Cap47

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Não Revisado.

- Esta tudo bem agora - fala baixinho alisando o meu cabelo com a suas mãos e beija a minha cabeça.

Como não gostar desse homem, eu o amo e disso eu tenho a plena certesa. O meu rosto contra o seu peito, sentir o seu cheiro de homem, sentir os seu braços ao redor da minha cintura.

Ah como eu amo esse homem.

Olho para cima e encaro os seu lindos olhos castanhos claros, ele abri um lindo sorriso.

- SOLTA ELA!! - grita uma voz carregada de ódio.

Eu e o Josh nos viramos e o que vejo congela o meu corpo, o Caleb esta com uma arma nas mão apontada para a nossa direção.

Os seus olhos são puro ódio.

O Josh me proteje ficando na minha frente.

- Caleb baixa a arma - diz calmo - Você estas sercado, então baixa a arma - o Josh tenta se aproximar do Caleb.

- Um passo e eu meto uma bala no meio da sua testa - um sorriso sombrio cresce nos labios do Caleb.

Um homem, que acho que é da policia se aproxima do Caleb por trás.

- Caleb - o Josh tenta o destrair - Não precisa acabar assim - fala calmamente tentando tirar a arma que esta na sua cintura.

Foi tudo muito rapido, o Caleb percebe que o Josh estava a tentar tirar a arma da cintura e o barrulho de tiro me faz sair de trás da barreira do corpo do Josh o empurrando para a minha esquerda.

Uma dor invade o meu corpo a minha respiração esta acilerada, sinto a humides do chão naquele final de tarde, o céu parece mais perto dos meus olhos, o azul do seu me trás boas lembranças, sinto o sabor metalico do sangue na minha boca, e os meus olhos querem fechar, mais eu não quero dormir e não acordar mais.

Sinto o meu corpo a ser puxado, e encaro os lindos olhos acastanhados do Josh e me perco em lembranças, os meus olhos são tomados por uma escuridão confortavel e aconchegante.

- Clenirah acorta - uma voz fraca bem no fundo daquela escuridão me chama.

Mais eu já mergulhei na escuridão e não consigo voltar para a luz que se afasta.

As sombras me puxam para longe da luz, o meu corpo esta frio e ao mesmo tempo quente, o meu coração bate tão devagar que tenho medo que ele pare e me deixe sair do mundo dos vivos, mais se isso acontecer quero ser um anjo sim um anjo para protejer quem eu amo.

A vida não existe sem a morte, as sombras não existem sem a luz, por isso quando a luz acabar as sombras também acabam.

***

•Josh Parker •Narrando.

Quando recebe a noticia da morte dos meu pais, o meu mundo caiu, eu não sabia se chorava ou gritava.

A morte nunca foi um assunto bom para mim, eu perde a minha familia por sua culpa, ver a minha mãe naquele cachão foi a coisa mais triste da minha vida, ela parecia tão feliz que me bateu uma raiva tão grande que destrui a metade da casa, como ela poderia estar feliz em nos deixar, em me deixar triste e maguado.

Quando eu pensei que ficaria tudo bem foi quando a morte bateu a minha porta novamente para avisar que eu não tinha mais familia, eu era tão proximo da minha irmã que nunca pensei que ela me deixaria sozinho nesta batalha contra a morte, mais ela me deixou, eu não tinha mais lagrimas para chorar.

Aqui estou eu novamente com a mulher da minha vida em meus braços, o tiro acertou uma das suas costelas o sangue que sai da sua boca me deixa em choque.

- Clenirah acorta - falo quando vejo ela a fechar os seus olhos.

- PORQUÊ DEUS - grito sentindo todas as forças do meu corpo me abandonarem.

Abraço o seu corpo, sentindo o que é a dor da perca novamente, sentindo o meu coração acelerar.

O barulho da Ambulância me deixa mais revoltado com a vida.

- Porquê? - pergunto baixinho - Esse tiro tinha que ser para mim - falo sentindo as lagrimas escorrerem pelo meus olhos.

Os paramedicos vem na nossa direção com a maca, eles tiram a Clenirah dos meus braços, e sinto um vasio no meu peito.

Olho para a maca e o meu coração se aperta.

Vou com a Ambulância para o hospital, chegamos no hospital e levaram a Clenirah pra a sala de sirurgia.

Já liguei para todos os amigos da Clenirah, a Nata disse que vai voltar para ficar com a sua irmã, estou sentado no banco de espera.

Vejo a Khim vir na minha direção e me abraça.

- Sinto muito Josh - diz com a voz carregada de pena.

Eu não gosto que sintam pena de mim.

- ENTÃO NÃO SINTA - grito com raiva e a empurro para longe.

- Josh...

- NÃO KHIM, EU NÃO QUERO A TUA PENA - grito e vou para a saida do hospital.

Paro um taxi, e vou a caminho do meu estudìo.

Pago a corrida e entro no predio de dois andares, vou para a geladera e pego uma garrafa de vodga.

Odeio que sintam pena de mim.

Continua...

Erro e mais erros.
Desculpa e beijooss.
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@Lady_Forlanye.

OBCECADO - Desconhecido [COMPLETO]Where stories live. Discover now