Capítulo 9

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(Harry POV)

"Porque Harry... Eu-" Louis começa e eu posso sentir meu coração bater fora do peito. A voz dele para subitamente e eu escuto um grande estrondo, como se tivesse jogado o celular.

"Louis? Você está aí?"

Ele não responde e a outra linha começa a apitar. Eu tiro o celular da minha orelha e encaro a tela curiosamente. Ele deve ter desligado na minha cara, eu acho. Sério Lou? Ele realmente precisa parar de desligar na minha cara. Está começando a me irritar.

Eu suspiro e lanço meu celular na parede, frustrado comigo mesmo.

Toda vez que estamos na detenção passamos um tempo maravilhoso junto e ele é um ótimo rapaz de se conversar. É como se eu pudesse ser meu verdadeiro eu envolta dele. Eu posso ser cem por cento Harry, e não como o cara que a escola me ver. O que me incomoda mais sobre Louis é que ele me quebrou de novo. Eu estava quase curado do meu problema, mas então ele teve que entrar na minha vida e me fazer questionar tudo.

Por que será que ele tem que ser tão malditamente perfeito?

Dor percorre minha mão quando meu punho soca na parede. Eu olho pra marca que fiz na parede com os olhos arregalados. A tinta branca está lascada e prejudicada.

Merda. Bem, é oficial. Meu pai vai me matar.

Eu olho para meu punho e começo a me amaldiçoar. Eu viro minha mão e olho para as juntas que se tornaram vermelho brilhante. Eu tento flexionar minha mão grande erro. Eu deixo sair um alto berro de dor e tenho que morder meu lábio pra evitar gritar.

Uma empregada, cujo nome eu não consigo lembrar no momento, abre a porta e olha pra mim. Eu a observo enquanto seus olhos azuis são atraídos pra minha mão e ela cobre a boca com sua mão pálida. O cabelo dela é ondulado e castanho e seu rosto manchado com sardas. Ela aparenta ter quase vinte ou por aí.

"Sr. Styles, o que você fez com sua mão? Eu escutei um barulho alto." Ela pergunta, correndo pro meu lado.

Ela alcança e acaricia minha mão na dela, "Ai! Isso dói!" Eu berro, puxando minha mão pra longe.

A empregada olha nos meus olhos e franze as sobrancelhas, "Me deixe te ajudar. Venha aqui." Ela diz, gesticulando que a siga.

Eu suspiro e relutante, a sigo para o meu banheiro. Ela fecha a porta e liga a torneira tirando varias coisas do armário de remédios.

"Sente. Agora." Ela diz, apontando com a cabeça pra privada.

Eu gemo, "Tá."

Eu abaixo a tampa da privada e sento encima dela, ela anda até mim e se ajoelha para olhar melhor minha mão. "Por que você fez isso?" Ela pergunta, correndo seus dedos delicadamente ao redor das minhas juntas vermelhas.

"Porque eu estava irritado." Dou de ombros, "Ai." Eu berro quando ela borrifa alguma coisa sobre meus cortes nas minhas juntas, "Isso arde!"

Detention [Larry Stylinson] (Portuguese Version)Where stories live. Discover now