Deus! Não Tire-a de Mim

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Capitulo 58 | Dean / Liz

Dean

- Vai ficar tudo bem... – seguro a mão de Luíza enquanto ela é levada na maca pelo corredor da clinica. - Vai dar tudo certo meu amor... – digo escondendo toda minha angustia. – Só não me deixe... – sussurro. – Por favor...

- O senhor não pode continuar daqui. – ouço umas das enfermeiras avisar antes de passar pelas portas duplas da emergência.

Aquela era a pior coisa que eu poderia ouvir naquele momento. Paro e a mão de Luíza escapa da minha.

Fico no mesmo lugar me sentindo um inútil por não poder fazer nada

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Fico no mesmo lugar me sentindo um inútil por não poder fazer nada.

- Por favor, Deus! – sou tomado pelo desespero. – Não tire-a mim!

***

Desmorono na cadeira da pequena sala de espera da emergência. Curvo para frente com ambas as mãos na cabeça. - Devia ter algo que eu pudesse fazer. Ficar aqui parado não perece ser o certo!

As últimas palavras que havia dito á Luíza ecoam incessantemente em minha cabeça. – olho para o corredor por onde a levaram agora vazio. O medo que eu estava sentindo era quase enlouquecedor.

Se algo acontecer á eles, eu nunca vou me perdoar. – balanço a cabeça desolado. – Nunca!

- Dean... – alguém toca meu ombro. – Filho.

Olho pra cima e vejo Nana. Levanto e nos abraçamos fortemente.

- Estou com medo, Nana. – suspiro pesadamente.

- Eu sei. – diz acariciando minhas costas. – Eu também estou. – se afasta e nos olhamos. – Mas vai ficar tudo bem.

- É tudo culpa minha! – volto a despencar sobre a cadeira.

- Tenta ficar calmo! – se senta na cadeira ao lado e toca meu ombro. – Luíza é forte! Vai acabar tudo bem. - ela também sofria.

- Se não tivesse agido feito um idiota, se eu tivesse me controlado... – atropelo as palavras. - Eu a machuquei, feri seus sentimentos... – digo entredentes. – Quando eu a vi... – baixo a cabeça para minhas roupas avermelhadas pelo sangue. – Todo aquele sangue, esse sangue... Seu pedido de socorro...

- Me escuta! – toca meu queixo me fazendo fitá-la. – Luíza vai ficar bem, e com fé em Deus, o bebê também vai. – comprime os lábios segurando as lágrimas. – Precisamos ter Fé! Entendeu?

Assenti e ela deu um sorriso trêmulo me abraçando.

***

À medida que os minutos foram passando, nosso nervosismo e ansiedade só pioraram. Os minutos se tornaram horas, e a falta de informação começava a me enlouquecer.

A Gêmea Errada - O destino nos separou (PAUSADO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora