

À entrada da rua já se viam os carros dos bombeiros, a policia, e o INEM em frente a minha casa. Corri novamente, encontrando a Sra. Jane mesmo em frente ao meu portão a chorar.

-Por favor Em, diz-me que eles já sairam de lá de dentro. - eu disse-lhe assim que cheguei à sua beira.

Ela baixou a cabeça com as lágrimas a cairem também e isso bastou para perceber que os meus pais corriam perigo. Nesse momento ouviu-se um choro de um bebé dentro de casa. Theo.

-THEO!!! - gritei e comecei a correr em direção à porta de minha casa.

-Pare, não pode entrar - disse um bombeiro que me agarrou, impedindo-me assim de entrar.

-Mãe! Mãe responde-me - gritei - Pai!! Greg!! - continuei a tentar que alguém me respondesse.

Ouvi um grito e uma grande explusão veio a seguir. Fiquei paralisado a olhar para a enorme quantidade de chamas agora existentes. Este foi o fim.

-Nããããããããããooooooooooooo!! - cai de joelhos no chão.

#Flashback#

A casa continuava igual, apenas com algumas paredes pretas por causa do fumo, sem telhado, o jardim com as árvores completamente queimadas. A culpa foi minha. Logo a seguir a policia informou-me que o incendio começou na cozinha, por isso é que a culpa foi minha. Eu discuti com a minha mãe quando ela estava a fazer o jantar, de certeza que se enervou por minha causa e dai nasceu o incendio. A explusão aconteceu quando as chamas chegaram à parte de trás da casa, onde se encontravam algumas garrafas de gás. Pelo que sei, o meu pai estava com a minha mãe a tentar apagar o fogo, enquanto o meu irmão estava com a Denise e o Theo no andar de cima. Theo. Aquele bebé de olhos azuis como os meus... Não acredito que o meu sobrinho, um bebé ingénuo sem culpa de nada dos meus problemas, morreu por minha causa.

Este capitulo está mesmo triste :cc quase chorei a escrevê-lo. :cc Quero comentários ok? :)

18 votos neste capitulo por favor :33 

#Lúú