Capítulo 8

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(Louis POV)

Alguma coisa começa a tocar, fazendo meu corpo se sacudir do meu sono sem sonhos. Ai. Eu lentamente levo minha mão a minha bochecha e acho pequenas protuberâncias por ela, seguido por uma picada dolorosa e entorpecimento. Mas que diabos?

Eu olho pra baixo e vejo que minha bochecha estava pressionada contra o teclado do laptop e eu caí no sono encima da minha escrivaninha enquanto trabalhava no musical. Como eu posso ter dormido no meu laptop? Eu estava acordado até tarde tendendo a dormir.

Eu olhei envolta de mim, tentando achar a origem do barulho que me acordou. Eu olho de relance pro meu celular, mas não está tocando. Eu olho o horário. São três da manhã.

Eu saio pro corredor e o som fica mais alto.

Eu acho o celular da minha mãe encima da mesa de café na sala, mas ela não está em lugar algum de se ver. Embora eu possa escutar seu ronco no quarto próximo. Eu atendo sem nem olhar o numero de chamada.

"Alô?" Eu pergunto, minha voz grossa de sono.

"Oi. Aqui é o oficial Jackson da estação de policia. A sra. Tomlinson está disponível?"

Eu olho de relance pro quarto dela e abro a porta que range, ela está absolutamente desmaiada na cama. Seu corpo está esparramado pelas cobertas e sua boca está entreaberta, deixando altos roncos escaparem. Eu fecho a porta de novo.

"Não, ela não está. Ela está dormindo. Mas eu sou o filho dela." Eu digo.

"Você pode dirigir?" Ele pergunta.

Eu hesito antes de responder, "Hm, sim. Eu não tenho um carro, mas posso dirigir o da minha mãe. Por quê?"

"Seu pai teve um acidente de carro." Ele diz.

Meu coração para por um segundo. Eu quase derrubo o celular.

"O-o que? O que aconteceu?" Eu pergunto.

"Ele estava dirigindo pela rodovia e nós achamos uma grande quantidade de álcool em seu sangue. Ele está numa condição estável, não se preocupe. Ele tem apenas algumas costelas quebradas e uns hematomas. Você sabia que ele saiu de casa sobre influencia de álcool?"

"S-sim. Mas isso acontece o tempo todo." Eu digo honestamente, pensando nas numerosas vezes que ele saiu de casa, bêbado.

"Poderia, por favor, acordar sua mãe e ir para o hospital? Lá tem algumas enfermeiras que podem falar com sua família sobre as suas opções. Possivelmente reabilitação?" Ele pergunta.

"O que?!" Eu quase grito.

"É só uma opção."

"Okay, okay. Eu estarei aí daqui a pouco. Tchau." Eu digo rapidamente, desligando o celular da minha mãe. Estou doentiamente preocupado com meu pai. Eu sei que ele está em condição estável, mas e se ele tiver que ir pra reabilitação? O que as garotas vão pensar?

Detention [Larry Stylinson] (Portuguese Version)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora