Goodbye, father

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We've said hello a million times
The hardest thing to do is say goodbye

Goodbye, Fifth harmony

Narrador on

— Então quer dizer que você é um lobisomem? - Hanna o respondeu com um tom irônico em sua voz.

— Isso mesmo. - O garoto a respondeu não entendendo o porquê da ironia.

— Fala sério Theo, lobisomens não existem.

— E como você explica meu rosto ter ficado daquela forma e meus olhos brilharem? - ele cruzou o braço esperando uma resposta.

Ela ficou em silêncio, olhou em seu celular e viu que já era tarde.

— Eu preciso entrar. - Theo concordou e deu espaço pra menina.

Narrador off

Caminhei até a entrada de minha casa e tirei minha chave da bolsa. Não olha pra trás Hanna, pensei comigo mesma e segundos depois eu olhei pra trás e vi aqueles olhos maravilhosos olhando para mim. Droga, me virei novamente e entrei na casa, fechei a porta e fiquei pensando um pouco no que tinha acabado de acontecer, lobisomens? Ele deve estar blefando. Subi as escadas e fui até meu quarto, coloquei minha bolsa em cima da cama e fui até o banheiro, tirei minha roupa e arremessei no cesto, abri o chuveiro e a água estava morna do jeito que eu gostava.
Depois do banho, enrolei a toalha em meu corpo, sai do banheiro, escolhi um pijama e logo já estava pronta pra ir dormir, mas eu não estava com nenhum pingo de sono depois do que tinha acontecido hoje. Sai do meu quarto e desci as escadas, sentei no sofá e liguei a televisão, tava passando "Invocação do mal" e eu resolvi sentar pra assistir. O filme estava quase no final e eu estava quase dormindo quando ouvi a porta se abrir, olhei pra ver e era meu pai.

— Está acordada ainda Hanna?

— Eu perdi o sono mas estava quase dormindo então acho que vou pro quarto. - sorri e fui até ele, dei um beijo em sua bochecha e disse boa noite.

Subi as escadas e fui ate meu quarto, deitei na cama e apaguei a luz.
Escutei um barulho de alguma coisa quebrando e vinha do quarto do meu pai, abri a porta e fui até lá, quando cheguei vi ele deitado no chão coberto de sangue.

— Meu deus, pai? Pai? O que aconteceu??. - disse chorando e me ajoelhando no lugar que ele estava.

— Hanna, ainda esta aqui, você precisa sair, vá para seu quarto e ligue para o Derek. - olhei para o lado e tinha um monstro de olhos brancos e dentes afiados.

— Vá logo Hanna, eu te amo. - me levantei e fui correndo pro meu quarto, fechei a porta e a tranquei, peguei meu celular e liguei para o Derek mas só dava caixa postal, a coisa estava batendo na porta quase a quebrando e eu não sabia o que fazer, até que a coisa entrou e estava cheia de sangue, ela veio até mim e eu cai no chão, ouvi um barulho muito alto, parecia até um rugido de leão, olhei pra trás e era aquela criatura igual o Theo mas tinha olhos azuis, a coisa pulou a janela e saiu.

— Hanna? Você esta bem? Vem eu vou tirar você daqui. - a criatura se transformou no Derek e de repente eu levei a sério aquela coisa de lobisomem e parece que Derek é um, ele veio até mim e eu olhei pra ele com lágrimas nos olhos.

— Meu pai. - levantei do chão e fui correndo até o outro quarto e meu pai estava lá ainda vivo no chão, implorando pela vida.

— Pai? Pai eu te amo, por favor fique comigo. - ele segurou na minha mão e sorriu.

— Você precisa.. Precisa ir com ele. - Papai olhou para o Derek e eu concordei.

— Cuida dela Derek, por favor, eu te amo filha. - ele parou de respirar e eu o abracei.

— Hanna, temos que sair daqui. - ele me ajudou a levantar e me tirou da casa, me puxou até o lado de fora e entramos em seu carro.

Derek on

Eu não devia ter deixado isso acontecer. Entramos no carro e eu dirigi rápido até o loft, estacionei o carro e olhei para o lado, Hanna estava dormindo, sai do carro e abri a porta do passageiro, peguei ela no colo e subimos até dentro do loft, coloquei ela em meu colchão e fiquei pensando no que fazer.

— Quem é essa?. - Olhei para trás e Peter estava sentado na escada.

— Hanna, filha do Argent.

— Uma Argent? E o que ela está fazendo com você?

— o Argent está morto. - Peter levantou e veio até meu lado.

— Foi um wendigo, ele me pediu pra cuidar da garota.

— Você devia levar ela de volta e deixar que a familia dela resolva.

— O que você está fazendo aqui? Vai embora Peter.

— Não precisa pedir duas vezes, não quero me meter nesse problema que agora é seu. - ele se virou e saiu do loft.

Sentei na cadeira e fiquei pensando no que fazer, certamente eu devia ligar pra Scott mas não hoje, quando Hanna acordar amanhã eu vou ter que contar para ela que aquilo tinha realmente acontecido.

Espero que estejam gostando, não esqueçam de votar na história e comentar o que está achando, isso ajuda muito gente então por favor ❤

Kisses ❤

Sweet Argent • Teen WolfOnde as histórias ganham vida. Descobre agora